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QUEM ERAM OS MAGOS QUE VISITARAM JESUS

QUEM ERAM OS MAGOS QUE VISITARAM JESUS

Como os magos souberam que a estrela que viram no céu era tão especial que partiram em uma longa viagem a camelo para apresentarem presentes ao futuro Rei? Espere um minuto! Quem lhes disse sobre o Rei? Além disso, aqueles homens nem mesmo eram judeus; eram pagãos, adoradores de Zoroastro! Como eles podiam saber algo sobre o recente nascimento do Messias judeu que tinha sido profetizado por tanto tempo? Quando avançamos 33 anos no tempo, vemos Jesus chorando pelo povo de Jerusalém, pois não o reconheceram como o Messias. Ele disse: "... Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação." [Lucas 19:42-44]. Mostraremos que Jesus tinha todo o direito de esperar que as pessoas soubessem quando Ele apareceria, pois esse segredo precioso tinha sido revelado ao profeta Daniel mais de 500 anos antes. A Profecia Mais Importante de Toda a Bíblia O fato de Daniel ser um funcionário graduado no governo babilônio é muito significativo no nosso estudo, pois somente os oficiais graduados e os líderes religiosos importantes daquele tempo tinham acesso aos livros, pois não havia imprensa, somente manuscritos. Os sábios que foram visitar o menino Jesus eram estudiosos e, portanto, tinham acesso aos escritos de Daniel. Além disso, eram magos, uma ordem da religião pagã de Zoroastro, na Média e na Pérsia. [1] Os magos eram antigos intérpretes dos sonhos e eram astrólogos (prognosticadores), encantadores, feiticeiros e mágicos. O rei os chamava de "sábios", pois eles o convenceram que podiam oferecer bons conselhos e interpretar seus sonhos. Hoje, entretanto, nós os chamaríamos de feiticeiros. Sempre que um rei pagão conquistava outra nação, ele tomava os melhores jovens e os melhores "sábios" e os levava para sua corte, para orientá-lo. Na Bíblia, vemos os magos na corte do rei babilônio Nabucodonosor. Na verdade, os magos tinham muito respeito por Daniel, pois ele salvou as vidas dos magos do seu tempo. Você deve lembrar a história: O rei Nabucodonosor teve um sonho terrível, dado por Deus, e ficou muito perturbado. No entanto, ele não conseguia se lembrar do sonho e nem sabia o que significava. O rei convocou todos os magos, incluindo Daniel, e exigiu que eles lhe dissessem qual tinha sido o sonho e qual era a interpretação. Ele os ameaçou de morte se não lhe dissessem qual tinha sido o sonho e o que significava. Quando os soldados foram cumprir a ordem do rei de matar todos os magos, Daniel pediu mais um prazo. Após muita oração de Daniel e de seus três companheiros, Hananias, Misael e Azarias, Deus revelou o sonho a Daniel e o rei Nabucodonosor poupou a vida dos magos. [Daniel 2:1-19]. Daquele momento em diante, os magos reverenciaram muito Daniel, pela grande visão que recebera de Deus. Provavelmente, eles não creram em Deus como o único Deus do universo; mas em vez disso, creram que era o mais poderoso daquele tempo e, certamente, muito poderoso em qualquer época. No entanto, ainda continuaram sendo politeístas. Os magos que visitaram o menino Jesus conheciam os escritos de Daniel, sem dúvida tinham cópias do seu livro e conheciam a profecia das setenta semanas. Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época para aquela profecia se cumprir. Quando viram a estrela, seu conhecimento daquela profecia incrivelmente precisa, mais a ação motivadora do Espírito Santo, fez com que embarcassem em uma longa jornada até Israel para prestar homenagem ao Messias judeu. Vamos agora considerar essa impressionante profecia do maravilhoso livro de Daniel. Vamos estudar a profecia referente ao tempo da vinda de Jesus Cristo, dada com detalhes inacreditáveis quase 500 anos antes de Ele nascer. Você verá que Deus anunciou o dia exato em que Jesus se apresentaria aos judeus como o longamente aguardado Messias! [cumprido ao pé da letra em Mateus 21:1-11]. Uma Profecia Inigualável "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações." [Daniel 9:24-26]. A semana mencionada no verso 27, refere-se à última semana de anos, um período que chamamos de Tribulação. O termo "semana" referindo-se a sete anos era comum entre os judeus. O termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo por seis anos, permitindo que descanse no sétimo ano. Esse período de sete anos veio a ser conhecido como "semana de anos". Portanto, Setenta Semanas (de Anos) são 490 anos. Observe que essa profecia contém três partes: Sete semanas de anos (49 anos) Sessenta e duas semanas de anos (434 anos) Uma semana de anos (7 anos) No ponto exato na história quando as 7+62 Semanas de Anos se cumpriram, Israel podia esperar que o Messias se apresentasse. Que grande notícia! Isso significava que Israel não poderia deixar de perder o Messias! Tudo o que os israelitas precisavam fazer era contar, acompanhar os eventos atuais que se desdobravam e conhecer essa profecia. Este estudo mostra-nos várias coisas: Que os magos sabiam que o tempo da vinda do Messias estava próximo. Por que Israel deixou de esperar o Messias. Como isso se aplica a nós hoje. Vamos agora considerar o significado da profecia: 1. Duração da Profecia Essa profecia estipulava que o Messias seria apresentado a Israel e que seria morto após a passagem de 69 semanas de anos desde o ponto inicial. Quando multiplicamos 69x7, compreendemos que o tempo envolvido aqui é igual a 483 anos. Como no calendário judaico lunar o ano tem 360 dias, podemos facilmente ver que Deus está falando sobre 173.880 dias. Portanto, podemos esperar que 173.880 dias após o período inicial dado na profecia, o Messias se apresentaria a Israel como o Rei. 2. Ponto Inicial da Profecia (Daniel 9:25a) Neste verso, Deus disse que a profecia iniciaria "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém..." Quando Deus deu essa profecia a Daniel, Israel estava cativo na Babilônia; no entanto, Deus já tinha anunciado anteriormente, por meio do profeta Jeremias, que esse cativeiro duraria setenta anos. Esse período de setenta anos estava terminando rapidamente; na verdade a história registra que o rei medo-persa Artaxerxes emitiu o decreto autorizando a reconstrução de Jerusalém em 14 de março de 445 AC. Portanto, exatamente 173.880 dias após essa data, deveria nos levar a algum evento significativo na vida de Jesus em que Ele seria apresentado à nação de Israel como o Messias. 3. A Matemática da Profecia A. As Primeiras Sete Semanas Se você estudar o livro de Neemias, verá o relato da migração dos judeus para reconstruírem Jerusalém após o decreto de Artaxerxes. Neemias assumiu a liderança dos esforços para a reconstrução, que foi realizada com tantas dificuldades e sob tantas ameaças dos inimigos, que os construtores carregavam espadas na cintura enquanto trabalhavam na reedificação dos muros. Assim, a profecia do verso 25b foi cumprida: "as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos". Esse esforço começou em 445 AC e culminou em 396, exatamente 49 anos, conforme profetizado. B. O Segundo Período (62 Semanas de Anos, ou 483 anos) Daniel 9:26 fala sobre o "Ungido", que viria após esse período de tempo e que seria morto. Os estudiosos mais conservadores compreendem que essa passagem se refere a Jesus Cristo, não no seu nascimento, mas em sua apresentação como o Príncipe, o Messias. [2]. "Existem dois eventos na vida de Cristo em que ele foi apresentado oficialmente. Um foi no seu batismo e o outro foi quando entrou triunfantemente em Jerusalém." [3] Esse último evento tornou-se conhecido como Domingo de Ramos. Quando ocorreu? O Messias Jesus veio a Jerusalém na Páscoa, em 6 de abril do ano 32 DC." [4]. C. Os dois períodos combinados (7+62=69 Semanas de Anos, ou 483 anos judaicos, ou 173.880 dias) Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril de 32 DC, temos 477 anos e 24 dias. No entanto, precisamos deduzir um ano porque há somente um ano entre 1 AC e 1 DC. Isso nos dá 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias. Em seguida, precisamos adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante esse período de 476 anos (476 dividido por 4). Agora, temos 173.883 dias. No entanto, existe uma pequena imprecisão no calendário juliano quando comparado com o ano solar. O Observatório Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias mais longo que o ano judaico solar. [Nota: É por esse motivo que os anos terminados em 00 não são bissextos, exceto quando divisíveis por 400.] Quando multiplicamos 476 por 1/128, temos 3 dias. Subtraindo 3 do valor acima, chegamos a 173.880 dias [5]. Portanto, existem exatamente 69 Semanas de Anos (173.880 dias) entre o decreto do rei Artaxerxes, que permitiu a reconstrução de Jerusalém, até o Domingo de Ramos, em 6 de abril de 32 DC!! Deus anunciou o dia em que o Messias se apresentaria a Israel como seu Rei! Vemos esse evento registrado em Mateus 21:1-11. Agora, chegamos ao próximo ponto: Deus anunciou de uma forma maravilhosa a Daniel o dia exato em que o Messias se apresentaria como Rei. Os magos certamente conheciam essa profecia e toda a reputação de Daniel como profeta. Portanto, antes do nascimento de Jesus, eles estavam aguardando, pois sabiam que estavam vivendo dentro de um período de menos de 40 anos da data profetizada. Se alguém fosse se apresentar como Messias em trinta anos ou pouco mais, precisaria nascer por aquela época. Assim, os magos estavam procurando um sinal que indicasse o nascimento do Messias. O Espírito Santo também não estava deixando nada acontecer por acaso, e criou a expectativa nas mentes desses magos, fazendo-os compreender o que estavam prestes a observar nos céus. Até mesmo os presentes que os magos levaram para Jesus sugere que tinham estudado bem a profecia de Daniel. Considere o que eles ofereceram: Ouro — Daniel 9:25 diz que o Messias Ungido seria um "príncipe". O termo indica realeza, um rei. Ouro era o presente perfeito para oferecer a um rei. Incenso — Deus estipulou em Êxodo 30:34-36 que o incenso seria preparado para o propósito de fumigação sacrificial" [6] Jesus Cristo foi morto no Calvário como o sacrifício perfeito que seria aceitável a Deus para tirar os pecados de todos os que o aceitarem. A profecia de Daniel revela esse aspecto sacrificial? Sim!! Em 9:26, Deus diz que o Messias seria "morto" (morto sacrificialmente). É interessante que o incenso também era usado pelos sacerdotes no serviço no templo. Portanto, esse presente de incenso também aponta para Jesus Cristo como o Sumo Sacerdote final, um cargo que Ele assumiu após sua ascensão aos céus. Mirra — Os judeus usavam a mirra para embalsamar os corpos nos preparativos para o enterro. [7] Novamente, o verso citado anteriormente também deve ter dado uma indicação aos magos sobre quais presentes oferecer. É extremamente interessante que dois dos presentes que os magos ofereceram ao menino Jesus estejam relacionados com Sua morte e sepultamento. A profecia de Daniel continha todas as informações que os magos precisavam para escolher os presentes a dar. A segunda pergunta é por que os líderes espirituais de Israel negligenciaram completamente essa profecia, enquanto que os magos pagãos estavam atentos a ela? A resposta é na verdade bem simples. Vários séculos antes de Cristo nascer, os líderes judeus começaram a aceitar e a propagar dois ensinos terrivelmente errôneos. Primeiro, ensinavam que as Santas Escrituras não deveriam ser interpretadas literalmente, pois não eram totalmente inspiradas por Deus e, portanto, continham erros. Segundo, ensinavam que as profecias não deviam ser interpretadas literalmente, mas deveriam ser espiritualizadas. Os livros proféticos, como Daniel, não eram lidos mais, pois continham muitas profecias. Após a passagem de várias gerações, essa interpretação ficou solidificada, e os líderes espirituais no tempo de Jesus desconheciam completamente essa profecia. Assim, "não conheceram o tempo da sua visitação". O significado deste estudo para os dias de hoje é simples e óbvio. O mesmo ensino errôneo que nega a inspiração e a inerrância das Escrituras está sendo propagado nos dias atuais. A maioria das pessoas não sabe que mais de trezentas profecias referentes à segunda vinda de Jesus Cristo já se cumpriram ou estão sendo cumpridas. Essas pessoas não sabem que isso nunca ocorreu antes. Portanto, muitas pessoas estão negligenciando e perderão a Segunda Visitação de Jesus Cristo, correndo assim grande perigo espiritual. Jesus disse enfaticamente que aqueles que conhecem a profecias sobre sua segunda vinda poderão saber quando Ele estará às portas [Mateus 24:33]. Ele também nos disse qual tipo de atitude precisamos ter ao virmos a proximidade da Sua segunda vinda; em Marcos 13:37, Ele disse: "E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai." Isso significa que cada um de nós deve estar testemunhando ativamente para seus colegas de trabalho e amigos; devemos estar atentos aos eventos mundiais, e devemos ler nossas Bíblias diariamente, para que o Espírito Santo nos mantenha fiéis a Jesus Cristo, ao entrarmos nesta época de tanta enganação espiritual. No entanto, precisamos também aplicar outro ensino que aprendemos com essa profecia das setenta semanas: Deus é meticuloso no cumprimento de todas suas profecias. Ele nos diz: "Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas coisas faltará, ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o seu espírito mesmo as tem ajuntado." [Isaías 34:16]. Nem uma das profecias de Deus falhará, de modo que Ele nos instrui a "buscar" as profecias aplicáveis para que as conheçamos e não sejamos surpreendidos quando elas forem cumpridas. Além disso, Deus cumprirá todas as profecias referentes ao fim dos tempos com a mesma precisão que demonstrou na profecia das Setenta Semanas; no entanto, em sua soberana vontade, decidiu não revelar a data exata em que o Anticristo aparecerá. Jesus nos disse que conheceremos a estação quando virmos o cumprimento de todas as profecias referentes ao fim dos tempos. Neste fim dos tempos, precisamos deixar que Deus decida a data exata para os acontecimentos finais. Entretanto, em toda a parte, as pessoas estão pressionando os ministérios que lidam com assuntos proféticos a marcar datas. Estamos tão ansiosos para saber o que não podemos saber que provavelmente ficaremos desanimados se uma data falsa para um evento passar sem que ele aconteça. Precisamos estar alertas, observar, e estar ativos trabalhando para Jesus Cristo, ao vermos as profecias bíblicas se cumprirem ou o cenário ser armado para o cumprimento delas. Todavia, precisamos ser pacientes e permitir que Deus tenha o controle das datas neste fim dos tempos. Tentar marcar datas para os acontecimentos é cair em uma armadilha do Diabo. Sabemos que as pessoas perdem o ânimo com facilidade, e sabemos como o povo de Deus está ansioso para ser arrebatado e estar com Cristo nos céus. Portanto, Deus sabe que se estivermos agoniados, preocupados com certa data, poderemos ser grandemente desencorajados, e algumas pessoas poderão até perder a fé.