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O BATISMO E A CIRCUNCISÃO

O BATISMO E A CIRCUNCISÃO

 

Batismo e circuncisão


 

 

Um dos argumentos para o batismo infantil ou de famílias é a correspondência entre circuncisão e batismo. Isso não é fácil de ver, visto que os sinais externos parecem ser inteiramente diferentes um do outro.

Deve ser apontado, contudo, que o que referimos como circuncisão e batismo são apenas os sinais; e até onde diz respeito o significado desses sinais, eles são exatamente o mesmo. A realidade da circuncisão é exatamente a mesma realidade do batismo.


A circuncisão real e o batismo real são a própria salvação, isto é, a remoção do pecado pelo sacrifício de Cristo na cruz. No caso da circuncisão, isso é claro a partir de Deuteronômio 30:62 e Colossenses 2:113, e no caso do batismo a partir de Romanos 6:1-64 e 1 Pedro 3:215. Os sinais são exatamente os mesmos até onde diz respeito a realidade espiritual, e embora os sinais em si possam parecer muito diferentes, eles simbolizam a mesma verdade espiritual.


Dizer que os dois são completamente diferentes é cair no erro do dispensacionalismo e dizer que existem dois caminhos diferentes de salvação, um no Antigo e outro no Novo Testamento. A maioria dos Batistas tenta evitar isso insistindo, a despeito de Deuteronômio 30:6 e Colossenses 2:11, que a circuncisão no Antigo Testamento não era um sinal de salvação, mas apenas certo tipo de marca para identificar os membros da nação de Israel.


Isso Paulo rejeita em Romanos 2:286, onde ele insiste que a circuncisão exterior não é a coisa real de forma alguma, e que ser um judeu exteriormente não é nada: a única circuncisão que importa é aquela do coração, e o único judeu é aquele que é interiormente. Todos aqueles que desejam manter que existe algo especial sobre ser um descendente natural de Abraão deveriam ler esse versículo.


Por que, então, existe uma diferença entre os sinais exteriores da circuncisão e do batismo? Isso pode ser visto à luz da principal diferença entre o Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento todas aquelas coisas que apontavam para Cristo envolviam o derramamento de sangue (Hb. 9:22), mas uma vez que o sangue de Cristo foi derramado, não poderia mais haver nenhum derramamento de sangue (Hb. 10:12), nem mesmo na circuncisão.


Essa é a única diferença real entre os sinais da circuncisão e do batismo. Em significado e realidade eles são exatamente a mesma coisa. A própria Escritura os identifica em Colossenses 2:11, 12. Talvez porque essa é uma longa sentença em dois versículos, somos inclinados a perder o ponto que Paulo está fazendo. Ele diz ali que ser circuncidado é ser batizado. Esse é um dos pontos principais de Colossenses 2. Falando aos crentes gentios, Paulo lhes diz que eles têm todas as coisas em Cristo (vv. 10, 11), incluindo a circuncisão! Eles não têm carência de nada em Cristo, em quem habita a plenitude da divindade corporalmente (v. 9).


O fato que a circuncisão e o batismo não somente têm o mesmo significado, mas são também a mesma coisa até onde diz respeito as suas realidades espirituais, é a razão pela qual os sinais exteriores devem ser administrados (sob o único e eterno pacto de Deus) ao povo de Deus, incluindo os infantes, tanto no Antigo como no Novo Testamento.




 
 
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
Fonte: Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, p. 261-62.



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O Simbolismo do Batismo


Ronald Hanko
 
Começamos nosso estudo do batismo com certo temor, conhecendo as diferenças que existem entre os cristãos sobre este assunto importante. Todavia, embora não tenhamos o desejo de ofender aqueles que são de uma persuasão Batista, cremos que o testemunho da Escritura é claro. Apenas pedimos que eles ouçam o que temos a dizer.
A primeira questão, então, é o simbolismo do batismo. Não cremos que a água do batismo tenha alguma eficácia ou poder, como o Romanismo, Anglicanismo e Luteranismo ensinam. Seu valor está no fato de que ela é um símbolo.
Todos concordariam, estamos certos, que a água do batismo simboliza o sangue de Cristo, e que a aplicação da água (por ora, deixamos de lado a questão de como ela é aplicada) representa o lavar dos pecados pelo sangue precioso de Cristo.
Em outras palavras, o batismo representa a aplicação da salvação na justificação (a remoção da culpa dos nossos pecados) e santificação (a remoção da sujeira e poluição dos nossos pecados). Portanto, ele representa o perdão dos nossos pecados quando recebemos tal perdão em nossa justificação e através da fé, como também a obra de Deus pela qual somos feitos santos na regeneração e santificação.
Enquanto o batismo representa a aplicação da salvação – o lavar dos nossos pecados na justificação e santificação – a água representa não somente o sangue de Cristo, mas também o Espírito de Cristo. Ele é aquele em quem e por quem somos lavados (batizados), tanto para remissão como para a purificação dos nossos pecados.
Esta é a razão pela qual a Escritura descreve o dom do Espírito como um batismo (Mt. 3:11; Atos 1:5; Atos 11:16; 1Co. 12:13). Ele é um batismo, por nenhuma outra razão senão a de que o Espírito tem uma função importante na purificação do pecado. Ele é aquele que aplica em nós o sangue de Cristo, tanto para nossa justificação como para a nossa santificação, e visto que ele faz isto dando-nos Ele mesmo, podemos ser ditos como tendo sido batizados não somente no sangue, mas também em ou com o Espírito quando somos salvos.
 



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