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CAMPANHA NA IGREJA

CAMPANHA NA IGREJA

            

            Em meio a tantas vãs filosofias e heresias disfarçadas de  doutrina e também umas das mais praticadas e ousadas nas igrejas são as ilustres campanhas  Mas afinal, o que é campanha, e o que dizem as escrituras sobre a  campanha  na igreja,  e qual o resultado para aqueles que a praticam?

 

                Antes porem de iniciarmos a nossa meditação, vamos pesquisar a definição da palavra campanha nos dicionários da língua portuguesa:

            Campanha:  Campo onde acampam tropas. Acampamentos, batalhas, operações militares. Conjunto de esforços ou de lutas para um fim determinado.
            Podemos denotar claramente  que o emprego e uso da expressão, é direcionado para  realizações dos acontecimentos na busca de resultados  materiais.
            Agora vamos para a palavra de Deus:  Na primeira carta de  Paulo  aos  Tessalonicenses  5.17, a palavra diz: Orar sem cessar.  Esta sim,   é a campanha do crente. Porque o  Senhor Jesus Cristo requer muito mais do que o conjunto de esforços por alguns dias para alçarmos um determinado fim.   
            Para que tenhamos paz aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna, se faz necessário muito mais do que simples sessões de orações por alguns dias previamente determinados. A palavra do Senhor comprova a necessidade de orarmos incessantemente, porque o nosso compromisso com Deus, vai alem do que alcançarmos algum bem material, para  satisfazer as necessidades,  deste mundo.  
            Então perguntamos onde está o fundamento bíblico para se realizar  campanha?  Com toda certeza, no Evangelho de Cristo não há ordenança  para as chamadas “campanhas”  que os homens promovem hoje na maioria das igrejas.
            A campanha das igrejas evangélicas é uma reprodução da "novena" da igreja católica. Aliás, já existem igrejas denominadas evangélicas que adotaram o termo "novena", para as campanhas. Portanto, é o homem introduzindo doutrina de origem pagã no seio da igreja evangélica, porque nas escrituras não há uma só passagem que venha fundamentar o emprego dessa doutrina.
            A palavra do Senhor diz que se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Hoje as igrejas promovem e executam uma variedade de campanha com finalidade para todos os gostos, cujo objetivo, na maioria das vezes é sempre apontado para atingir as prosperidades materiais.  Algumas  inusitadas. Exemplo:
            A campanha do sabonete: É recomendado ao irmão comprar o sabonete ou xampu (na igreja é lógico) onde segundo o pastor, esses produtos são ungidos, depois é só usá-los,   e, como uma fórmula mágica, todos os seus problemas serão resolvidos e os desejos  atendidos.  Ficou muito fácil, não é?
            Campanha da fogueira santa: Uma vez por ano, você terá que doar para a organização religiosa todos os seus bens materiais, ou parte deles, ou pelo menos um salário mínimo,  para receber do Senhor tudo em dobro, segundo as promessas dos dirigentes dessa organização. E onde está o propósito de Deus nisso? 
            Campanha do óleo ungido no céu: Recentemente, um pregador declarou publicamente que havia ungido um óleo  nas alturas, ocasião em que praticava um passeio panorâmico de avião, alegando estar próximo do Trono de Glórias de Deus, e por isso aquele óleo estava dotado de maior poder e virtude que qualquer outro óleo ungido na terra, pois fora ungido quando estava no alto, portanto, mais perto de Deus. 
            Algo semelhante à iniciativa dos descendentes de Noé que realizaram uma edificação conhecida popularmente como Torre de Babel, cujo objetivo era o cume tocar nos céu. Exatamente como ocorre  hoje, aquele povo também desejava alcançar o céu utilizando-se dos elementos materiais, por isso  o Senhor desceu e confundiu as línguas, e ninguém mais foi a lugar nenhum.
            Campanha dos Talentos: No início da campanha, o pastor lhe  fornece uma cédula em dinheiro,  e no encerramento você terá  que devolver aquela quantia no mínimo duplicada, e ainda afirmam que é para concretização da prosperidade da vida financeira (de quem?).
            Campanha dos doze cestos cheios: Realizam reuniões na igreja nos doze primeiros dias do mês, para que haja abundância o ano todo. Mas Jesus disse:  Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33).
            E assim sucessivamente, ficaríamos aqui muito tempo, falando da diversidade de campanhas existentes hoje nas igrejas.  E o  mais inexplicável em tudo isso, é saber que os irmãos investem  alto   nesses absurdos, confiando em promessas fantasiosas e  mirabolantes.  
            Sabemos que existem comunidades evangélicas que realizam  campanhas para o crescimento espiritual da igreja e para honrar e glorificar o nome do Senhor,  o problema é que não há fundamento na Palavra  que dê sustentação bíblica para realização da campanha, a qual é uma cláusula adicionada ao sistema eclesiástico religioso  e veio como um adendo à doutrina do Novo Testamento.
            A doutrina do Novo Testamento fora  encerrada  no livro de Apocalipse e   selada as Palavras do Senhor Jesus, desde então, ninguém mais poderá acrescentar ou tirar nada do que foi escrito (Apocalipse 22.18, 19).
            E na carta de Paulo aos Gálatas 1.8, ele alertou: Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. E sendo a campanha  uma nova doutrina, porque não consta no Evangelho escrito pelos homens santos de Deus, fica fora do contexto bíblico.  
            E por trás dessas  campanhas, ocorre algo que os fieis não conseguem aperceber, em torno de todo esse aparato devocional com aspecto de santificação e verdade,  há o interesse financeiro dos dirigentes das organizações religiosas  que idealizam as campanhas.
            Mas a maior complicação em tudo isso, ainda está por vir, o resultado final desses atos e as suas conseqüências. O pastor da igreja  acaba redirecionando a fé da sua ovelha para a campanha, que é um ritual, um simbolismo, um sacrifício material,  deixando em segundo plano a fé em Cristo Jesus, que tudo nos dá, e de graça.
            A situação é preocupante, existem irmãos que são obcecados por campanha,  e  passam a crer, que só receberão bênçãos através das campanhas, e isso não é verdade.
            A campanha tornou-se um engodo, uma isca para atrair e compromissar o crente com a igreja, que muitas vezes são  chantageados espiritualmente   à participar e dar continuidade, isto é, não quebrar a campanha, para que não venham à receber maldição ao invés de benção. E acabam perdendo o vínculo com a fé em Cristo, e  o contato com o propósito final da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos remir de todo pecado e nos ofertar a vida eterna.
            No Evangelho de João 4.20-24, ocasião em que Jesus dialogava com uma mulher samaritana, a qual lhe disse: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
            Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
            Portanto, meu amado irmão esteja atento quanto a voz dos espíritos enganadores. A sua cura e libertação,  não virá das águas do Rio Jordão, nem do pisar sobre o sal grosso do Mar Morto, nem tão pouco por orações realizadas no Monte Sinai ou em qualquer outro lugar do mundo, a sua libertação virá pela fé em Cristo,   aquele que derramou o seu sangue inocente na cruz do Calvário, para todo  que nele crer,  não pereça mas tenha a vida eterna.  
            Para os verdadeiros evangélicos, o único alvo é a cruz de Cristo, e o seu propósito tem que ser a esperança da salvação, e essas campanhas, acabam sufocando a fé e   a promessa da vida eterna, porque na maioria das vezes o objetivo da campanha é outro, é a  busca desenfreada pela  prosperidade material.
            Esquecem que o maior patrimônio que podemos conquistar aqui na terra é a  graça e a paz do Senhor Jesus, e nos dias vindouros, a vida eterna. E, para isso não precisa pagar nada e nem realizar campanha alguma, porque Cristo já pagou a dívida que o homem contraiu com Deus, pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue  pela remissão dos nossos pecados.
            A nossa preocupação vem em razão das  conseqüências disso tudo,  que podem ser desastrosas. A campanha torna-se uma obsessão, o que pode acabar consumando a  morte na fé, e a renúncia da vida eterna,  porque os fieis estão sendo desviado da santificação e da vida espiritual em Cristo.
            No Evangelho de João 4.22, disse Jesus: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos.
            Então o irmão poderá questionar:  Se a campanha não tem fundamento bíblico, porque há tantos testemunhos de irmão que participam de campanhas e são agraciados?  
            Vamos responder usando o texto bíblico: Na carta Universal do Apóstolo Tiago capítulo 4.13-16 diz:  Agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.  Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.
            Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.   Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.
           A confirmação da palavra vem na carta aos II Coríntios 11.13-15 a qual diz: Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.   E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.    Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.        
            Portanto, para ser próspero, não se faz necessário amontoar fortuna para si, pois José, filho de Jacó, estando preso inocentemente nas masmorras do faraó do Egito, era próspero em tudo quanto fazia, porque Deus era com ele (Gênesis 40).
             O Apóstolo Paulo deixou o seu testemunho de humildade, na carta aos Filipenses 4.11-13, disse:  Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.  Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
            E não é só isso que nos preocupa, diante de tantas maravilhas na palavra do Senhor, agora vem o homem com mais uma falsa doutrina,  ensinando os seus  seguidores a pecar, introduzindo doutrina de heresia no meio evangélico  orientando esses a  DETERMINAR E NÃO ACEITAR.  Exortamos aos irmãos a não incorrer nestes erros, porque esse ensinamento para  determinar a sua benção  e   não aceitar as provações, é um equívoco terrível a palavra de Deus. 
            A palavra nos alerta sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem. 
            Em I Timóteo 2.8, a palavra diz:  Quero pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda.  
            Esta é a campanha dos verdadeiros adoradores do Pai: orar sem cessar, em todo tempo, em todo lugar,  com mãos santas, sem ira e nem contenda.
           Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos, velando nela com ação de graças.