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O CRISTÃO MINDINHO

O CRISTÃO MINDINHO

 


 

Sem este membro, perderíamos facilmente 50% da força da mão.

 

Você já parou para pensarem por que Deus nos deu dois dedos mindinhos? Meditando, vemos que os dedos têm uma finalidade, exceto o mindinho. Correto?

 

Dedo polegar – sua finalidade é conceder impressões digitais.

Dedo indicador – serve para indicar.

Dedo médio – é o dedo mais utilizado na limpeza da pele.

Dedo anelar – Serve para colocar os anéis e as alianças.

E o dedo mindinho ou mínimo? Para que serve?

 

Desde a língua inglesa até no português, o mindinho é conhecido como menor de todos. Menor não apenas no tamanho, mas também na importância! No século XVI, ao tratar da Queda, Arminius usou uma ilustração corpórea irônica sobre o mindinho: Adão, quando caiu, quebrou seu dedo mindinho, e não seu pescoço. No tempo dele, o dedo mindinho já tinha o estigma de algo sem valor algum! Quebrá-lo não seria problema!   Quando há um crente estático na igreja, ele costuma dizer: Se a Igreja é um Corpo, eu sou dedo mindinho. Talvez você também já tenha pensado que é irrelevante para a Igreja e na Igreja de Cristo. Talvez imagine que o único lugar próprio para você é o banco da igreja. É a filosofia do crente mindinho: Se a Igreja é um Corpo, eu sou o mindinho!

 

É Paulo quem chama a igreja de Corpo:

 

“Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti… Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos e valorizamos muito mais”. (1 Co 12.14; 18, 21 e 22).

 

Quando escreveu isso, Paulo pensava também no valor do mindinho. A palavra “corpo” ocorre no capítulo 17 vezes, e ao falar tanto do corpo, lembrava-se do mindinho. Vamos refletir sobre o que Paulo escreveu…                           

 

“Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos” (v.14). Para sermos um corpo, precisamos ter muitos membros. Não se faz um corpo só com pulmão, coração e pernas! Corpo se faz com mindinho também. Igreja se faz com todos os crentes fiéis, lavados pelo sangue de Cristo, crentes mindinhos, que muitas vezes, no desconhecido e no esquecimento estão tocando fogo na igreja e fazendo o céu tremer!

 

Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis (v. 18). Deus não pôs os membros no corpo aleatoriamente, mas deliberadamente. Você já pensou porque o dedo anelar é chamado de vizinho do mindinho? É só pela proximidade física? Anelar, dedo mais famoso, é onde se colocam joias e ouro. Dedo da aliança. Nos casamentos, todas as lentes se voltam para ele.

 

Mas que interessante! Tente carregar um balde com água só com o anelar. Você não consegue. Mesmo que o peso não seja tão grande, não dá. A cavidade entre ele e o mindinho começa a esticar e a dor é insuportável. Aí, chega o mindinho, se junta ao anelar e todo sofrimento acaba. A diferença de tamanho entre o mindinho e o anelar é proposital. Por causa da pequenez do mindinho, a cavidade é protegida e a resistência das pequenas juntas cresce. O dedo famoso depende do fraco. Cumpre-se a Palavra: Aquele que parecia ser frágil demonstra sua força. Na fraqueza, mostra ser um forte (2 Co 12.9). Sobre isso, a doutora Laurie Rogers, terapeuta de mãos do Hospital Nacional de Reabilitação em Washington (EUA) explica que, sem o dedo mindinho, perderíamos facilmente 50% da força da mão.

 

Na igreja não é diferente. Aquele que brilha no altar depende do soluço e do choro daquele que, em segredo, fala com o Pai. Quantas palavras edificantes e cheias de fé você diz nos bastidores? No altar você é um mudo – pois nunca prega – mas diante de Deus, é um grande orador. Talvez não se faça menção de você nos púlpitos, mas se faz menção de você no altar do Senhor. Deus se lembrou de colocar o mindinho no corpo e Deus se lembra de você. Jesus não cansa de interceder por ti junto ao Pai.     E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti… (v. 21). Parafraseando Paulo, nossos olhos não podem dizer ao mindinho: não tenho necessidade de você! Pregadores, líderes e membros em geral precisam de ti.

 

Membros do corpo que parecem ser os mais fracos (v. 22a). Talvez você até possa dizer: Eu sou fraco. Mas você não é desnecessário! A fragilidade é também marca da igreja, mas a inutilidade não.        

 

 A estes devemos valorizar muito mais (v. 22b). Talvez você não seja o pulmão da igreja; é provável que não tenha a função do coração e que suas  ações não sejam perceptíveis como das pernas, mas há uma grande razão para você estar no corpo. Ele nunca seria o mesmo sem você. Você querido, é mindinho de Jesus! Glorifique a Deus por isso, e faça, portanto na sua igreja tudo o que está ao seu alcance e conforme o dom que Deus deu a você. Dom?  Mindinho com dom? Isso mesmo, pois não temos na igreja o mesmo dom, mas  todos nós temos algum dom, como o mindinho! É isso que Paulo diz no v. 11: O Espírito reparte particularmente a cada um – o dom – como quer. Veja: a cada um. A Bíblia não diz reparte a alguns. Existe, portanto, uma área na igreja na qual sua participação será fundamental. Se você não está inserido nela ainda, busque-a, pois assim como há propósito para o mindinho estar no corpo, há algo que você precisa fazer no corpo de Cristo. Em nome de Jesus, creia nesta verdade. Viva esta verdade!