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DIZIMOS DE AMOR

DIZIMOS DE AMOR

Pregadores e dirigentes de instituições eclesiásticas religiosas, apelidadas de "igreja" adeptos do dízimo, fazem questão de enfatizar que não obrigam os fieis a dar dinheiro na igreja. Mas isso é o óbvio, pois, sendo forçada a entrega de qualquer bem material, deixa de ser doação voluntária e passa a ser crime de extorsão, tipificado no Art. 158 do Código Penal Brasileiro, previsto a restrição a liberdade, com pena de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. 
            Mas quando os interessados no dízimo certificam que a sua abolição no Novo Testamento é irrefutável, mesmo assim, ainda tentam justificar-se para continuar na prática do erro, alegando: “Sei que hoje, pela lei o dízimo é abolido, mas dou o meu dízimo por amor”.  
            Bem, quanto aos beneficiários sabemos que recebem o dízimo por amor a si mesmo, mas o financiador vai dar dinheiro por amor a quem, porventura não seria por medo?
            É certo que a lei uma vez abolida, torna-se impraticável em qualquer situação, e não poderá mais ser empregada porque não tem mais força de decisão, pois, perdeu a virtude e a legitimidade.  
            Mas esse argumento de “dizimar por amor” vem por razões naturais: Uns para conservar inviolável o seu ministério, outros para se manter bem com cúpula, diversos para que não sejam acometidos ao constrangimento sucedido àqueles que seguiam a Jesus e quando O confessavam o Cristo Filho de Deus, eram expulsos das sinagogas pelos judeus (João 9.22, 34). 
            E a maioria dos fieis optam pela omissão, por causa do medo da maldição  do devorador, porque já está incutido na mente as pregações persuasivas pelos beneficiários do dízimo, massificadas no livro de Malaquias 3.8-11.
            E isso é preocupante e muito perigoso porque produz o mesmo efeito de uma mensagem subliminar, pois, o dizimista, mesmo conhecendo que o precedente mandamento é revogado por causa da sua fraqueza e inutilidade, pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou (Hebreus 7.18,19), às vezes tem o desejo de se libertar, mas não consegue por causa da pregação inicial com finalidade de amedrontar, a qual continua armazenada na memória e martelando o subconsciente, impedindo-o de uma nova iniciativa, ainda que isso venha em detrimento da sua salvação e do Evangelho do Senhor Jesus.
            E os defensores do dízimo contestam a sua abolição, se escorando nas Palavras do Senhor Jesus de Mateus 5.17, onde Ele disse: Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
            Como também em Mateus 23.23, ocasião em que Jesus censurou os escribas e fariseus, dizendo: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
 Então vamos buscar discernimento espiritual na Palavra, para entendermos o porquê, Jesus afirmou que não veio destruir a lei, mas cumpri-la.
Assim afirmou Jesus, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na legitimidade da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma pela responsabilidade  de cumpri-la mesmo no decorrer do seu ministério, pois, qualquer que a violasse, seria apedrejado até a morte. E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado.
Como também, ao censurar os escribas e fariseus (Mateus 23.23) referente ao dízimo, ocasião em que disse: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas, a razão era justamente porque estava em plena validade da lei.
Observe também, que Jesus curou o leproso (Mateus 8.1-4) e o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou no capítulo 14 de Levítico. E hoje, alguém apresenta algum sacrifício a Moisés pela libertação de alguma enfermidade? Mas quando ao dízimo...
E verdadeiramente Jesus cumpriu a lei.  Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), e praticou outras formalidades cerimoniais da lei.  
Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5), e para tanto, Cristo, ao render o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
                        SERIA POSSÍVEL ADORAR A DEUS COM DÍZIMOS E OFERTAS?
            Essa máxima de dar o dízimo por amor, há também o intento de agradar a Deus para receber bênçãos e prosperidades materiais. Mas a Palavra na Carta aos Romanos 11.35, faz um questionamento que precisa ser apreciado com cuidado, o qual diz: Quem deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado? Ratificado no livro de Jó 41.11, onde o próprio Senhor censura os que intentam subornar a sua mente, observe: Quem primeiro deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
            Assim também disse em Salmos 50.12: Se eu tivesse fome, não te diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude.
            Portanto, é impossível agradar a Deus oferecendo a igreja coisas materiais, visto que tudo que há no universo foi Ele mesmo quem criou, porem, na Carta aos Hebreus 13.15-16, há uma indicação para que possamos agradá-lo verdadeiramente, onde está escrito: Ofereçamos a Deus, através de Jesus, sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.           
            Essa Palavra desmente os pregadores que induzem aos fieis a doação de valores, sob alegação de adorar a Deus, principalmente quando se trata de dízimos e ofertas, vinculando dinheiro com bênçãos, subestimando assim, o sacrifício do Senhor Jesus, o qual veio para nos dar algo infinitamente superior e melhor do que toda riqueza deste mundo, que é a sua paz aqui na terra e a salvação para a vida futura, pois Ele foi morto e com o seu sangue comprou para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação.
            O qual também ensinou que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai em Espírito e em Verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Porque Deus é Espírito, e importa que os que o adoram, o adorem em Espírito e em Verdade.
            Portanto, sendo o dízimo abolido (Hebreus 7.5-12) seja a doação por lei ou por “amor” é um desafio a Palavra de Deus.
E, diante da verdade, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da lei do Velho Testamento.  
            Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.    Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
            Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo. Pois a palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16).
            Portanto amados, no tempo da graça qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por Ele derrubado (Efésios   2.13 a 15).s do dízimo, fazem questão de enfatizar que não obrigam os fieis a dar dinheiro na igreja. Mas isso é o óbvio, pois, sendo forçada a entrega de qualquer bem material, deixa de ser doação voluntária e passa a ser crime de extorsão, tipificado no Art. 158 do Código Penal Brasileiro, previsto a restrição a liberdade, com  pena de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.  
Entretanto, os pregadores (sem generalizar porque não são todos) exumaram uma lei extinta, colocaram uma nova etiqueta