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A PALAVRA FEITA CARNE

A PALAVRA FEITA CARNE

I. A REVELAÇÃO 27 de Outubro do ano 1996, à tarde... Estive assentado na sala do jantar, pensando na nossa pequena reunião do dia seguirite. Foi naquele momènto que senti um vazio total em mim que nada podia encher. Entendi logo o que isso queria significar para mim e decidi me isolar no balcão por um pequeno momento em oração. Estive ainda à me perguntar se o Senhor tinha algo à me confiar para Seu pequeno rebanho que apascento, quando o Espírito Santo me inspirou isso: “A PALAVRA FEITA CARNE OU A FORÇA DA PIEDADE”. Foi isso que ouvi do Senhor naquele dia! É essa mensagem que foi objecto da minha pregação do domingo seguinte e que hoje transmito aqui na Sua igreja em dispersão. Antes daquele dia, nunca entendi a divindade com tanta claridade: JESUS-CRISTO É DEUS! “Eu e o Pai somos UM”. Amem! Hoje, assim creio, eu. Não por ter ouvido tal afirmação da boca de alguém, mas sim, porque A PROPRIA PALAVRA SE REVELOU A MIM. Pelo que consegui por minha vez – tal como aconteceu com outras testemunhas de Jesus que me antecederam – contemplar Sua inefável glória sobre a face de Cristo, Deus bendito etemamente... cheio de GRAÇA e de VERDADE. A confirmação dessa revelação me foi dada naquele mesmo domingo (depois do culto) quando, extasiado adorava O Senhor e a Sua Palavra me foi assim dirigida: “Desde de então nunca se cansaste de me pedir de te deixar contemplar Minha glória como à Moisés. Nunca quis o fazer por algumas visões ou aparições sobrenaturais como o esperavas. Hoje, aconteceu, CONTEMPLASTE MINHA GLORIA: NA PALAVRA”. ******************************** II. A TRINDADE : UMA FALSA DOUTRINA! Lembro-me perfeitamente que foi na época em que acabava de receber a chamada para a obra do ministério... um amigo pregador me tinha emprestado um livro de B. Graham intitulado: “Un Esprit qui rend fort, aimant et réfléclil” (traduzido literalemente em : “Um Esprito que torna forte, amavel e sensato”. Li uma coisa que me perturbou bastante. O Autor afirmava: “É de um comum acordo que Deus Pai; Deus Filho e Deus Espirito Santo criaram o mundo. É extremamente importante que cada cristão compreende e aceite este facto no ponto de vista teológico e prático”. Algo em mim revoltou-se contra essa afirmação fortuita. Cristão? Sempre o quis ser e permanecer da melhor maneira possível, desde o dia em que desprezei a sabedoria humana para ganhar o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador. Mas, compreender e aceitar do ponto de vista teológico e prática, a doutrina da trindade... não somente era algo forçado para mim, mas também, bem me parecia do domínio da ficção. Como por natureza gosto muito de ler, tomei conhecimento destas duas tendências sobre a divindade que opunham os TRINITARIOS aos UNITARIOS. Mas, tendo em conta que na época não me tinha ainda convertido, era pois normal que de pensar que essas coisas não me diziam respeito, à mim. E quando mais tarde me verti ao Senhor, engajei-me à não me conformar à nada, nem dar crédito à nenhum pregador cujo testemunho não esteja de acordo com a Palavra de Deus, segundo as Escrituras. Isso foi determinante para mim; tendo em conta a dispensação da graça que me foi feita para a obra do ministério. Visto que muito antes de receber o conhecimento perfeito do testemunho que Ele me tinha dado para Sua Igreja, Ele visitou-me numa visão da noite: estive deitado no meu colchão, não sabendo bem se dormia ou não, quando senti primeiro algo prender e mexer vigorosamente a minha língua, e logo depois recebi um caloroso aperto de mão, antes de ouvir distintamente essas palavras da Presença Invisivel que estava diante de mim: “Isto não é um contrato, mas sim um engajamento “. E recomendou-me antes de se ir embora na leitura de 2Cr. 15:12. Desde então, esforço-me de ensinar essas coisas do Evangelho tal como me foram transmitidas neste dia, sem procurar agradar à homem; como também, evitando de provocar intencionalmente contendas e divisões dentro da Igreja com os meus ensinamentos. Respeito a convicção de cada servo de Deus, sobre um sujeito que nos contrarie. Está escrito: “que cada um cuide de maneira em que esta à edificar sobre o fundamento”. Este que foi posto pelos apóstolos. Pois, cada um comparecerá por si nesmo diante do tribunal do Grande Pastor e Juízo (1Cor.3:10-15). Quanto à mim, Ele permanece a minha referência obrigatória em tudo quanto falo, Não assinei um contrato como mercenário para ganhar minha vida pelo tráfico do Evangelho, mas sim, engajei-me à entregar a minha própria vida para o Evangelho. O que farei com certeza! Pelo que, aquele dia... quando li essa afirmação de B. Graham e contrariamente ao que ele presumia, eu não entendi, como também, não ACEITEI este ensinamento por causa da sua ambiguidade. Faltou-me a convicção; algo em mim... alguém comprende isso? Foi como quem diria, uma coisa involuntária. Eu não reagia assim por conhecer a verdade na época. De jeito nenhum! Eu negava simplesmente de crer, pois algo em mim testemunhava que este ensinamento era falso! Preocupado, procurei a face do Senhor para que me revelasse Seu pensamento à propósito. A resposta à minha oração me foi dada uma tarde dentro dum taxi que me trazia de volta para casa: “4 triidade é uma falsa doutrha. Existe apenas Um SÓ Deus, o Pai de todos. O Deus Filho não existe, mas sim o Filho de Deus: Jesus Cristo. De mesmo modo que não existe um Deus Espírito Santo, mas sim o Espírito Santo que é o Espírito de Deus. Sua força e presença agindo em nós”. Mais tarde, a vida cristã nas comunidades pentecostais onde me congregava tomou- se tão monótono que acabei por perder o gozo espiritual dos primeiros dias. Aborrecido até na alma, por causa das abominações que se cometiam em meu redor, comecei à percorrer todas as comunidades por mim conhecidas até então, em busca de alguma consolação para minha alma aflita, Sem sucesso. Em qualquer sitio que chegava, constatava a frieza e a hipocrisia desses ajuntamentos. Aborrecia-me, não somente à organização destes cultos, mas também e sobretudo a forma da piedade em aparência: a gente não vivia a fé que confessava. Indignei-me bastante de que não havia justiça, nem rectidão. E, como não podia regressar nas grandes Instituições religiosas de onde saí, decidi de afastar-me de todo ajuntamento dos “cristãos” e de esperar em silêncio até que o Senhor me revelasse a Sua perfeita vontade. Ele que me tinha confiado um ministério de justiça neste último tempo; tendo-me – já na época – claramente revelado que me tinha escolhido afim de preparar Sua esposa no arrebatamento que esta próxima. Foi então que o Senhor me desvendou Seu Conselho e a obra por Ele levada acabo nesta derradeira era da Igreja, que caracteriza (o último tempo em que vivemos). Para falar ainda da trindade, creio no que me diz respeito que esta doutrina que não tem nenhum fundamento na Bíblia (mas sim nas interpretações particulares), não pode “em princípio” fazer objecto de nenhuma polémica no seio da verdadeira Igreja do Deus vivo; a santa congregação dos escolhidos. E por causa? É uma INVENÇÃO DA IGREJA DE ROMA que viu à luz no concílio de Niceia no ano 325 (como o confirma também alguns historiadores que não precisaram ser animados pelo Espírito Santo para “constatar” o que é em soma: UM FACTO VIVIDO!). Foi na idade de Pérgamo, ou a idade das trevas, para a dispensação da igreja que a coisa aconteceu. Quando a Palavra de Deus foi sepultada debaixo da montanha de dogmas, ritos e credo pagãos. Ora, o balaãmismo da Igreja de Roma apoiado pelo poder político e a potência material do Estado (Balaque em tipo), colocou uma pedra de tropeço diante dos adoradores, como para Israel, afim de lhes levar na idolatria do politeísmo inspirado pelo paganismo romano (Apoc.2:14). O concílio de Niceia deitou assim o fundamento da IDOLATRIA na Igreja do Cristo, por intermédio desta doutrina duvidosa que divide a divindade única em três. De mesmo que os romanos fundamentavam sua fé numa divindade trina composta por ZEUS - JUPtTER (ou Apolão) e MERCÚRIO, deram-lhes nomes bíblicos : Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo; três pessoas que compõem a Divindade Unica. Fazendo assim do cristianismo uma religião politeísta (mal disfarçada), do monoteísmo que ela era até ao famoso concílio. Satanás serviu-se em seguida de pregadores teólogos, notórios nos meios evangélicos para embriagar todo mundo deste vinho (revelação) da prostituição e de imundícia. Se bem que, mesmo nalguns meios pentecostais onde as pessoas afirmam estar cheios de Espírito Santo, esta abominável doutrina criou raízes profundas. Inadmissível! Pensem só nisso... um homem cheio de Espírito Santo afirmar ou crer na existência de três Deus em Um. Absurdo, pois não? Um verdadeiro eleito não pode aceitar tal coisa. Porque? Por tal coisa não se encontrar nas Escrituras! No meio dos defensores dessa doutrina encontramos B. Graham que já foi citado aqui. No seu livro, ele reconhece que essa doutrina “tem um lado escuro e misterioso”. Contudo não se impediu de prosseguir nestes termos: “O problema maior com a trindade está no facto de que o cristianismo se diz monoteísta e rejeita o politeísmo, a crença em muitos deus. A fé na trindade, prova a unidade de Deus no mesmo tempo reconhece a existência de três personagens no seio; desta divíndade que é todavia duma só e mesma essência. Deus é um, mas esse Deus único não é simples, ele é complexo”. Conseguem ver isso? E isso que se chama: FAZER COMPROMISSOS COM A PALAVRA DE DEUS. – um pouco aqui, um pouco ali (ls,28:13). Isto é fazer polémica! Isto é perversidade! E Deus aborrece tal coisa (Apoc.22:21). Prestai atenção: Deus não tivera anunciado que no tempo do fim (em que vivemos), os selos haviam de ser retirados e os mistérios de Deus revelados? (Dan.10:9,10). Isto digo eu pela Palavra de Deus: si o famoso “Mistério da Santa Trindade” não pode até agora nos desvendar seu “lado escuro e misterioso”, isto quer dizer que tal coisa NÃO FAZ PARTE DO CONSELHO DE DEUS. Sim! Neste último tempo tudo aquilo que permaneceu oculto nos séculos passados no que toca o conselho (plano) de Deus vem à luz pelo ministério do Espírito Santo que guia a lgreja do Cristo (em toda a verdade), e a conduz ao encontro do Esposo que, brevemente há-de-vir. Acreditem nesta Palavra, ou então, morrem no vosso pecado da idolatria! Este famoso pregador que já mencionei, afirma que o Espírito Santo seria mesmo “Deus Espírito Santo” porque como Deus Pai, ele é Eterno (Heb.4:14); Todo-Poderoso (Lc.1:35); Omnipresente (Sal.1 39:7); Omnisciente (lCor.2:1O,1 1); designado pelo nome de Deus (Act.5:4), etc. Um outro desses doutores na pessoa de Mattew Henry comenta Gen.1:1 para demostrar que ELOHIM sendo um plural: “Isso impllca a pluralidade de pessoas no seio da divindade: o Pai; o Filho e o Espírito Santo. Esse nome de Deus no plural confirma nossa fé na doutrina da trindade, sugerida no Antíqo Testamento e daramente revelada no Novo”. A razão destas afirmações, é o uso da primeira pessoa do plural em Gen.1 :26;3:22;1 1:6,7; ls.6:8 e também e sobretudo a ORDEM DE BAPTIZAR no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mat.28:19). Pois, segundo os trinitaristas, esta ordem mostra que as três pessoas são colocadas no mesmo pé de igualdade: “são todos Deus”. Essa ordem constitui, pois, o pilar de sustento dessa doutrina, e que é utilizada para explicar “biblicamente” (como única citação, pois) uma doutrina acerca da qual a própria Bíblia não diz nada. Não, queridos irmãos, quando se dizem “isso implica”... deixa-nos entender que estamos diante de uma dedução. É justamente isso que não convém fazer na Palavra de Deus: deduzir! Isso conduz à uma interpretação particular segundo a lógica que se apresentar a vosso espírito. E, Deus, não se enquadra em nenhuma lógica; humana sobretudo! Ele é somente o que Ele afirma ou diz dEle mesmo. Pelo que está escrito: “Querendo ser doutores da lei; e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam”(ITim.1:7). Podemos notar contudo e à propósito, uma coisa acertada dita aqui pelo irmão Billy Graham, autor deste livro sobre o Espírito Santo, quando disse: “É de suma importância afirmar o que a Biblia diz e calar-se onde a Bíblia guarda o silêncio”. Não penseis que se os trinitaristas, nos seus ensinamentos, se tivessem limitado nessa ordem de ideia, o politeísmo que eles tentam nos fazer engolir,e que levou a igreja na idolatria, e consequentemente abriu a porta à todas as abominações que se cometem hoje no nosso meio, cairia por si? Pois desde tempos antigos, O próprio Deus revelou-Se ao Seu povo com palavras como estas: “..Para que soubesses que o Senhor é Deus, nenhum outro há senão Ele”. “Pelo que hoje saberás, e reflectirás no teu coração, que só o Senhor é Deus em cima no céu, e em baixo na terra; nenhum outro há”: (Deut. 4:35,39). “Vede agora que eu, Eu o sou, e mais nenhum Deus comigo”. (Deut.32:39). “...Para que o saibais, e me creiais, e entendais que Eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá”(ls.43:10). “Eu sou o Senhor, e não há outro, fora de mim não há Deus...”: (Is. 45.5). Essas poucas citações tiradas do Antigo testamento desvenda a mentira desses obreiros fraudulentos que pensam e ensinam que a doutrina da trindade teria sido sugerida na antiga aliança, assim sendo, originou-se ali. Deus não sugira! Ele ANUNCIA Seus decretos. O Seu Conselho permanece firme, e Ele cumpra toda a Sua vontade. Deus como o podemos notar nessas citações, vai pondo o acento sobre a existência de Um só Deus; insistindo junto do Seu povo sobre esta coisa, para que este SAIBA, REFLITA ou GUARDA NO SEU CORAÇÃO, CREIA e ENTENDA que não há nenhum “deus” ou “Deus” com Ele, antes ou depois e muito menos fora dEle, senão ELE MESMO. Não podia pois existir em algum recanto do céu, nem debaixo do céu (na terra pois), outro Deus senão ELE MESMO: O Senhor. Vasculhei em todas as traduções da Bíblia que me caíram nos braços; não achei contradição nenhuma. Se é verdade como o afirma os trinitaristas pelo intermédio desses pregadores que sujaram os meios evangélicos com seus falsos ensinamentos, que: “foi de comum acordo que as três pessoas da divindade criaram o mundo”, seria justo para as duas outras personagens divinas que, uma vez sua obra concluída, Um só se exaltasse IGNORANDO CATEGORICAMENTE seus co-criadores, como Ele o faz nessas passagens das escrituras que citamos aqui? Isto não é assim pois: EXISTE UM SÓ DEUS: ELOHIM, o Deus Criador cujo plural não se refere as Suas diversas personalidades, mas sim aos Seus inumeráveis atributos. Foi para acautelar Israel da idolatria e politeísmo das nações pagãs que os rodeavam, que Deus, muitas vezes e de muitas maneiras, dirigiu-se ao Seu povo com estas palavras que adundam todas no espírito do primeiro e maior mandamento da lei (Ex.20: 1-7): “Não terás outros deuses diante de mim “ Israel acautelou-se naquilo até hoje. E todo blasfemo do género era SENTENCIADO PELA MORTE. Tal não foi o caso com a igreja das nações. Depois do poder político romano se ter aliada à sua igreja, esta passara à ser a religião de Estado. O passo seguinte foi a eliminação dos judeus messiânicos, detentor da verdade original. Pelo que depois, não custou nada aos obreiros fraudulentos e falsos apóstolos impor a sua mentira aos “chamados” dentre as nações pagãs. É evidente que essa doutrina havia de ser facilmente aceite pelos pagãos, por causa da sua PREDISPOSIÇÃO NATURAL NA IDOLATRIA e no POLITEISMO. A coisa é de fácil entendimento tendo em conta que a dispensação do mistério de Deus para a igreja, quanto à vocação dos gentios se define numa só palavra: A GRAÇA; a que Deus concedeu à UM POVO QUE NÃO ERA POVO; UMA NAÇÃO SEM INTELIGÊNCIA. Eis o que representa a igreja das nações. “Fui buscado dos que não perguntavam por mim; fui achado daqueles que me não buscavam. A um povo que não se chama do meu nome eu disse; EIS-ME AQUI” (Is.65:l). “Portanto eu os provocarei a zelos com os que não são povo, COM NAÇÃO LOUCA os despertareI á ira “(Deut. 32.21). Assim à esta raça eleita, que é a Igreja, foi dada a herança das promessas reservados aos que SABEM, REFLITAM ou GUARDAM NO SEU CORAÇÃO, ENTENDEM e CRÊEM neste DEUS UNICO, Seu Salvador. De mesmo modo que Adão, enganado pelo Satanás perdeu a sua herança, à Israel também aconteceu o mesmo, quando os judeus rejeitaram seu Deus (hoje eles adoram um Deus que não conhecem); à seguir vem a IGREJA DAS NAÇÕES que foi privada da graça que lhe foi feita, tendo rejeitando por sua vez, o Deus único que o resgatou da escravidão do mundo e da opressão satânica. Ela preferiu, a adoração de três deuses numa mentira denominada “MISTÉRIO DA SANTA TRINDADE”. E tendo aceite o compromisso de Satanás à Nicela, esta igreja rejeitou a adoração do Deus verdadeiro e Unico e adorou no Seu lugar, o trio ZEUS-APOLÃO-MERCÚRIO, baptizado para a circunstância: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Talvez estão achando que estou à exagerar um pouco: consideramos um momento os filhos de Israel no deserto... quando fizeram naufrágio na fé do Senhor, Seu Salvador. O que foi que aconteceu? FIZERAM PARA SI UM BEZERRO DE OURO AO QUAL DERAM O NOME DO SENHOR E O ADORARAM COMO TAL (Ex.32:4-6). E por detrás disso tudo? Satanás, Vedes agora como a coisa torna-se nítida ao espírito de todos que receberam o amor da verdade para se salvar? Satanás sabendo perfeitamente bem que O Senhor é um Deus zeloso (ciumento) que não permitiria que Seu povo tivesse “outros deuses diante dEle”, apressou-se em levar a igreja das nações na desobediência do maior dos mandamentos de Deus. Exactamente como procedeu com a Eva no Éden. É de reconhecer que Satanás sabe o que faz! Bem- aventurados os que permanecerem firme no mandamento da Palavra de Deus! Pelo que conheço um homem de Deus que, com razão afirmou: “A igreja das nações caiu em Niceia”. Tal como Israel no deserto... e Eva à Éden. Todavia, de mesmo modo que, quando Israel adorava seu bezerro de ouro, uma parte permanecia fiel à Deus e à Sua Palavra dada por Moisés, Seu profeta (os filhos de Levi – Ex. 32:26); assim existe hoje, um resto na igreja das nações que não se livrou na idolatria e permaneceu fiel à Seu Deus, Único. Estes são, OS ESCOLHIDOS ou OS VENCEDORES QUE NÃO RECEBERAM A MARCA DA BESTA. Considerai isto: se um membro da igreja pode aceitar e compreeder, de qualquer ponto de vista que seja, a trindade e confessar, nisso, a sua fé; todos estes que foram chamados segundo o Conselho de Deus nunca poderão receber essa doutrina. Sabeis porque? Porque Satanás não pode seduzir aquele que é nascido de Deus; que vela fiel e firme na Palavra. Esta mesma Palavra que manifestou o Conselho de eleição de Deus. E, se esta Palavra não pode ser aniquilada (Jo.10:35b), também todos aqueles à quem a Palavra de Deus foi dirigida, e que reconheceram, reflectiram e guardaram no seus corações; creram, entenderam e souberam que não há outro Deus senão Ele, não poderão JAMAIS ser aniquilados pelo Satanás. Por causa? Tendo sido regenerados pela semente incorruptível da Palavra de Deus, receberam o poder de serem feitos filhos do Altíssimo. (Jo.1:12;10:34). Tendo pois reconhecido a excelência desta graça sobre nós, não podemos nunca crer na existência de três “Deus” em Um só. Simplesmente porque a Palavra de Deus desde o Antigo Testamento até ao Novo, nada diz a respeito. Pelo contrário, Jesus claramente confirmou a escritura em Mc.12:29,32: “E Jesus respondeu-lhe: “O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel o Senhor nosso Deus é o único Senhor... E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, E COM VERDADE – considerai pois que todo judeus conhecia a verdade à respeito! - disseste que há um só Deus, e que não há outro além dEle... Jesus vendo que havia respondido SABIAMENTE, disse-lhe: NÃO ESTÁS LONGE DO REINO DE DEUS”. Por isso tenho por certo e mui firme essa Palavra do Senhor que me foi dirigida como que: todos os que recebem essa doutrina da trindade são longe do reino de Deus, NÃO O VERÃO DE MODO NENHUM. No entanto, é preciso uma revelação do Espírito de Deus para que a Igreja compreende a verdade desse Deus Unico. No que me diz respeito, foi preciso esperar quase dois anos depois da minha conversão para ver cair o véu que, sobre essa verdade, persistia ainda nos olhos do meu entendimento. E quando eu fui capaz de suportar essa coisa (Jo.16:12,13), o Senhor me deu a inteligência de compreender a divindade. Conheci e cri no meu Deus; reconheci e compreendi este Deus Unico, Meu Salvador. Hoje, glorifico-O pela graça excelente que nos foi feita. Pois, ao conceder-nos este conhecimento, O Senhor nos abriu as portas do Seu reino; dando-nos a vitória sobre a apostasia, e as portas do inferno perderam toda autoridade e poder sobre nós. Isto, graça à Palavra revelada, que é a espada do Espírito com a qual combatemos contra o maligno e seus intentos. Eis aqui a firmeza da salvação! A esperança da glória, para qual fomos feitos testemunhas neste último tempo. Segundo o que está escrito: “E te darei os tesouros das escuridade, e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel que te chama pelo teu nome ‘ (Is.45:3). Bem-amados ao Senhor, suportai o que vos digo pela Palavra do Senhor: Não toqueis, aceiteis, nem acrediteis de qualquer ponto de vista que seja, na doutrina da trindade. Ela é impura, mesmo escondida na aparência da piedade ou santidade; ela é DIABÓLICA. E já fizestes naufrágio na fé, vos todos os que acreditaram nela. Eis o que ordeno pela Palavra de Deus: arrependei-vos enquanto é tempo! Bem pode ser que a tenhais aceite na forma do baptismo; isto é, fazendo-vos baptizar nos títulos do “Pai, Filho e Espírito Santo”. Este baptismo não vale nada. Fazei-vos baptizar no baptismo (e segundo o modelo) bíblico primitivo: Em nome do Senhor Jesus Cristo! “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo”, não representam nomes e, não está escrito “nos nomes” como se de muitos se tratasse, mas sim “no nome”, como de um só. “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” representam na verdade: três títulos de Um Deus Unico, revelado na Suas diversas dispensações. Deus revelado no céu como sendo o Pai de todos; sobre a terra, o mesmo Deus manifestado no Filho que é a expressa imagem da Sua pessoa; o resplendor da Sua glória. E, na igreja a divindade se revela pelo Espírito Santo habitando em nós. No corpo da Sua manifestação (Deus icarnado), Ele recebeu um nome único que determina Seu relacionamento com a raça humana que veio salvar do pecado. Este nome é: JESUS (Jeová – Salvador). E, está claramente escrito que NÃO HÁ SALVAÇÃO EN NENHUM OUTRO NOME. Pois Um Só Nome foi dado debaixo dos céus para a salvação dos homens: é o do SENHOR JESÚS CR1STO (At.4:12). O Pai é o único SENHOR que se revela aos homens pelo Seu Filho. JESUS é este Filho de Deus: a imagem do Pai, o Deus invisivel; e CRISTO, é o Espírito Santo no Seu templo humano; vivo: o Deus-ungido. Este é JESUS DE NAZARÉ, bendito eternamente. Se bem que nos dias da Sua carne, Ele diz, falando do CONSOLADOR, o Espirito Santo ou Espírito de verdade: “O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o VÊ nem o conhece, mas vós (os discípulos) O conheceis, porque HABITA CONVOSO (Jesus, o Espírito Santo num corpo humano), e estará em vós. Ora bem, prestai atenção nisso: O Senhor Jesus está anunciando aos Seus discípulos a vinda do Espírito Santo, contudo Ele afirma o seguinte: “Não vos deixarei órfãos; VOLTAREI PARA VÓS’: (Jo.14:17; 18) “Ele (o Espírito Santo) estará em vós”. “Eu (Jesus) voltarei para vós”. Devemos pois nos evidenciar sobre uma coisa: ou Jesus está contradizendo-se aqui, ou então, ELE ESTÁ AFIRMANDO SER – Ele mesmo – ESSE ESPIRITO SANTO, o Consolador, QUE HÁ DE VIR. Que aquele que pode entender entenda! Eis a razão pela qual, tudo que se faz na Igreja, deve ser feito no Nome único do Senhor Jesus Cristo. E, (como no caso do baptismo apostólico) é neste Nome do Senhor Jesus Cristo que se cumpra toda a vontade do Pai. Este nome fala para o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Pois, Nele (Jesus Cristo) habita corporalmente TODA a plenitude da divindade: O Deus Único na condição do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Primeiro, para conceber (como Autor) o plano da salvação; segundo, para o realizar (como consumador). Pois só Ele é Salvador (Is.43:11), em Jesus Cristo (2Cor.5:19); e enfim para completar a Sua obra em cada crente pelo Espírito Santo; Sua presença agindo em nós; ainda chamado “Mente” ou “Espírito de Cristo” (1 Cor.2: 16; 1Pe.1:11). Rejeitem, bem-amados, essa doutrina satânica da trindade. Eu, não procuro a glória dos homens; também não sei lisonjear. Procuro tão somente a glória daquele que me ungiu afim de dar testemunho dessas coisas. Por isso insisto: todos esses que defendem essa doutrina involuntariamente ou não testemunham contra Deus. E bem podeis desta maneira, discernir a mentira na boca dos obreiros fraudulentos e falsos profetas; escravos da corrupção desta doutrina enganadora que triunfou deles e, que por sua vez, são utilizados pelo maligno para reanimar as paixões politeístas, animistas ou idolatras dos costumes pagãos, que se encurvam diante de deuses que não o são por natureza. Tais pregadores são homens que vivem no erro e cuja condenação já foi escrita. Salvai-vos desta geração perversa! De mesmo modo que Balaão surgiu em Israel e levou pela sua doutrina, o povo eleito na idolatria e prostituição ; assim essa gente corrompe almas em mal de discernimento. “A TRINDADE E UMA FALSA DOUTRINA! UMA ABOMINAÇÃO”. É ASSIM DIZ O SENHOR! Se não falarmos assim, o povo nunca verá a alva. Aí de mim se não anunciar este evangelho que recebi do Senhor! Se não falarmos assim eles não terão pecado nenhum. Mas agora, se negarem o testemunho da Palavra da verdade, e de se conformar CATEGORICAMENTE no que está escrito, então, a sua condenação não dormitará e o julgamento virá infalivelmente. Pois eles desprezam à Deus, pela transgressão de TODA Sua lei, pecando contra o maior de todos os mandamentos (Tg.2:1O). E, por causa deles, o magnífico Nome do Senhor está sendo blasfemado no meio dos pagãos, segundo o que está escrito. Que tal doutor seja anátema! Se sois de Deus e ouvirdes essa voz, considerem que estou vos avisando da parte do Senhor! Orando, nunca utilizem esta formula: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Fazei tudo em nome do Senhor Jesus Cristo!(Jo.14:13,14). E, se quiserdes ser baptizado para o reino dos céus, no corpo do Crísto, meditem At2:28 e credes. Se tiverdes ainda convosco alguma literatura tocando esta doutrina: deitem no fogo! Como fizeram os efesios (At.19:19,20); porque ela não vale nada; senão a morte. Não recebeis de jeito nenhum alguém com esta doutrina. Rejeitai esta marca sobre vós: é a da besta. Então Cristo, a Palavra de Deus, crescerá em vós, em poder e em força. Quando alguém é baptizado em Nome do Senhor Jesus Cristo (segundo At.2:38), Este - Jesus - concede ao crente a salvação pela REMISSÃO DO PECADO. Ele cumpra esta salvação em Nome do Pai que concebeu e realizou o plano da redenção; Ele a cumpra pelo poder do Espírito Santo que Deus dá somente àquele que Lhe obedece. Noutras palavras, só Jesus Cristo pode dar-nos a salvação (At.4:12): pela fé em Seu Nome. E, Ele não o faz por conta própria; mas sim para a glória do Pai que O mandatou. Então o Espírito Santo é dado ao crente como SELO DA REDENÇÃO (Ef.4:30) para todo quanto crê nesse NOME UNICO. Qual será pois esse Nome? Não podereis achar na Bíblia um outro nome, senão o de JESUS CRISTO, como o explica a Escritura em Ef. 1:13: “TENDO NELE CRIDO, FOSTES SELADOS COM O ESPÍRITO SANTO DA PROMESSA”. Pois, para nós há: “Um só Senhor, uma só fé, um só baptIsmo; Um Só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos (Eph. 4.5, 6). Aqui está a explicação de Mat.28.20; a ordem de baptizar que serve de apoio a esses mentirosos para assentar a anátema doutrina da Trindade, baseada apenas sobre uma única “citação”, singularmente interpretada. Ora, o Senhor disse no Jo.6:63: Espírito é o que vivifica, a carne (inteligência, sabedoria humana) para nada aproveila AS PALAVRAS QUE EU VOS DISSE SÃO ESPIRITO E VIDA”. Tal é o caso com Suas palavras de Mat.28:20, elas produzem a morte em todos esses que as consideram com os olhos da carne e as interpretam carnalmente; mas vida para todos os que andam à luz da Palavra pela REVELAÇÃO DO ESPIRITO (Prov.29:18). Mas se até hoje, a verdade do baptismo permanecer ainda oculta, isto é somente para os que se percam. Esses cujo o príncipe deste mundo de trevas cegou a inteligência e os olhos do entendimento, de medo que entendam, vejam e que Cristo os curam. Tais são os que receberam a semente da Palavra original ao pé do caminho (Mat.13:19). Para eles, nosso Evangelho tem o cheiro da morte. Anunciando essas coisas tal como o fizemos neste dia, estamos prontos à tudo padecer por parte dos defensores dessa doutrina, como o Senhor bem achou de nos revelá-lo previamente. Mas, por amor para Seus escolhidos, nossos irmãos da verdadeira vide, não podemos nos calar. Tudo sofremos por causa deles. Por isso, nada me pode impedir de vos repetir o mesmo som da trombeta: AFASTAI-VOS DE TUDO QUE TOCA A TRINDADE, pois é de proveniência maligna! Convertei-vos na Palavra e firmai-vos Nela INEQUÍVOCAMENTE. Convertei-vos de todo vosso coração à Jesus Cristo. Pois Ele é: a Palavra viva da revelação do Deus Unico e Verdadeiro. O, Igreja do Senhor, Sua noiva: EIS AQUI O TEU DEUS! Jo.3:29: “Aquele que tem a esposa é o Esposo; mas o amigo do Esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do Esposo. Assim pois já este meu gozo está cumprido”. Faço hoje aplicação dessas palavras à mim e a Igreja, Sua noiva e Seu corpo, para a qual cumpro meu ministério neste último tempo; afim de prepará-la com vista ao ARREBATAMENTO para as bodas que já estão preparadas. Dou aqui testemunho da verdade. Bem-amados ao Senhor, saibai, guardai nos vossos corações, creiai e QUE Deus vos ajuda à enteder uma vez por toda que a TRINDADE não é o fundamento da fé cristã como a coisa está sendo erradamente ensinada pela sabedoria teológica hoje. Isto é um CREDO católico, emprestado na mitologia greco-romana; e que a grande prostituta – Babilónia – que está assentada sobre as águas, embebedou do vinho da sua prostituição (isto é, incentivou na prostituição espiritual), todas as organizações e denominações da cristandade, pelo mistério da iniquidade que opera ocultamente na Igreja do Crista (Apoc. 17:1 -5). E, tal como uma mãe transmite a semente da prostituição e imundícia à suas filhas, o catolicismo — organização-mãe — contaminou o protestantismo, se bem que no fim, mesmo o ramo pentecostal não consegui escapar desse abraço mortífero. Sim, apenas os que andam na REVELAÇÃO dessas coisas podem escapar da corrupção. Os outros andaram sem travões (Prov.29:18). E tais como cegos guiados por outros semelhantes à eles... A noite está avançada. O dia se aproxima! Nosso Senhor está à porta: DESPERTAI, DESPERTAI, ó ovelhas perdidas da casa do meu Pai! Perguntai qual é o bom caminho e firmai a vossa fé tão somente na PALAVRA, rejeitando todo CREDO e DOGMAS. Nós, não somos produto da cristandade organizada; mas sim da cristianismo revelado. Bem-aventurados os entendidos! Querido irmão, não pense que os apóstolos enganaram-se sobre este ponto capital relacionado com a salvação da humanidade (pois o baptismo engaje o cumprimento do plano da salvação e da justiça de Deus no crente — Mat.3:15; Mc.16:16). Não receberam eles em Mat.28:19, a ordem de baptizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? Todavia, todos eles baptizaram no Nome do Senhor Jesus Cristo. Por desobediência ao Mestre fizeram isto? De jeito nenhum! Pela REVELAÇÃO DAQUELE QUE ERA DESDE O PRINCIPIO. Aquele em que a divindade habita corporalmente em TODA sua plenitude, e que é O mesmo, ontem, hoje e eternamente, Por isso, nós da verdadeira igreja, fizemos como eles, baptizando neste único Nome para a glória do Pai que congregou em Cristo todas as coisas: as que estão no céu, tanto como as que estão na terra, afim de executar nEle e por Ele o Seu eterno propósito segundo a Sua benevolência. Disso testemunha todo o primeiro capítulo da epistola aos Efesios. Como a verdade é tão simples, tão maravilhoso, tão perfeita! Mas para entender as coisas de Deus, é preciso receber dEle o Espírito da revelação e de Sabedoria no Seu conhecimento. O Espírito que Deus dá somente aos que Lhe obedecem. Isto quer dizer que, convém primeiro ser obediente à TODA a Palavra de Deus. Deitar fora nossas pequenas opiniões, concepções etc. sobre Um Grande e Insondável Deus. Isto é um mau tesouro! Como Ele mesmo o diz: “Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho, porque semelhante remendo rompe o vestido, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam “ (Mat. 9:16,17). Que aquele que tem ouvidos para ouvir ouça! Não podeis receber a revelação da verdade enquanto vos conformeis ainda às vossas tradições religiosas. Esta luz de revelação em vez de vos ser útil, tornar-se-á pelo contrário numa rocha de escândalo para vós. A coisa fará de vós um incrédulo, pior que aquele que foi conhecido até lá. Ora, quando alguém nega esta Palavra, ele rejeita então o próprio Senhor. Todo aquele que resiste contra a Verdade, cai no endurecimento. Ele acaba blasfemando contra o Espírito Santo, que é o Espírito da Verdade. E, Deus nunca perdoará tal coisa. Nern neste século, nem no século vindouro. Não vos conformeis no erro! Sejai regenerados pela boa palavra de Deus e transformai-vos em odres novos capazes de suportar o vinho novo da revelação do Conselho de Deus. Ó, meu irmão – seja de que lado fores – oxalá que Deus te dá o Espírito de sabedoria e de revelação no Seu conhecimento. O problema não consiste em crer cegamente (sem discernimento) no que diz um homem, mas sim de O conhecer no mais profundo de nós mesmo. De fazer uma experiência individual com Ele. Convém que Ele cresce em nós; que Ele mesmo ilumina os olhos de nosso entendimento; que Ele nos dá a estatura perfeita à Sua medida, para que não possamos nos envergonharmos naquele dia. Nem viver na ilusão de ser o que não somos. Que Deus ajude cada um de nós. Isto é a minha oração para a igreja. Que O próprio Deus acabe Sua obra em cada um dos Seus filhos, Isso, nenhum homem nem pregador O pode fazer. Nós, nos limitamos apenas à dar testemunho da verdade afim de vos levar à crer NELE. Ma só Ele pode conduzir cada um de nós na glória. Só Ele é capaz de se sujeitar todas as coisas. Convém-nos absolutamente experimentarmos cada um por sua conta, um novo nascimento para podermos viver plenamente a salvação nos nossos corpos mortais e contemplar essas coisas espirituais que nos foram transmitidas por intermédio destes homens que, inspirados pelo Espírito Santo falaram da Sua parte, no seu verdadeiro sentido. Convém-nos absolutamente entrar no Espírito dos que falaram ou escreveram essas palavras que temos nas nossas Bíblias afim de podermos entender o que eles queriam dizer exactamente. As nossas interpretações para nada servem; senão para a ruína de nossas almas. Encurvamo-nos pois diante da Sua vontade. Encurvamo-nos diante da Sua Palavra. “Bem-aventurados os pobres de Espírito pois é deles o reino dos céus” (Mat.5:3,). Que Deus tenha compaixão e misericórdia de nós! ********************************************* III. A PALAVRA FEITA CARNE Que Deus vos ajude agora à compreender a divindade que habite corporalmente em CRISTO na TODA Sua plenitude. (Col.2:9). Eu não me refiro aqui, à nenhum ensinamento recebido de qualquer pessoa que seja. Isto, para não alterar pela uma sabedoria humana, este Evangelho da revelação que o Senhor na Sua graça me confiou pela Sua bem-amada, essa igreja que é Sua esposa ou noiva e Seu corpo. Consideramos agora nosso texto no Jo. 1:14: “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do unigénito do Pai; cheio de graça e de verdade “. Antes de compreender a eterna verdade que contém esta Palavra da escritura, vejamos uma coisa nos versículos 1, 2 e 3: “No principio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. A criação manifestou as qualidades invisíveis de um Deus Imutável e Todo-Poderoso. Seu poder eterno e Sua divindade são manifestos nas Suas obras (sendo o homem a obra prima); de modo que podemos contemplar Sua infinita glória à través destas obras (Rom. 1:20). Se devemos considerar que: em Deus não há, nem mudança, nem sombra de variação (Tg. 1:17), entendemos então que, cada pessoa, cada coisa, qualquer que seja o sítio onde se encontra; cada evento que ocorre, contribuem todos infalivelmente no cumprimento do Seu eterno propósito. Sem duvida nenhuma, esta é a característica essencial de Deus: ELE É O ETERNO “EU SOU”. Vedes isto? Deus é OMNICIENTE; e a omnisciência de Deus manifesta Sua presciência: Antes da queda, Deus bem sabia que Lúcifer, o querubim ungido viria à ser o diabo e que seduziria a raça humana à Eden. Deus sabia que Caim havia de matar o Abel; que os homens iriam encher a terra de violência e de injustiça. Antes que o mundo seja, Deus tinha no Seu pensamento eterno um plano para a redenção desses homens que por Ele, foram predestinado à herança da salvação, em Cristo Jesus. Isto, com vista de os fazer participar à Sua natureza divina pela regeneração. O milénio, a Nova Jerusalém e o resto... Tudo estava no Seu pensamento infinito desde o princípio. Ele levantou Satanás à propósito para manifestar Seu grande poder; afim que saibamos que Ele é Deus; que Ele tanto nos amou; que é para nós um Salvador, um Redentor, um Escudo, um Protector, um Refúgio, uma Fortaleza etc. Amem! Ele quis que o mal fosse manifestado para que saibamos que Ele aborrece o mal e ama o bem; e que todos nós que fomos chamados à ser semelhantes à Ele, isto é, à herdar Sua vida eterna, aprendemos à fazer como Ele. E que, pelas boas obras que dantes preparou para que as possamos cumprir, sirvamos para louvor da Sua glória. A vaidade à qual está sujeita hoje toda a criação, que geme e sofre com dores de parto; os sofrimentos aos quais somos expostos todos os dias como ovelhas destinados ao matadouro. Gemendo também em nós mesmo, aguardando a adopção e a redenção de nossos corpos, nós os que fizemos parte do Seu corpo: a igreja, cuja dispensação desvendou Seu mistério oculto nas gerações precedentes... tudo estava, desde o principio, presente no Seu pensamento infinito e eterno. Deus conhecia o fim de toda coisa desde o princípio; nos tempos e nas circunstancias. Foi Ele que tudo concebeu. É ainda Ele que determina os tempos para tudo. É pois Ele, O Único e O Verdadeiro: O SENHOR. E nós contemplamos à través Suas obras, três coisas: a presciência, a graça e a eleição. E nós temos crido, e conhecido que Ele é Deus e que fora dEle, não há outro. E ELE o Criador: O Pensamento Infinito e Eterno que tudo concebeu. Tal como um homem que dispõem de um terreno e quer edificar nela sua morada... conseguem ver a ilustração? O proprietário do terreno tem no seu pensamento, a ideia exacta do que será sua futura morada. Ele sabe onde será a sala de estar, o seu quarto, e o de visitas (apesar de esses não ter sido manifestados ainda), dos filhos; de que lado colocar tal ou tal outra janela; o tipo do mobiliário e todos os acessórios etc. Entendeis isso? Ele tem uma ideia determinada do que será sua morada no fim, muito antes de ter posto o fundamento, ou ainda, de ter iniciado qualquer tipo de trabalho. E tudo isto, SEGUNDO O SEU BEL PRAZER, SUA PRÓPRIA VONTADE. Perceberam? Mas, para que a coisa seja realizada nos mais pequenos detalhes expressivos da sua vontade, ele utiliza um arquitecto para materializar o seu pensamento. O arquitecto é pois, um executor! A partir da maqueta, ele materializa visivelmente o pensamento do proprietário da obra. Ele o clarifica; o faz conhecer. De modo que se pode conhecer de antemão, o sítio do futuro jardim, a diversidade de flores e árvores que poderão ser encontrados lá; os luminares, etc. Tudo está lá! Antecipadamente representado. Executado fielmente segundo o pensamento do Mestre da obra e sua vontade expressa nas suas palavras. O arquitecto é um tipo de profeta que anuncia previamente o cumprimento dos factos vindouros. A mesma coisa ilustra toda obra da criação: o Pensamento ETERNO, INFINITO (que já conhecia o fim desde o princípio) e CRIADOR do Deus Vivo, Supremo e Unico, recorreu num arquitecto: SUA PROPRIA PALAVRA, que MANIFESTOU visivelmente Sua sabedoria infinita. A Palavra é a expressão do pensamento. Pelo que, a primeira coisa que o Grande e Invisível Deus produziu para chamar a criação na existência e manifestar todas as coisas foi: A PALAVRA; SUA PRÓPRIA PALAVRA. A Palavra de Deus: aqui está, a primeira de toda Sua criação. Deus FALOU no princípio para manifestar Sua sabedoria infinita (Prov.8:22), e todas as coisas que permaneciam até lá ocultas no segredo do Seu pensamento, vieram à existir. “No príncipio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez’”. Compreendeis isto agora? Deus não fez nenhum acordo de qualquer natureza que seja, com quem for que seja. Ele não tomou conselho de um hipotético Deus Filho e um outro Deus Espirito Santo para o ajudar na obra. ELE SIMPLESMENTE SERVIU-SE DA SUA PALAVRA para manifestar o que já existia no Seu pensamento. Vedes como a coisa é resplandecente de luz e de verdade. E Sua Palavra criou todas as coisas. A Palavra, era uma parte dEle mesmo. A Palavra, era a expressão do Grande Pensamento-Espírito que Ele era; a Mente-Invisível: DEUS. A Palavra estava no princípio – tal como um arquitecto junto de Deus – para manifestar visivelmente (revelar) ou fazer conhecer Seu eterno propósito (Jo.1 :18). Pouco importa o tempo que a coisa poderia levar... à partir do momento em que a Palavra saiu da boca de Deus até o seu cumprimento, o que importa é que Deus já tivera expressado o Seu propósito. O Arquitecto-Palavra já tivera manifestado a sua vontade criadora. Pelo que digo e repito: pouco importa o tempo que a coisa poderia levar, as circunstâncias e tudo... o que foi dito, isto se fará. Sim, “Assim disse o Senhor”, “Assim foi escrito”; “Assim será feito”. Seus decretos subsistem contra os conselhos e palavras de homens e Ele cumpra toda Sua vontade. Na eternidade, Ele era “O Grande Espírito invisível”; no tempo Ele tornou-se “A Palavra”. Como “Grande Espírito”, Ele tudo concebeu; como “A Palavra”, Ele manifestou Seu maior atributo: o do CRIADOR DE TODA AS COISAS. É nesta última forma, manifestação ou dispensação que Ele criou o mundo. Considerai mais uma vez Jo. 1:3: a Palavra é o VERBO de Deus. Ora, o verbo é mais do que isso: uma linguagem, isto é, o uso da Palavra para expressão das ideias. Foi isso que Deus, o Grande Espírito fez: Ele serviu-se da Sua própria Palavra como de um arquitecto para manifestar visivelmente Suas ideias. Ele utilizou Sua Palavra para dar à conhecer o que Ele é, o que queria ou desejava fazer ou cumprir: Seu eterno propósito. Essa Palavra que estava no seio do Pensamento (pois, da abundâna do coração fala a boca) era o próprio Deus. Essa Palavra estava com Ele e Ele serviu-se dela; Ele fez uso dela; a utilizou para fazer toda coisa. É por meio da Palavra que Deus fez toda coisa. Se bem que, SEM ELA NADA DO QUE FOI FEITO SE FEZ. O contrário não podia ser. Pois, fora de que está expressa na Palavra, nada é. Tudo o resto é pois invenção do homem; sua religião, sua própria filosofia, que serve apenas para sua ruína e decadência. Em Prov.8:22-30, esta Palavra exprime-se como sendo a própria Sabedoria de Deus: “O Senhor me possui no princípio de Seus caminhos, e antes de suas obras mais antigas (vedes pois, que no princípio, o Pensamento-Espírito produziu antes de nada, a Palavra). Desde a eternidade fui ungida, desde o princ/oio, antes do começo da terra... EU ESTAVA COM ELE e era seu aluno...”. A Palavra era Deus, Ela estava com Deus (Jo. 1:1). A Palavra estava em obra ao lado do Grande Espírito para manifestar, na criação, Sua sabedoria infinita. Aleluia! Creio que os eleitos receberam esta verdade que é de fácil entendimento. Nosso Evangelho é ainda oculto para os que se percam. O primeiro mundo foi assim chamado na existência: pela Palavra de Deus (Gen.1) e pela mesma Palavra foi destruído. Assim será do mundo actual que é o nosso. (Pe.3:5-7): “.. pela Palavra de Deus já desde a antiquidade existiram os céus, e a terra, que foí tirada da agua e no meio da agua subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as aguas do dilúvio. Mas os céus e a terra que agora existem, pela mesma Palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo...” Entendeis isso? A Palavra no princípio como o Alfa; a mesma Palavra no fim como o Omega. É Ela que decide de todas essas coisas que, por Ela, foram criadas. Ela – a Palavra – julga de tudo. Faz e desfaz. Concebe e realiza. Decreta e cumpra. Ela nunca permanece sem efeitos quando sai. É por intermédio dEla que Deus MANIFESTA e CUMPRA Sua vontade. ESSA PALAVRA É O PRÓPRIO DEUS. Fora dele, não há nenhum outro. Desde os tempos remotos, o Eterno, Criador não tinha outro meio para fazer conhecer a Sua vontade, Suas ideias, Seu pensamento ou Seus segredos: Ele utilizava servos ou instrumentos sobre os quais repousava Seu Espírito. E quando o Espírito do Senhor tomava posse de um tal indivíduo, Ele produzia a Palavra. Este homem de Deus transformava-se assim numa testemunha da Palavra. Desta Palavra de Deus que lhe foi assim dirigida e que revelava à ele e ao povo de Deus, os segredos do Seu conselho (do que Ele decidiu fazer) no meio deles. Eis a razão pela qual esses homens inspirados eram chamados “profetas”, o que no sentido literal significa: “aquele que fala no lugar do outro”, um interprete ou porta-voz. Isto, para mostrar claramente que tal homem não falavam de si e por si mesmo, mas sim, da parte de Deus; no Seu lugar. A etimologia hebraica desta palavra - profeta — “NABI” significa: “aquele que anuncia”. Estes homens pois, davam testemunho da Palavra de Deus. O Senhor Deus comunicava com eles, se revelava à eles, e os tomavam capazes de transmitir Sua vontade aos homens e instruí-los. Deus para o efeito comunicava-lhes dons particulares. Tal como, as visões sobrenaturais que recebiam. Foi assim que homens como Moisés, Isaias, Miqueias, Zacarias, etc. para citar só estes no meio de muitos outros, anunciaram palavras revelando o eterno propósito (pensamento) de Deus que se cumpra até hoje aos nossos olhos. E, são somente essas palavras que sairam da boca de Deus que irão se cumprir. As palavras de homens: suas interpretações das escrituras, filosofia religiosa etc. roerá como gangrena (Prov.20:21). E quando os tempos chegaram para o cumprimento do plano da salvação para a redenção desses homens que Ele tanto amou; o próprio Deus revelou-Se ser o executor desse plano cujo Ele é o Autor, programador e realizador; como bem o afirma essas palavras da escritura: “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador... Anunciai e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu o Senhor? E não há Outro Deus senão eu; DEUS JUSTO E SALVADOR NÃO HÁ FORA DE MIM” (ls.43:11; 45:21). Entendeis isto? Desde tempos antigos, o Senhor Deus, o Deus único, verdadeiro e justo, enviava Seus servos, os profetas, com a Sua Palavra afim de anunciar aos homens Seu plano de salvação: a vinda de um Libertador, O MESSIAS, UNGIDO PARA SALVAR. Quando os tempos se cumpriram para o efeito, o mesmo Deus quem fez ouvir e anunciou essas coisas, não podia de maneira nenhuma enviar um homem com a Sua Palavra para salvar os outros. A coisa é impossível na sua essência porque, Satanás tendo corrompido toda carne pelo pecado, como pois um homem, sendo ele próprio escravo do pecado que leva à morte poderia levar outros na mesma condiçao com ele na natureza divina? Pois, este é o objectivo da REDENÇÃO: restituir ao homem, a imagem da glória de Deus que tinha antes da queda. A sabedoria aqui, consista em saber que todo servo de Deus, do qual eu sou o principal, é um pecador salvo pela única coisa que faz de nós o que somos: A GRAÇA DE DEUS que trabalha em nós. Ora, a redenção implica a remissão dos pecados, o que implica inequívocamente a EFUSÃO DO SANGUE afim de receber o perdão divino. Tal é a exigência da própria lei de Deus, segundo o que está escrito: “E sem derramamento de sangue não há remissão“(Heb. 9:22). A Escritura clemostrou pela antiga aliança, que o sangue de bodes e bois não representava o sacrificio perfeito para a remissão de pecados; sendo incapaz de abafar a voz do sangue de Abel, o justo, que clamava vingança. Isto é para começar! Em segundo lugar: na antiga aliança, o sumo sacerdote tomado dentre os homens e constituído para que ofereça dons e sacriflcios pelos pecados do povo e seus próprios segundo a lei, é ele mesmo rodeado de fraqueza. O animal e o homem (isto é, tudo que é da terra) tendo uma vida perecível, não podiam de modo nenhum pelo seu sangue, obter uma redenção eterna. Era preciso absolutamente para esse efeito, que o sangue fosse derramado pela uma vida imperecível; imortal, afim de levar o homem na perfeição e cumprir assim o eterno propósito de Deus, que foi concebido dentro da Sua presciência muito antes da fundação do mundo; muito antes até da queda do homem no Eden. Ora, o propósito de Deus já tivera sido revelado: “fazer o homem na Sua imagem e conforme a Sua semelhança”; participante da Sua natureza divina; compartilhando com Ele a eternidade. Ele o anunciou (Gen. 1:25a), ninguém o pode revogar! Nem mesmo a acção de Satanás no Éden. Aleluia, é a nossa glória! Onde pois encontrar esta vida imperecivel, imortal, eterna, cujo sangue poderia cumprir a redenção; afim de salvar esse povo eleito que Deus dantes conheceu? Do próprio Deus; pois só Ele possui a imortalidade! Só Ele é justo e sem pecado. Por isso, Só Ele estava indicado pela lei como o SALVADOR do Seu povo; o Único: O Senhor Deus! Este é o testemunho de todos os profetas: O Deus Unico e Verdadeiro! É Ele, o Salvador e Redentor, pelo poder da Sua vida imperecível. Sendo a lei de Deus (Sua própria lei, pois) imutável. O Senhor em quem não há mudança, nem sombra de variação, não podia negar-se a Si mesmo, infringido esta lei que foi instituída por Ele mesmo, pela autoridade da Sua própria Palavra, como que: não há remissão sem derramamento de sangue. O SANGUE: Aqui está o selo da aliança de Deus com os homens para a remissão do seus pecados. Onde pois encontrar esse sangue? Num corpo, com certeza! Pois, o Espírito não possui sangue, mas sim um corpo material. Aqui se desvenda aos nossos olhos, o grande mistério da nossa fé : o Grande Deus que, até lá, manteve-Se Invisível. Aquele que nenhum olho jamais viu... Aquele que no princípio saiu da eternidade onde habitava numa luz inacessível, como o Grande Espírito, para tomar a forma da Palavra afim de manifestar a criação... Temo-Lo desta vez revelado manifestarnente numa carne para salvar Seu povo do pecado. Ele se manifesta por Aquele que sempre O fez conhecer: SUA PALAVRA, para que se cumpra a escritura: “Enviou a Sua Palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição” (SaL 107.20). Claro! Era impossível que o Senhor Deus se manifestasse de outra maneira que pelo único meio que sempre utilizou até então para Se dar à conhecer ou revelar Seus segredos e Sua vontade: A Palavra que Ele usou para manifestar a criação e pela qual todas as coisas vieram à existência; a Palavra que foi dirigida aos profetas. Jo. 1:14: “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade “. “Deus nunca foi visto por alguém (O Grande Espírito). O Filho unigénito (a Palavra), que está no seio do Pai (a Palavra gerada pela Mente de Deus), esse o fez conhecer”. (Jo. 1:18). Vedes isto? Nunca foi aqui questão de um Deus Pai e de um Deus Filho, como de duas pessoas independentes e distintas que compartilhariam a divindade – ou suas naturezas – com uma terceira pessoa ou personagem chamado: Deus Espírito Santo com quem se teriam ajudados na obra da criação. Pois não! Isso é uma invenção teológica! É ANTI-PALAVRA! Os trinitaristas não tem nenhuma razão de tentar nos iludir como o fazem no seu triângulo. Isto é uma fábula artificialmente compostas (2Pe.1 :16). Não há nenhuma verdade neles, nem no que afirmam. A trindade não tem NENHUM FUNDAMENTO na Palavra de Deus. Esta que é encarada à luz da revelação. Existe alguém sensato sobre esta terra que pode demostrar isso à partir da lei ou no fundamento primitiva da igreja, ou da fé cristã? A verdade é uma e indissociável. E, esta verdade é a Palavra de Deus que não minta. Esta que anunciamos pelo Evangelho da revelação. Deixai de filosofar com as coisas de Deus! Quanto à mim, dou testemunho da verdade, para que saibais, creiais, reconheceis e guardais nos vossos corações; que compreendeis uma vez por toda que HÁ UM SÓ DEUS. E este Deus Único, é o nosso Salvador. E, como a obra da salvação para a redenção e a remissão dos pecados implicava sangue, Deus enviou Sua própria Palavra numa forma humana. Melhor, Ele fez para Si mesmo um CORPO e nós contemplamos naquele que foi este corpo de sacrifício: JESUS CRISTO; o EMANUEL-Salvador. Jesus significa: “Salvador”; e Emanuel é traduzido “Deus connosco”. Isto quer dizer que Deus na realidade humilhou-se manifestamente ao nível do homem (como para o servir), afim de o justificar e glorificar. 2Cor.5: 19: “Isto é, DEUS ESTA VÁ EM CRISTO reconciliando consiqo o mundo, não lhes imputando seus pecados...” “E o verbo se fez carne, e (esse verbo ou Palavra que era o próprio Deus) - habitou entre nós (o Emanuel). FOI PARA DERRAMAR SEU SANGUE PARA O PERDÃO DOS NOSSOS PECADOS QUE ELE FEZ ISSO. Que Ele aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de um servo; fazendo-Se semelhante aos homens (Fil.2:7). “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Pelo que, entrando no mundo (Cristo, a Palavra Ungida de Deus), diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas CORPO ME PREPAMSTE” (Heb. 10:4,5). Isto significa que, concretamente? Agora, considerem com um pouco mais de atenção: Jesus Cristo não existiu junto de Deus na sua forma humana; muito menos como um outro Deus. Senão, não precisaria que se-Lhe preparasse um corpo. Ele o teria feito sozinho. Com certeza! O que seria impossível, pois UM só É CRIADOR: O Senhor Jeová, nosso Pai, pela Sua Palavra, e pelo poder do Seu Espírito Santo. O Senhor Deus que, para nos criar, gerou primeiramente essa Palavra que saiu do Seu próprio seio (isto é, uma parte dEle mesmo). E para nos salvar, preparou para Si mesmo UM CORPO, afim de manifestar na carne, o sangue nova aliança para connosco. E, nós contemplamos essa glória única do Grande Deus Criador, no corpo da Sua manifestação, ungido do Espírito Santo; quando Ele pareceu na condição do “Filho unigénito vindo do Pai”. E, sem sombra de dúvida, Jesus de Nazaré, este homem de Galileia, é a MANIFESTAÇÃO CORPORAL da divindade única plenamente representada numa imagem: a do Deus Invisível (Col. 1:15). E, é este corpo assim formado ou gerado que tomou a condição do FILHO UNIGÉNITO DE DEUS, em relação ao Espírito que o gerou: o Pai de todos... de toda a criação. Esse Deus, do qual tira seus nomes todas as famílias da terra. E, Jesus Cristo, como sendo o primogénito de toda criação; o homem perfeito na imagem e na semelhança de Deus; tal como Adão ao princípio, antes da queda. Por isso a escritura o identifica como o segundo Adão que, Ele, não é uma alma vivente, mas sim um Espírito (O Espírito Santo) que vivifica (lCor.15:45). Ora, quem vivifica? Senão o próprio Deus. Pelo que Jesus Cristo é Deus. Quando Deus diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança Satanás viu Adão e se precipitou para cumprir seus projectos malignos. A Escritura não afirma porém que os decretos de Deus subsistem ou permanecem eternamente e que Ele executa toda Sua vontade? (ls.46: 10). Olhai pois que, quando os tempos se cumpriram, Deus manifestou O verdadeiro herdeiro de todas as promessas: Jesus Cristo. Adão não tivera ainda alcançado a estatura perfeita da divindade, senão não teria caído. Mas, Jesus é este Homem perfeito na imagem e conforme a semelhança de Deus do qual era questão desde o princípio. Feito na imagem de Deus, feito Filho de Deus. Nele habita corporamente toda a plenitude da divindade. Nele Deus nos elegeu antes da fundação do mundo e nos predestinou segundo o beneplácito da sua vontade para filhos de adopção. Nele nós temos a redenção pelo sangue e a remissão das ofensas. Nele Deus cumpra Seu eterno propósito de reunir NUM SÓ, todas as coisas que estão nos céus como as que estão na terra, etc. NÓS SOMOS A HERANÇA DE DEUS, TENDO SIDO CRIADOS (ou gerados) EM JESUS CRISTO PARA LOUVOR DA SUA GLÓRIA. É o que afirma o verdadeiro Evangelho; a boa nova da salvação. Cheia de graça e de verdade. Convido-vos à ler os primeiros capítulos das epístolas aos Efesios e Colossenses para provar, quão verdadeiro é o nosso testemunho de Jesus Cristo. Depois de chegar neste entendimento, a doutrina da “Mariologia” (Maríe-mãe de Deus, rainha do céu etc.) perde todo o seu sentido para o verdadeiro crente. Pois, é verdade que JESUS CRISTO não tem mãe, pela simples razão que Ele é o Senhor de todos, mesmo de Daví, considerado pela Escritura como pai de Jesus (Mat22:41-46). Cristo sendo Deus na carne de Jesus, não precisava de um pai e duma mãe para nascer no mundo. Ele foi gerado pelo poder do Espírito Santo; tal corno o Espírito de Deus gerou (no principio) a Palavra. Maria foi a mulher portadora da semente deste corpo que Deus formou para Si mesmo (o único Templo capaz de conter a Sua santidade). Pois, segundo a Escritura, Ele havia de vir no mundo como «semente da mulher” com a missão de esmagar a cabeça da serpente (Gen.3:15). Amem! Maria foi a portadora desta semente e não a mãe. Pois, este processo não ocorreu como no caso normal de uma mulher que se engravida do seu cônjuge. Eis a razão pela qual, Jesus dirigindo-Se à ela, dizia sempre: “Mulher” e não “Mãe”. Ele era (insisto) o próprio Deus, manifestado (revelado) em carne. E, Deus não tem mãe! A medicina moderna confirma nossa pregação, pois, isso já foi provado pela experiência bem sucedida na Itália e abundantemente retomada do bebé fecundado “in vitro”, e que se desenvolve fora das entranhas maternas; e a da “mulher portadora”. Processo que faz com que uma mulher torna-se mamã, sem portanto ser a mãe biológica da criança. Tal foi o caso da Maria com Jesus: a virgem engravidou-se e deu à luz – isto é incontestável – só pela única vontade e poder de Deus que a escolheu, ela, dentre todas as mulheres. Uma graça particular lhe foi feita (não é ela mesma que seria “cheia de graça”, como dizem. Isto é uma fábula, uma lenda católica romana; não confirmada pelas Escrituras. Se a coisa parece impossível, todavia TUDO É POSSIVEL À DEUS. Pois, pela Sua Palavra todas as coisas foram feitas. Esta mesma Palavra que o Anjo - mensageiro trouxe, pela revelação, à Maria. E ela, reconhecendo essa graça excelente, diz: “Eis aqui a serva (e não a mãe ou a rainha de quem quer que seja) do Senhor cumpra-se em mim segundo a TUA PALAVRA”. Aleluia! Julgo porém, desnecessário de alongar qualquer tipo de conversa sobre esta heresia que é a “mariologia”; mas que, contudo, faz força de lei neste “século de mulher” em que vivemos presentemente. A honra é para vós os que credes na Palavra revelada. Esta Palavra que, em nós, é vida. E, nem a própria Maria me poderá contradizer neste ponto. Ela que foi salva pela fé nAquele que cumpra tudo em todos: Jesus Cristo, seu Salvador e o nosso; o Senhor de todos. “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós..” É esta verdade que alguns teólogos tentaram explicar, falando do “Verbo” de Deus, como do “Logos”, isto é, duma pessoa. Algumas traduções da Biblia escrevem: “No princípio, quando Deus criou o mundo, a Palavra já existia: AQUELE que era a Palavra estava com Deus e era Deus... Aquele que era a Palavra tornou-se homem..” Que me seja permitido de vos dizer de antemão que, não tenho nenhum conhecimento do grego, nem da língua hebraica ou aramaica. Línguas dos textos originais que depois, serviram para a tradução das sagradas escrituras nas nossas línguas contemporâneos. Mas considero como GRAVÍSSIMO ERRO e falsidade drástica, a ideia que sustenta o conhecimento dessas línguas primitivas como sendo a FONTE DA VERDADE primitiva para compreender os mistérios de Deus ou Seu conselho duma maneira geral. Isso levaria à sujeitar e subjugar a obra do Espírito Santo, que consiste em conduzir a Igreja em TODA o verdade (Jo.16:13) pela linguística. E consequentemente, colocar o pregador inspirado, sobre o qual reposa o Espírito Santo, na dependência e debaixo da autoridade de interpretação do linguista. Isto levaria aonde? A colocar a sabedoria misteriosa e oculta de Deus que nós anunciamos (lCor.2.7), muito em baixo da sabedoria humana e teológica que, ela é, carnal e corruptível; e que Satanás maneja com facilidade. Não foi à base de alguns conhecimentos de noções e regras gramaticais das suas respectivas linguas que os autores dos livros que compõem a Bíblia escreveram ou transmitiram-nos as palavras de Deus; mas sim foi, inspirados pelo Espírito Santo que esses santos homens falaram da parte de Deus. O que quer dizer que no começo, o discurso inspirado teve a primazia sobre a escritura. E assim que as coisas deviam (em principio) permanecer até hoje. O conhecimento da verdade provém do conhecimento da linguagem espiritual dessas coisas espirituais que caracterizam os discursos dos autores da Bíblia, e não pelo conhecimento das línguas dos textos originais. Eis a razão pela qual nas notas e comentários de alguns tradutores da Bíblia, encontramos às vezes, coisas que evoluem muito longe da verdade original. Pois, só o Espírito (pela revelação), pode nos ensinar certas coisas. Ao ponto que algumas “deduções” feitas à partir duma certa lógica das coisas, não passam de pensamentos e interpretações humanos. Deus sendo sobrenatural, não pode ser enquadrado numa lógica natural. E impossível!!! É preciso pois, que o próprio Deus concede ao homem a capacidade de O conhecer. Que Ele mesmo REVELA o Seu segredo. Razão pela qual, o homem espiritual ou inspirado julga de tudo; melhor que o tradutor que é um linguista. Isto, graça a unção do Espírito que o pregador recebeu do Senhor. É esta unção que nos ensina toda coisa (1 Cor.2: 13-15; 1 Jo.2:27). Porque, neste caso, a Palavra de Deus veio até ao Seu homem. O Verbo divino (a linguagem de Deus) lhe foi concedido, pela revelação. Tal homem não precisa de maneira alguma de uma formação teológica para compreender ou falar das coisas de Deus. Insisto sobremaneira sobre esta coisa: em busca do conhecimento da verdade de Deus, convém dirigir-se junto do pregador ungido, tendo recebido do céu o Espírito Santo para trazer à luz sobre uma verdade específica... uma doutrina, e não junto do tradutor da Bíblia (baseando-se numa determinada tradução). Darei a este respeito um exemplo fácil: nas nossas pregações e diante dalguns auditórios, um pregador vê-se obrigado à recorrer à um interprete para fazer passar a sua mensagem na língua do povo. Pois que? Neste momento quem dos dois detém o conhecimento sobre a verdade anunciada? Aquele que do Senhor terá recebido a inspiração da mensagem e que a anuncia ou a interprete ou tradutor? Que o entendido entenda! Interpretar ou traduzir não é pregar! Mas, Deus salve os crentes pela loucura do pregador e da sua pregação (1Cor.1:21), e não pela excelência de linguagem do tradutor e da sua tradução. Não estou minimízando a obra deste último. De jeito nenhum! À cada um sua graça! Contudo, convém que o digo, e aí de mim se não o fazer: a doçura da água provém da fonte ou manancial de onde sai e não do recipiente que a contém. A bom entendedor, salvação! Regressamos pois no manancial da Palavra (a água viva) em vez de confiar nas nossas cisternas rotas, e que não retêm as águas (Jer.2:1 1-1 3). Este é o ponto capital do que foi dito aqui por nós. A chave da nossa mensagem neste tempo de restauração ou de restabelecimento de todas as coisas que antecede a vinda de Cristo, tal como foi anunciado pelos seus santos profetas (Act.3:21). A igreja não pode regressar no fundamento original senão pela Palavra revelada. Mas para esse efeito, ela deve primeiramente rejeitar toda sabedoria humana ou teológica que tem um duplo efeito devastador: essa sabedoria despoja-nos da glória de Deus e no mesmo tempo nos afasta da herança das Suas promessas; ela nos mima numa ilusão mortífera: a de pensar ser alguma coisa, enquanto na realidade somos desgraçados e miseráveis, andando fora da revelação da vontade de Deus (Apoc.3:15-19). Voltando no que eu dizia sobre a tradução dos primeiros versículos de João, no primeiro capítulo, que me seja permitido de julgar neste ponto, na minha qualidade de ministro da Palavra, mandatado pelo Espírito que me ungiu neste fim dos tempos afim de falar destas coisas na igreja do Cristo. Quando se traduz: “No começo (ou princípio) quando Deus criou o mundo a Palavra já existia, Aquele que era a Palavra estava com Deus e era Deus... Aquele que era a Palavra tornou-se homem...” . Tal tradução foge nitidamente da verdade original tal como o apóstolo João queria nos transmiti-la. Sei isso pelo Espírito Santo que dizia essa coisa nele. O mesmo que está em obra em nós. Com certeza! Se nós consideramos essa única frase: “Aquele” (como uma pessoa) que era a Palavra (ou Verbo) estava com Deus e era Deus’ isto contradiz, e de que maneira a harmonia das Escrituras. No caso de Deut.32:39 por exemplo: aqui, o próprio Deus afirma (como noutras passagens das escrituras salientadas por nós aqui e não só) que não há nenhuma outra pessoa divina junto (ou perto) dele. Pois não! Agora, tenho que me evidenciar sobre uma coisa: ou essa tradução seria obra desses irmãos que acredita na concepção dum Deus trino, ou então, Satanás teria, duma maneira astuta, influenciado esta tradução neste sentido, afim de encontrar uma base à sua tese. Pois, é bem verdade que, traduzida desta maneira, a coisa evolue muito mais perto da trindade. Eu não me considero “unitarista”, bem como nego ser “trinítarista”. Pelo que, não se trata por mim somente de defender uma opinião; pois o que está em causa trata de: converter ou trazer de volta a igreja no fundamento rimitivo e original pelo conhecimento da verdade de Deus; de convencer e persuadir a Igreja sobre esta verdade fundamental no que toca a DIVINDADE. Pois que? Este Deus que falava por Moisés em Deuteronomio, sendo o mesmo que se exprimia por lsaias, João, Paulo, etc. não podia nem tão pouco entrar em contradição consigo mesmo. Mas sim, desde o princípio... em diversas circunstâncias de tempos e lugares, Ele sempre quis fazer-nos entender a eterna e imutável verdade: a não existência duma PLURALIDADE DE PESSOAS DIVINAS, nele, perto ou fora dele; mas sim, dum Único Deus tendo muitos atributos. De mesmo que Ele é na Sua natureza: Amor, Bom, Justo, Misericordioso, etc. Ele é na Sua essência: Omniciente, Omipresente e Omnipotente, Criador e Salvador. E na Sua manifestação: a Coluna de Fogo, a Nuvem da glória, Jesus Cristo de Nazaré ou o cordeiro imolado, o Espírito Santo ou a pomba. O mesmo Deus manifestado no Pai, no Filho e no Espírito Santo; a plenitude daquele que cumpra tudo em todos; SUPREMO, ÚNICO E INDIVISÍVEL. Aquele que É, que ERA e que HÁ-DE VIR, o Todo-Poderoso, o Alfa e o Omega: o Senhor Jesus Cristo (Apoc. 1:8), a expressa imagem do Pai da eternidade, o Deus invisivel; o resplendor da Sua glória. Aquele por quem Ele se manifestou ao mundo (ou se fez conhecer), como hoje na igreja pelo Espírito Santo. Amem! Cri, por isso falei. O Filho: é a humanidade de Deus, que criou esta raça humana conforme à Sua semelhança. Por isso foi dito: “Somos a geração (raça) de Deus” (Act.17:28,29). Disto Ele deu-nos um testemunho vivo em Jesus Cnsto, homem. O Filho: é o Pai num corpo humano; a incamação da divindade manifestada na simplicidade; na humildade e humiliação; sem brilho, nem honra... bem pequenhinho. Segundo o que está escrito: “Mas (Deus em Jesus Cristo) aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humílhou-se a Si mesmo”. (Fil.2:6-8) Assim, tendo cumprindo toda vontade dAquele que o gerou para a salvação dos homens, Ele (o Filho) foi exaltado acima de tudo; recebendo o UNICO NOME INDICADO NAS ESCRITURAS que sujeita todas as coisas nos céus e na terra... O ÚNICO NOME CAPAZ DE TRAZER A SALVAÇÃO debaixo do céu: o nome do SENHOR JESUS CRISTO, para a glória de Deus Pai (Fil.2:9-11; At.4:12). Pois que? Ele nos exorta com essas palavras: “Não crês tu que eu estou no Pai, e o Pai em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas O PAI QUE ESTÁ EM MIM, É QUEM FAZ AS OBRAS. Crede-me que estou no Pai; e o Pai em mim...“ (Jo.14:10,11). “Se vós me conhecesseis a mim, também conhecerei à meu Pai’ (Jo.8:19). O Filho saiu no seio do Pai, e lá tornou à voltar, Sua obra consumada. Vejam como o cordeiro saiu do meio do trono em Apoc.5. O único lugar onde a humanidade se encontra com a divindade... repito: o único lugar de encontro entre Deus e o homem unidos na verdadeira adoração, está em Cristo Jesus. Seu corpo é o templo de Deus; o único capaz de conter a Sua santidade. Este templo que não foi feito pelas mãos de homens. 2 Cor.5:19: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”. Amem! Não erreis à meu respeito! Eu acredito sim, na existência de um Deus Pai, O mesmo que se revelou no Filho: o Senhor Jesus Cristo e, que é o Espírito Santo: Um só Deus... não um Deus trino. Falo a verdade e não minto. Em Cristo, o homem em verdadeiro crente arrependido, repousa-se das suas obras que são vaidades e entra na comunhão de Deus que, Ele também, repousou-se das Suas; tendo reunido todas as coisas em Cristo; por quem Ele opera doravante para o consumação do Seu conselho (a sua dextra poderosa, segundo Ex.1:3-12 que já citamos). Aqui está o repouso! O Sábado cristão! Eis o grande mistério de sempre; o mistério da nossa fé; o mistério da verdadeira piedade (1Tim.3:16). Não existe porém um Deus Filho que criara qualquer coisa que seja com o Deus Pai. Guardai-vos de toda idolatria. Isto é paganismo grego-romano... isto é pura mitologia que de tentar nos representar um politeismo onde os deuses vivem em perfeita comunhão ao ponto de forma uma divindade única. Uma fábula ou lenda artificialmente concebida pelos falsos obreiros que engana com astucia. O Deus de Israel é o único Senhor, e Seu nome debaixo do céu é SENHOR JESUS CRISTO. Jesus é o corpo da Sua manifestação ou revelação aos homens. O Deus único que, antigamente, havia falado muitas vezes e de muitas maneiras, pelos profetas que ELE ENVIOU, é o mesmo que neste último tempo nos fala pelo Filho. Sim, Ele estava lá... numa forma humana manifestado no Filho; andando no meio do Seu povo, participando com eles no sangue e na carne. Eis porque o Filho foi chamado Emanuel, isto é: DEUS CONNOSCO (Mat. 1.23;Heb. 1:1-3,). Israel endurecido não o reconheceu, mesmo quando Ele se revelou à eles, tão claramente, por estas palavras: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes QUIS EU ajuntar os teus filhos... desde agora ME não vereis mais, até que digais: Bendito O que vem EM NOME D0 SENHOR” (Mat.23:37-39). Vejam como a verdade é clara! Quantas vezes? “Muitas vezes e de muitas maneiras” (Heb.1:1). Ele se revelou primeiro à eles pela Palavra que veio aos profetas. Depois, veio pessoalmente, em Jesus Cristo: A PALAVRA FEITA CARNE. Mas o que? O deus deste século tanto cegou o entendimento deste povo que não O reconheceram. Porque? Pois, eles queriam dissociar Deus, de Jesus Cristo e fazer deles duas pessoas djstintas. Na verdade Este Filho era: o Deus forte, o Pai da Eternidade, o Príncipe da paz; Aquele sobre os ombros do qual está o principado (ls.9:6). Hoje, Satanás parece conseguir o mesmo golpe na igreja das nações, querendo dissociar o Pai do Filho, e nos fazer crer na existência de dois, até três pessoas diferentes que supostamente compõem a divindade única no “mistério da santa Trindade”. Aqui está a sua arma para o efeito. Para a ruína de todos esses que não receberam o amor da verdade para se salvarem, e que tomam prazer na injustiça. A HONRA É PARA OS QUE CRÊEM! Vos, Sua esposa e Seu corpo; a Igreja gloriosa da revelação; e não da sabedoria humana. “AQUELE QUE VEM EM NOME 00 SENHOR”: é Jesus Cristo de Nazaré, segundo o que está escrito: “Saiba pois com CERTEZA toda a casa de Israel que à esse JESUS, à quem VÓS crucificastes, Deus o fez SENHOR e CRISTO” (Act.2:36). É neste preciso ponto que se revela o mistério da iniquidade: O HOMEM DO PECADO QUE SE PROCLAMA ELE MESMO DEUS. Como? Apresentando-se como sendo “aquele que vem em nome do Senhor’ o VICARIVS FlLII DEI ou Vigário do Filho de Deus (traduzido: “o que toma o lugar do Filho de Deus”), faz-se assim passar por Deus. E, as pessoas crêem e se deixam levar pela mentira. Muitas vezes, aquando das deslocações do bispo de Roma, o papa da igreja católica romana se quiserem, lemos sobre os panfletos com seu rosto e anunciando a sua vinda, as seguintes palavras: “BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR”! Aqui está o blasfemo! Retomado por alguns pregadores dos meios evangélicos. E, o povo de Deus é destruido por falta de conhecimento. Este conhecimento que trago-vos neste dia pela graça que me foi feita à proposito. Jo..17.3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, à ti só, por ÚNICO DEUS VERDADEIRO, e a Jesus Crísto, A QUEM ENVIASTE” (prestem atenção ao singular). Essa verdade esconde muito mais do que o homem animal ou carnal, pode ver com os olhos naturais. Porque? Pois essas palavras “À quem (no singular) enviaste” expnme exactamente a mesma coisa que: “Aquele que vem em Nome do Senhor”. Este ENVIADO de Deus, não é um homem qualquer, seja ele profeta ou mensageiro de qualquer era que seja. É Este de quem toda a lei e os profetas, desde Moisés, testemunharam (Deut.18:15-19): O UNGINDO DE DEUS traduzido em grego por CHRISTOS (Cristo) e cuja a etimologia aramaica MESHIHÁ, ou hebraica MASHIAH aplica-se ao MESSIAS isto é, ao SILÓ (Gen.49: 10,11). O Herdeiro da coroa real; o Filho de Davi; Rei e esperança de Israel. Aquele que eles não reconheceram (infelizmente), quando o cumprimento dos tempos manifestou a promessa em Jesus de Nazaré; que veio à ser também para a igreja das nações, a esperança da nossa glória. As sagradas escrituras e os profetas chama à este UNGIDO: O PROFETA. Se, Hoje, pela acção de Satanás, esta palavra perdeu seu sentido e valor profundo nas nossas vidas; no principio não era assim. A ideia fundamental desta palavra – PROFETA – significa: Aquele que fala NO LUGAR dum outro. Estão compreender? Se Jesus se apresenta como sendo “À quem Deus enviou” ou “Aquele que vem em Nome do Senhor” – Jeová ou Yahvé – Ele apresenta-se então como sendo o CRISTO, isto é, aquele que fala NO LUGAR de Deus e EM SEU NOME. Neste caso: Aquele que se identifica e é identificado pelas escrituras como sendo Deus. Como o confirma a escritura em Heb. 1:1,2. É esta a ideia fundamental contida na profecia de Moisés sobre Jesus Cristo em Deut. 18:18, 19: “Eu lhes suscitarei UM profeta do meio de seus irmãos, como tu; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ELE FALAR EM MEU NOME, eu o requererei dele”. “Rodearam-no pois os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma supensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. Respondeu-Lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, EM NOME DE MEU PAI, essas testificam de mim “(Jo.10:24,25). Entendeis agora? Aquele “À quem Deus enviou” e que vem EM NOME DO SENHOR, é identificado pelas escrituras como sendo O CRISTO. Compreenderam agora o blasfemo do homem do pecado; o filho da perdição? Identificando-se como sendo “Aquele que vem em Nome do Senhor”, ele proclama-se à si mesmo CRISTO, porém, DEUS. Então vai se cumprindo a profecia de 2Tes.2:4. À partir de agora, todo aquele que acredita nele, ou que lhe reconhece essa autoridade sobre a igreja do Cristo, condena-se à uma morte muito mais certa. Eis o que vos digo: acautelai-vos e apartai-vos de todo movimento à carácter ecuménicol Estamos à assistir neste último tempo no maior ajuntamento espiritual de todos os tempos, com intentos de dar o seu poder na besta que há-de aparecer ao seu tempo no papado: depois de todas as religiões humanas, evoluindo fora da revelação da Palavra profética pelo Espírito Santo, o ter reconhecido e aceite como “sumo pontíficio”, noutras palavras, como o mais alto dignitário eclesiástico. Então, todos os movimentos ecurnénicos, em nome da “unidade da igreja” entregar-lhe-ão o seu reino. É este rei (a besta) de quem falou Daniel que, pelas astucias e alianças, e lisonjeas, engradecerá pelo engano. Verdade confirmada no Apocalipse 17. Então virá a grande tribulação, a maior e pior perseguição de todos os tempos para os adoradores. A Igreja fiel – a Esposa ou noiva de Cristo – que terá recebido e guardado a revelação do Verdadeiro Deus, será preservada desta hora pelo arrebatamento. SAI DO MEIO DELES E APARTAI-VOS, meus irmãos! Já se faz tarde! Bem-aventurado o povo que conhece o som da trombeta, andará a luz da face do Senhor (Sl.89:15). O inimigo vem e nada tem de comum, nem com o Senhor, nem connosco, Seu corpo. Está escrito na profecia de Daniel, como no Apocalipse de João que, este rei que é o Anti-cristo, se levantará e se engrandecerá sobre todo o deus, com uma boca cheia de blasfemia. Contra o Deus dos deuses. É pois importantissimo para o crente saber em que consiste “a blasfemía” para um adorador, e que, pela lei de Deus, é sancionado PELA MORTE. Jo. 10:32,33 – “Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai por qual destas obras me apedrejai? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejámos por alguma obra boa, mas pela biasfemia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”. Este é o crime do Anti-Cristo: um homem que se faz passar por Deus. É uma BLASFEMIA! Hérodes morreu por causa disso (At. 12:21,22). E agora, aqui está o crime da igreja do mundo! Rom. 1:25: “... mudaram a verdade de Deus em mentira, e HONRARAM E SERVIRAM MAIS A CRIATURA do que o Criador, que é bendito eternamente”. Eis a razão que nos mantém afastado de todo ajuntamento à carácter ecumênico: afim de não correr o risco de adorar um homem que reina sobre o SISTEMA. Segundo o que está escrito: “ Não vos ajunteis com os infiéís num jugo desIgual”. Não somente, todas as religiões e denominações cristãs (a igreja do mundo ou a falsa vide) exaltaram cada uma por sua conta, seu “lider”, chef espiritual ou “fundador”; fosse ele um papa, um apóstolo, profeta, pastor, etc. no lugar do Filho de Deus (a Cabeça e Chefe supremo da Igreja); muito mais... eles honram e adoram um homem como se do Senhor Jesus Cristo se tratasse. Temos, porém hoje em dia, um VICARIVS FILII DEI para cada denominação, cujas decisões irevogáveis e indiscutíveis, fazem força da lei. Ainda que esses mandamentos invalidam (tornam nulo e sem valor) a lei e o mandamento de Deus. Aqui está a origem das tradições religiosas, ritos, dogmas, e credos... Doutrinas essas que dividem a igreja de Cristo; caracterizando e diferenciando uns grupos determinados de pessoas dos outros; enquanto todos eles se disputam o monopólio da verdade. A igreja católica romana ou “a grande prostituta” é a mãe dessas organizações religiosas cuja semente se encontra em todos os movimentos das denominações (ou igrejas “fundadas” e organizadas por homens) que se embebedaram do vinho da sua prostituição (Apoc. 17:2). Só se mantém longe desta filosofia religiosa, esta igreja gloriosa, santa e irrepreensível, sem nódoa, mácula, ruga, nem nada de semelhante; gerada pela Palavra imutável e permanente de Deus, e santificada pela Verdade. Esta cresce em tudo, edificada e aperfeiçoada no conhecimento daquele que é a Cabeça: Jesus Cristo. E se nesta igreja pudesse ser achado um VIGARIO (Vicarius) do Filho de Deus, seria infalivelmente o Espírito Santo, nosso Consolador; pois é, uma manifestação dEle mesmo, presente e personificado em nós. O tudo em todos. Ef 4:16 – “Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor’”. *************************** IV. A SALVAÇÃO VEM DOS JUDEUS “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus” (Jo.4:22) Entenda quem poder! Esta afirmação do Senhor longe de ser racista ou exclusiva (como o afirma alguns espíritos enganadores que negam nossa fé), chama pelo contrário nossa atenção, nós da verdadeira igreja de Cristo, sobre a verdade de Deus no seu sentido originel e primitivo. Essa mesma verdade que as religiões mudaram em mentira para o proveito desses mercenários que dominam sobre o rebanho de Deus, fazendo-se passar por alguma coisa, não sendo nada. Qual é a vantagem de ser judeus? É grande como o afirma a Palavra (Rom.3:2), pois à eles pertencem a adopção dos filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto (do verdadeiro Deus), e as promessas, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, DEUS BENDITO ETERNAMENTE (Rom,9:4,5). Foi primeiramente à eles que foram dirigidas as palavras de Deus. Que diremos agora, que em Deus há injustiça? De jeito nenhum! Quem es-tu, ó homem que julga aquele que faz toda coisa segundo o conselho da Sua vontade? Se tivesses uma fazenda que te pertencesse, não faria nela tudo o que bem entenderes? Segundo as tuas próprias “leis” para sujeitar-te tua família, teus empregados, teus bens... tudo segundo o teu belo prazer? Ou está achando mal que Deus faça o que quiser desta criação que veio à existência pela SUA UNICA VONTADE? A que raça pertences, ó homem? Não seria como Çaim que era do maligno e que contendia com Deus? Logo, Deus só teria consideração para o judeus? Pois não! Porque eles O rejeitaram por sua vez, quando Ele se deu à conhecer à eles por Jesus Cristo; tal como nós e nossos pais, quando andávamos segundo vontade própria sem se preocupar de O conhecer. Adorando deuses que por natureza não são. Ó, profundeza da sabedoria de Deus! Ele tudo encerrou na desobediência para depois fazer graça à todos. Isto, para que nenhuma carne se glorie diante de Deus pelas obras. Mas sim, que todos voltem para o dom gratuito da vida eterna: JESUS CRISTO que Deus estabeleceu sobre todas as coisas: as que são nos céus, como as que são na terra. (Jo. 1:12) – “À todos quantas 0 receberam (Ele: o Verbo ou a Palavra de Deus), deu-lhes o poder de serem feítos filhos de Deus; aos que crêem no Seu Nome (Jesus Cristo – Apoc.19:13)”. Assim, pela Igreja, Deus nos chamou, não somente dos judeus, mas também do meio dos gentios. Onde é que quero chegar com este discurso? À isso: no que diz respeito a Verdade de Deus que, segundo Jo.17:3, é a vida eterna; a salvação não vem de Roma (sobretudo não de Niceia e do seu famoso concílio); nem de nenhuma outra nação pagã, por mais religiosa que seja; mas sim dos judeus (Israel no Monte Sinai - Ex.20; aqui está a religião de Deus). E, segundo o dom da graça de Deus que me foi dada para a edificação da igreja de Cristo pelo ministério do último tempo; nesta hora em que vencem as forças do mal pela apostasia, faço desta afirmação do Senhor UMA REFERENCIA OBRIGATÓRIA no que diz respeito a ORIGEM da Verdade de Deus. A civilização grego-romana legou-nos uma religião politeista, apenas ocultada por uma mentira que tenta nos levar na crença dos três deuses tradicionais e mitológicos num só. Sendo o tráfico de indulgência, o meio para adquirir seus favores e graças. Mesmo a doutrina da adoração da rainha do céu, ou da virgem com bebé no colo (a mãe de Deus) é também característica das lendas e fábulas mitológicas das crenças pagãs, tanto do oriente como do ocidente. É o caso de isis e Horus do Egipto; mater Matuta de Roma; Maia e Boudha na India; Adile, a mãe de deuses e deusa do céu no hinduismo; a deusa budista chinesa da misericórdia (também representada por uma estátua de cerâmica com um bebé nos braços), etc. A doutrina da divindade trina pode também ser constatada nos egícios, como nos hindus onde é denominada “trimurti”, sendo Brama considerado como o Deus criador etc. A fé da Igreja de Crísto também chamada Igreja do Deus vivo (1Tim.3:15), COLUNA e FIRMEZA da verdade de Deus, tem seu fundamento no Antigo Testamento. Na aliança feita à Israel e herdada pelos judeus. Com a doutrina-chave da obra de redenção pelo derramamento de SANGUE para a remissão dos pecados. O que constitua a razão fundamental pela qual A PALAVRA FOI FEITA CARNE. Pois, é para cumprir no Seu próprio corpo as justas exigências da Sua própria lei, que Deus humilhou-se e despojou-se a si mesmo, manifestando-se numa carne igual à nossa em IESUS CRISTO. Nenhuma carne à partir de Moisés que serviu de mediador nesta aliança, pude se justificar pela lei. Todos transgrediram-na, cada um à sua maneira. Foi então que Deus no Seu amor, revelou Seu maior atributo no Seu relacionamento com os homens: Ele é o Seu Salvador! O único indicado nas escrituras. Ele veio pois para cumprir e não anular essas escrituras ( a lei e os profetas), afim de libertar os homens, Seus filhos de adopção, da servidão da lei. É essa GRAÇA que nos foi feita para nossa salvação. E, quando o Deus Unico apresentou-se na forma dum FILHO DE HOMEM, Ele recebeu o único NOME que debaixo do céu pode operar à salvação nos crentes: JESUS CRISTO (At.4: 12) do hebreu YASHWAH ou YEHOWA AMASHIYA, que quer dizer: YAHVÉ-SALVADOR: O CRISTO. Isto é, Aquele que vem EM NOME DO SENHOR para (fazer) cumprir toda Sua vontade (Heb.10:7). E o grande JEOVÁ, o tudo em todos, diz do Filho: “Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos... Amastes a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso DEUS (Ele o diz aqui de Jesus Cristo), o teu DEUS (YAHVÉ, o Pai de todos) TE UNGIU com óleo de alegria mais do que à teus companheiros (os outros filhos de Deus que somos)” (Heb. 1:7,8). Atentamos agora para At.2.36: “Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que à esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. É sem sombra de duvida: Jesus de Nazaré, o homem da Galileia que é este único Senhor; incarnado; O Cristo, Deus bendito eternamente. Amem! Tal é a revelação que dele recebi – por minha vez – neste dia derradeiro e que transmito à Sua Igreja; Seu povo. Na referência judaica (Rom.9:4,5), podemos reter duas coisas, no que diz respeito a glória que lhes foram dada e o culto (autêntico) do verdadeiro Deus. Primeiro: Que diz a escritura sobre a glória de Israel? É grande com certeza, porque o Grande Jeová é chamado Deus de Israel; seu Deus pois. Ele escolheu primeiro Israel dentre todos os povos que habitam sobre a face da terra para que Lhe pertencesse em próprio. E o que afirma toda a Escritura, como em Deut. 7:2. A glória de Israel, é de ser na antiga aliança, um povo santificado pelo Senhor: o Grande e Terrível Deus; o Único; o Verdadeiro; Aquele que criou o céu e a terra. O Deus de Israel é o único Senhor, fora dele, não há outro. Um Deus Santo reinando no meio dum povo santo, numa comunhão garantida pelo primeiro e o maior dos mandamentos dados aos homens: “Eu sou o Senhor teu Deus... Não terá outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas aguás debaixo da terra. Não te encurvarás à elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu (não “vossos”) Deus, sou (não “somos”) Deus zeloso...“(Ex.20.2-5). Segundo: No que diz respeito o culto, Deus deu ao Seu povo ordenanças precisas: “Então haverá um lugar que escolherá o Senhor vosso Deus para ali fazer habitar o SEU NOME... Guarda-te que não ofereças os teus holocaustos em todo o lugar que vires.” (Deut. 12:11-73). Seria necessário que vos digo, à respeito dessas coisas, que a lei foi apenas a sombra das coisas, cujo o corpo (a Verdade viva) é Cristo? Pois, Jesus confirma essa lei acerca da glória de Israel: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Mc. 12.29). Não preciso salientar aqui que o primeiro mandamento foi tão claramente transmitido aos homens para que, mesmo um cego possa reconhecer hoje a falsa religião e seus falsos deuses, se bem que todo aquele que pensar duma maneira contrária à esta torna-se culpado de idolatria e pagará caro a sua impiedade no grande dia de ajustes de contas. Jesus também confirma que Ele é o cumprimento da lei no que diz respeito o culto do Verdadeiro e Único Deus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. Ele nos indica aqui, o lugar que o Senhor Deus escolheu para fazer residir Seu Nome. Sobretudo quando Ele afirma:“Para que o Pai seja glorificado NO Filho. Afirmação confirmada pela uma outra escritura em Fil.2:9-11. E nós nos gloriámos muito mais nessas coisas, sabendo que o mistério da nossa vocação, à nós, chamados dentre os gentios, faz de nós participantes dessa glória, em Jesus Cristo, nossa esperança. Segundo o que está escrito: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, que em outro tempo não ereis povo, mas agora sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes miserícórdia (1Pe.2:9,10). Sim, esta é a razão pela qual nós, Sua igreja, adoramos o Senhor único em Jesus Cristo. O que é da nossa parte um culto racional. Sabendo que nele habita corporalmente a dinvindade em toda Sua plenitude, segundo o que está escrito: “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro, e no que é verdadeiro estamos, isto é em seu Filho Jesus Cristo (Não no Deus trino). ESTE — Deus em Jesus — É O VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA. Filhinhos, guardai’ vos dos idolos. (1Jo.5:20,21). Estes ídolos são os três deus da TRINDADE. Porque, este vida eterna que é o alvo da nossa conquista, não está num Deus trino (Pai, Filho e Espírito Santo); mas sim num lugar único que Deus escolheu para fazer habitar Seu Nome. E, este “lugar único” onde todo crente, independentemente da sua raça, língua, nação... deve trazer seus holocaustos, ofertas... noutras palavras; suas orações, súplicas, acções de graça, jejuns, etc. não esta no templo de Jerusalém, na basílica Santo fulano-de-tal, no Monte Sinai, numa mesquita ou edifício qualquer (porque Deus não habita nestes templos feitos por mãos de homens). Deus formou para Si mesmo um CORPO, e neste corpo fez residir Sua divindade e Seu Nome. Este templo vivo é JESUS CRISTO DE NAZARÉ. Quando naquele dia, no ribeiro do rio Jordão, se cumpria a gloriosa profecia. Mal.3: 1 – “Eis que eu envio o meu anjo (trata-se aqui de João Baptista), que preparará o caminho diante de mim (O Senhor dos Exércitos); e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto (novo e eterno), a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos”. E, João deu dEle o seguinte testemunho: “Eu não O conhecia, mas, para que Ele (este Senhor que Israel buscava. Este anjo da aliança; O Profeta; o Messias que eles desejavam) fosse rnanifestado à Israel, vim eu, por isso baptizando com água. E João testificou dizendo: Eu vi o ESPIRITO (Deus é Espírito – Jo.4:24) descer do céu como uma pomba, e repousar sobre Ele (assim se cumpriu a profecia: “de repente virá ao Seu templo o Senhor; no corpo que formou para Si mesmo). E eu vi, e tenho testificado que ESTE É O FILHO DE DEUS” (Jo.1.31.32). E, nós temos crido, e por nossa vez testemunhamos da mesma maneira. Amem! Sim: A SALVAÇÃO VEM DOS JUDEUS! Nós não adoramos Deus na Trindade, nós O buscamos e nos aproximamos dEle em Jesus Cristo. Como Ele próprio o afirmou: “Tudo quanto pedirdes ao Pai EM MEU NOME...” “Chega, porém, a hora em que vos não falarei mas por parábolas (o mistério de Deus já desvendou Seu segredo para nós), mas abertamente vos falarei acerca do Pai Naguele dia pedireis EM MEU NOME (perceberam isso?), e não digo que eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama; visto como vós me amastes, e CRESTES QUE SAÍ DE DEUS”. (Jo.16:25-27). Onde está pois o lugar da Trindade na religião primitiva judaica? Está excluída! Porque, eles receberam a glória e o conhecimento da verdade de Deus que se resume nestas palavras: “Ouves, Israel, o Senhor nosso Deus é o inico Senhor”. Essa verdade é conhecida por todo judeus, o adulto, como o adolescente e a criança. Onde está agora o lugar do “VICARIVS FILII DEI” no culto judaico? Está também excluído! Porque “aquele que toma o lugar do Filho de Deus”, o vigário pois, é consequentemente Deus. Quantos “Deus” teremos pois? Você não pode enganar um puro judeu neste ponto. Porque, a razão fundamental que levou os judeus à crucificar Jesus, foi a acusação que pesava sobre Ele de BLASFEMIA. Sendo considerado como um USURPADOR (Jo.10:33). Todavia, em parte nenhuma Ele teria afirmado ser Deus. Ele tão somente testificou que era O FILHO DE DEUS! Porque pois os judeus se comportavam dessa manaira? Porque, conhecendo a lei e os profetas, sabiam que O FILHO seria O PROPRIO DEUS, Seu único Senhor (Is.9.5). Amem! Eles recusavam-se pois de adorar um simples homem que se fazia passar por Deus. E, segundo a lei que eles observavam (guardavam), Tal homem devia ser cortado de Israel! Foi o que fizeram por ignorância, ou melhor, por falta de revelação. Estão vendo o problema de Israel? Eles fizeram isso por ignorância; cegos de entendimento por causa da lei, cujo o véu permanece ainda até hoje sobre seus corações segundo o propósito de Deus. O que lhes impediu de contemplar Aquele que é o cumprimento ou o fim dessa lei: Jesus de Nazaré; O CRISTO. É o que afirma o apóstolo Pedro na sua pregação em Act.3:17 quando disse: “Eu sei que o fizestes por ignorancia, como também os vossos príncipes”. Pois que? Deus terá em conta esses tempos de ignorancia? De jeito nenhum! (At.17:30). Mais do que isso: foi Ele próprio quem cegou Israel, seu primogenito, afim de escolher para Si mesmo uma esposa das nações. Segundo o que está escrito: “Deus lhes deu espírito de profundo sono; olhos para não verem (o Cristo), e ouvidos para não ouvirem (a Palavra da revelação), até ao dia de hoje” (Rom.11:8). Como o endurecimento de Israel tornou a salvação ao alcance dos pagãos e a reconciliação do mundo com o Seu Criador, possível; também Deus reserva ainda um dia para a restauração ou a reintegração de Israel. Porque, quando a plenitude dos pagãos, chamados pelo decreto de Deus acabar de entrar, então Deus tratará de novo com Israel. Jesus Custo, o Libertador, virá de Sião e desviará deles as impiedades (pecados). Então, os que O transpassaram O verão e se lamentarão (Apoc. 1:7; Jo. 19:37); “e O prantearão como quem prantei por um Uniqênito; e chorarão amargamente por E/e, como se chora amargamente pelo Primogênito” (Zac 10:12). Tal como aconteceu com os patriarcas aquele dia no Egipto. Quando reconheceram esse José que, por eles, foi vendido aos pagãos (Gen.45). Extasiado me sinto neste momento! Ó, se pudesse entender isso e ver essas coisas tal como as vejo! Tal como Paulo, diriamos todos: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria de Deus! Quão insondáveis são os Seus juizes, e quão inexcrutáveis os seus caminhos! Porque dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória pois à Ele eternamente. Amem! (Rom. 11:33-36) Onde está agora o pecado da igreja das nações? É o de parecer sábio aos seus próprios olhos! De abandonar os caminhos de Deus para andar segundo suas próprias cobiças e pensamentos. Desprezando a graça que, pelo Senhor, lhe foi feita, de ser um povo santo e santificado por Deus, pela VERDADE; tendo purificado suas almas pela obediência à Sua Palavra (Jo. 17:17; 1Pe. 1:22), os gentios mudaram volutariamente a verdade de Deus em mentira - a TRINDADE -. Eles voluntariamente adoraram um homem - o vigário - no lugar de Deus. Ora bem, se nós já ouvimos que vem UM Anti-cristo, porém, nesta última hora em que vivemos, MUITOS se têm feito anti-cristos. Homens: pastores, evangelistas, profetas, apóstolos ou doutores, bispos ou cardiais, papas, “sua reverência” ou “sua santidade fulano”, “sua eminência” ou “sua excelência fulano-de-tal” etc. se levantaram, nas suas respectivas denominações, no lugar de Cristo, porém de Deus. É este, o vinho da prostituição da Grande Babílonia! Aquele que tem ouvidos, ouça o que O Espírito diz nas igrejas neste dia! Se Israel agindo por ignorância não reconheceu seu Messias, por causa do espírito de profundo sono (o endurecimento) que Deus lhes deu, isto não é o caso dos gentios ou da igreja das nações. Pois, tendo recebido do Senhor, ao contrário dos judeus, o Espírito de revelação no Seu conhecimento (Ele que, pela graça, tem iluminado os olhos de nossos corações), essas igrejas ou religiões pisotearam e desprezaram a misericordia que lhes foi feita. Pelo que, apesar de crer neste Grande e Terrível Deus que Se revelou em Jesus Cristo, essas denominações religiosas – cada uma por sua conta – sirvam volutariamente os seus próprios deuses. Pior ainda, com palavras fingidas, fazem negócio das almas em busca de salvação. Eles tiraram, nas suas igrejas, a chave da ciência (o conhecimento do Verdadeiro) para impedir os crentes de entrar neste reino que Deus disponibilizou à nosso favor. Isto não é ignorância. Não meus senhores! Mas sim, iniquidade, pela APOSTASIA ou a rejeição da fé neste Deus Unico, nosso Salvador EM Jesus Cristo. “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez revovados para arrependimento; pois assim, quanto à eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. Porque a terra que embebe a chuva que muitas vezes caí sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a benção de Deus; Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada” (Heb. 6:4-8). Pelo que, vos suplico pelas compaixões de Deus: Afastai-vos de tais homens e de seus ajuntamentos. Salvai-vos desta geração perversa! Sim, A SALVAÇÃO VEM DOS JUDEUS! Todas essas denominações religiosas ou igrejas “cristãs” que se inspiraram dos costumes e tradições pagãs ao exemplo da religião de Roma caíram da graça. Pois, apesar de ter uma aparência de piedade; elas rejeitaram contudo a eficacia (ou força) desta mesma piedade: A PALAVRA FEITA CARNE. Aqui está A FORÇA DA PIEDADE! Deus manifestado ou revelado em Jesus Crísto. Este último como resplendor da Sua glória, na condição do FILHO DE DEUS (e, segundo as Escrituras, Este Filho de Deus é). E, Este Jesus Cristo por Sua vez em nós. Sendo nós também, o resplendor da Sua glória (Jo. 17:22) neste mundo das trevas; na condição de fílhos de Deus. Ora, segundo esta mesma Escritura que não pode ser anulada: somos deuses (Jo. 10:24,35). Na imagem de Jesus, o Primogénito entre nós, Seus irmãos (Rom.8.30). Pelo que, tendo sido regenerados em Cristo Jesus, nós apresentamos também por nossa vez na condição de: palavras de Deus em carnes. Como cartas de Cristo, escritas pelo ministério do Espírito, lidas e conhecidas de todos. Eis o que somos! Este é o mistério da nossa piedade! “Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tabuas de carne do coração” (2Cor.3.3) . E ainda: “... para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos... em a nossa carne mortal” (2Cor. 4:10,11). Mas, nem todos tem esse entendimento. Sim, é bem verdade e sem sombra de dúvida alguma, que podemos também confessar hoje: Grande é o mistério da nossa piedade! Por isso falarei um pouco mais a respeito: **************************** V. A VERDADEIRA E A FALSA PIEDADE Se bem que vivemos nesta mesma carne comum à todos os mortais, não andemos contudo segundo a carne. Nossa mundança de vida sendo caracterizada pela uma renovação de entendimento (ou de intelingência) que determina a nossa transformação. Deixamos de ser sujeitos às mesmas paixões e concupiscencias. Muito mais, a nova vida que adquirimos sendo gerados em Cristo para as boas obras, produz em nós uma nova paixão, diferente daquela que nos animava até então. Por isso, enquanto esta igreja do mundo se apaixona das coisas da terra; nós buscamos essas coisas que estão no céu; invisíveis e eternas, nas quais se dedica a nossa firme esperança e confiança. Olhando por essas coisas pela fé corno se fossem visíveis para nós. Isto porque, doravante, nós nos consideramos como cidadãos desses céus onde se encontra o nosso tesouro: escondido em Cristo que é a maior benção que Deus jamais concedeu aos homens que tanto amou. Nossa vida não deixa contudo de ser vivida normalemente. Sabendo que somos rodeados por uma multidão de testemunhas, rejeitamos as coisas vergonhosas que se fazem em segredo. Não querendo escandalizar ninguém. Seja nas nossas famílias, nos bairros, empregos, vizinhança, etc. não queremos nos marginalizar. Pelo contrário, queremos viver: sóbrios, modestos e honestos diante do orgulho da vida que se desenvolve ao ritmo de ventos e sopros, e outras modas produzidas pela sociedade em que vivemos, e que engana, seduz ou corrompe o incrédulo. Enquanto tudo nos é permitido, escolhemos no nosso estilo de vida, o que nos é útil; pois, tudo não edifica. Não desejamos, nem cobiçamos nada deste mundo. Sabendo que nós somos o sal desta terra que há muito, já perdeu seu sabor. A luz deste mundo que mergulha em trevas cada vez mais densas. Tudo fizemos assim para agradar à Deus diante do qual fala nossas consciências puras, sempre que fizemos o que for verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e digno de louvor (Rom. 12:1,2; Fil.4:8). Isto, para que, quando o momento chegar, não sejamos reprovados diante dele. Mas sim, que a nossa fé seja achada em louvor, honra e glória no grande dia da Sua vinda e de ajustes de contas. Negamos de viver na hipocrisia só para agradar à homem; mas sim à Ele e Ele só. Fazendo o que for justo, mesmo onde o olho e ouvido do homem não nos pode seguir, nem controlar ou julgar nossos actos. Estando conscientes de que, fomos feitos em Cristo nova criação regenerada pela semente incorruptível da Sua Palavra, afim de servir à louvor da Sua glória, andemos na integridade. Andemos com Ele. E, nas nossas fraquezas (pois, a natureza carnal cobiçando contra o Espírito, a fraqueza também faz parte das nossas vidas), o Deus da misericordia tem compaixão de nós, quando tropeçamos na nossa corrida rumo à glória. Pois, sendo Ele mesmo tentado em tudo, nos dias da Sua carne, Ele pode socorrer todos os Seus. Alcançamos dele, não somente a consolação, mas também e sobretudo esse perdão paterno e amigável; que ultrapassa todo entendimento humano. Porque este Grande e Temível Deus tem também a Sua fraqueza: apesar de ser OMNISCIENTE, ELE NUNCA SE LEMBRA DAS NOSSAS TRANSGRESSÕES (Heb. 10:17). Tomaremos pois a graça como incentivo para o pecado deliberado? Nem pensar! A Sua graça é para nós fonte de salvação. E velamos para essa salvação com temor e tremor. Porque, bem soubemos que Ele é também um fogo consumidor. Ó, profundeza da misericórdia divina! Sua bondade é tão elevada quanto os céus. E, Sua fidelidade estabelecida sobre fundamentos eternos. Ele nos levanta das nossas quedas; nos anima e fortifica para prosseguirmos até ao alvo. Nossos erros do passado, longe de constituir para nós um peso sobre a consciência, tornam-se lições para o futuro. Não nos condenamos nós mesmos e Deus também não. E, mora nosso próprio coração nos condena, Deus na Sua compaixão nos justifica (1Jo.3.20,21). Muito mais, Ele não aceita de ninguém, uma acusação intentada contra nós (Rom.8:33). Porque, Cristo morreu para nós. Eis a razão que faz com que, Deus nos declara justo para todo sempre. Nunca se arrependerá! Quem pode nos convencer do pecado enquanto fizermos a Sua vontade, embora que isso não agrada à homens? Que significado terá para nós uma vida de convento corno que fugindo do pecado? Pois Deus nos deu um ministério de reconciliação como embaixadores Seus neste mundo do pecado. Pelo que, vinvendo no meio dos pecadores, demos-lhes as nossas vidas em exemplo. Necessitaremos ainda de alguns sacrifícios, penitências, jejuns repetitivos num culto voluntário do corpo... como se esses fossem os caminhos por excelência para nos aproximarmos mais perto da santidade de Deus? Eis que: “O Verbo se fez carne e... vimos a Sua glória... cheio de graça e de verdade”. O que significaria isso para nós? “Cheio de graça”, isto quer dizer que, nós temos a salvação só pela misericórdia de Deus que nos concedeu Seu perdão como um favor. O que afasta de nós todo hipótese dum mérito individual ou pessoal. Para que nenhuma carne se glorie diante de Deus. È esta Palavra cheia de graça que anunciamos hoje, e que constitue o alicerce da nossa fé. Deus suscitou-nos um SUBSTITUTO! Eis aqui o sacrifício perfeito que tira o pecado. Ora, se é bem verdade que somos santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo feita uma vez por toda, e com esse único sacrifício aperfeicoados para sempre, não há mais necessidade de quaisquer sacrifícios para a remissão desse pecado cujo perdão nos foi concedido na cruz (Heb. 10:1-18). Este é o Evangelho “cheio de verdade” que anunciamos e pela qual – VERDADE – somos santificados diante de Deus (Jo. 17:17). Ao detrimento dessas falsas religiões que – no nosso meio – fazem da salvação um negócio mal dissimulado num evangelho de “prosperidade” e “vida abundante” que, só pode enganar ou seduzir aqueles que não tem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir. Os falsos adoradores das denominações religiosas que, tendo-se inspirados da organização-mãe, procuraram “fabricar” para seus seguidores e adeptos um modelo de “santidade” e de “humildade” totalmente baseadas nos mandamentos e preceitos humanos concebidos e impostos pelas suas religiões, tais como: Não toques nisso... Não proves aquilo!...” etc. Além do facto já provado que estes preceitos – como nos ensina o apóstolo Paulo (Col.2:21-23) – fundamentam-se sobre os rudimentos do mundo; notaremos também, que são coisas que perecem pelo uso ou hábito: “As quais têm na verdade, alguma APARÊNCIA de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a SATISFAÇÃO DA CARNE”. É isto que engana e seduz as almas fracas e inconstantes. Ora, Deus não atenta pelas essas coisas. Sim, a fé depositada nesses sacrifícios do corpo (como obras das suas próprias leis) que se impõem voluntariamente os religiosos cristãos hoje (tal como os judeus ontém), não tem nenhum valor. Pelo contrário, esta falsa fé produz apenas uma aparência de piedade. Para nós, é bem sabido que a santidade que é a natureza divina não se alcança pelo esforço humano, como o ensina a nova era inspirada do ocultismo oriental que corrompeu e maculou a igreja. A santidade é sim, uma consequência logica do sacrifício de Jesus na vida de todo aquele que crê. Pois, é nEle que fomos feito participantes na natureza divina. Não pela meditação; a visualização; a auto-afirmação de si mesmo; o yoga; a quarta dimensão... e tanta outras brincadeiras semelhantes à essas. Isto é, nem mais nem menos: a bruxaria vestida em pele de ovelhas. Acautelai-vos! A verdadeira piedade consiste em que: é o próprio Deus que cumpra ou completa em cada um de nós, a obra que Ele iniciou em Cristo. É Ele que produz em nós o querer e o realizar. Se Satanás, diante da tentação triunfa contra a nossa vontade de fugir do mal, Deus tira-nos toda possibilidade de pecar. Entáo: queremos, mas não podemos! E quando Satanás cria em nós a possibilídade do pecado, Deus tira-nos toda vontade de o fazer. Então: podemos, mas não queremos! Alleluia! A Deus seja glória, honra e louvor para sempre! Esta forma de piedade, os hipócritas religiosas não a pode experimentar. Porque eles rejeitam a eficacia ou a força dela: a Palavra de Deus vívificada em nós pelo Espírito que glorifica o Esposo junto da Esposa que somos, e nos transforma de glória em glória na mesma imagem: a do CRISTO. A Palavra que era desde o principio, que se fez carne e que hoje opera em nós. Dando-nos o poder da Sua vida que trabalha nos nossos corpos. Para triunfar da sedução e da tentação; e de todos os artífices e manobras do maligno nos meios da sedução. Esta mesma Palavra que os edificadores das nossas religiões e ‘igrejas” (tais os principais dos judeus na época) rejeitam; apesar da luz da revelação que, para Seus escolhidos, brilha hoje no meio dessa geração má e perversa. Esses edificadores substituem a Palavra revelada pelos seus dogmas e ritos, credos e liturgias, etc. frutos das tradições religiosas e outras leis ceremoniais pelas quais essas religiões procuram alcançar a justiça. Porém, a escritura afirma que “nenhuma carne será justificada diante de Deus pelas obras”. Eles, pelo contrário, procuram agradar à Deus pelas boas acções. Isto não é o Evangelho da salvação, mas sim ESCUTEIRISMO. Se observando a própria lei de Deus, os que se dedicaram nela não puderam alcançar a justiça de Deus; à quanto mais razão essas leis estabelecidas por esses mesmos que as transgridam depois sem vergonha? Os chefes religiosos que compõem a hierarquia eclesiástica atam também hoje, jugos pesados e os colocam aos ombros dos seus seguidores (estes pobres homens que andam a procura da salvação), enquanto eles mesmos nem com o dedo sequer os mexem. Foi por causa desta falsa piedade que os fariseus, escribas e doutores da lei se fizeram censurar pelo Senhor (Mat.23). Uma profunda meditação à luz do Espírito Santo deste capítulo, nos revela as características desta falsa piedade: Ela reconhece-se no evangelho desses pregadores que privam a Palavra de Deus da Sua dupla natureza característica: a GRAÇA e a VERDADE, e que ainda nos nossos dias, edificam sobre mandamentos de homens. Ora, a piedade segundo Deus, é de ser achado diante dele, não com a nossa própria justiça que vem duma lei imposta, mas sim com a justiça que vem pela fé em Jesus Cristo. Esta última forma de justiça é UM DOM DE DEUS (Fil.3;9). Temos à respeito um tipo com Israel no deserto; quando tentaram à Deus e pereceram pelas serpentes (Nu.21:5-9). A morte veio sobre eles como salário do pecado. Deus no Seu grande amor teve misericórdia desses rebeldes. A Palavra da revelação dada à Moisés revelou essa graça: Moisés levantou a serpente de bronze pendurada na estaca. Que liçao podemos tirar disso? A serpente é o tipo do maligno. No bronze temos une representação do julgamento de Deus sobre aquele que detém o poder da morte pelo pecado. A madeira ilustra a maldição para aquele que nela estiver pendurado. Pois que? Sem necessidade de nenhum sacrifício individual, ou esforço da parte daquele que, mordido pela serpente, era condenado a morte; Deus deu gratuitamente a vida aos que obedeceram na palavra da revelação dada à Moisés. É isto que chamamos: a GRAÇA. Foi assim que Jesus ilustrou a obra que veio cumprir, quando dizia: “E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê (isto é, aceita a revelação do plano de salvação pela graça) não pereça, mas tenha a vida eterna”. Que diremos pois em relação à essas coisas? Jesus Cristo, substituto do homem – crente, tomou sobre si o agente causador da morte: o pecado do mundo e consequentemente, aquele que reinava por meio dele: Satanás ou a serpente. Ora, sobre este pecado repousava o juízo de Deus. Eis o que significa a serpente de bronze que Moisés levantou no deserto: o juízo de Deus estava, não somente sobre o aguilão da morte (o pecado), mas também sobre Satanás (ilustrado pela serpente) que reinava pela morte. E, é esta serpente de bronze pendurada na madeira que carregou a maldição dos israelitas no deserto; tornando assim a cura e a vida acessível à todos esses que, condenados à morte pelo veneno, aceitaram pela fé a obra de Deus, segundo a revelação dada à Moisés. Receberam pois a vida pela GRAÇA por meio da fé. A graça de Deus foi pois, o fim da lei que trazia a morte pelo pecado reinante. E quando Jesus Cristo foi levantado sobre a cruz, sendo feito pecado para nós (como substituto do homem – crente), sobre esta madeira, Ele resgatou-nos da maldição que é segundo a lei (Deut.21 :23). Ele que tomou sobre si a nossa maldição. Mais glorioso ainda (coisa que o homem carnal não consegui ver aquele dia no monte de calvário), sobre a mesma cruz, Ele despojou e expôs publicamente os principados e potestades das trevas. Pela Sua morte, Ele triunfou em si mesmo do maligno, riscando e tirando do meio de nós, a cédula de condenação que era contra nós nas suas ordenanças (Col.2:14,15). Essa é a Verdade que nos foi feita em figura pela serpente de bronze que Moisés levantou no deserto. Sim, a morte foi engodado pela vida (Zoé ou a própria vida de Deus). A graça, pois, recaiu sobre mim o crente pela FÉ na obra consumada sobre a cruz de Golgóta. Necessitaria eu pois dalguns sacrifícios a mais, como para me aproximar de Deus? Não! Porque, Ele me reconciliou consigo mesmo fazendo a paz comigo pelo Sangue que derramou para mim. Muito mais, fui crucificado com Ele (tendo Ele tomado o meu lugar). Hoje porém, não vivo eu, mas sim Cristo é quem vive em mim. Vivendo na carne, vivo pela fé no Filho de Deus. Cri, por isso falei. É essa, a minha piedade! Pela graça, revelada nesta Palavra de Deus que hoje, foi feita carne em mim. Escrita nas tábuas do meu coração. Quero também afirmar neste dia que, as igrejas de denominações são separadas de Cristo e caídas ou privadas da graça; privadas do reino dos céus. Tendo em conta que procuraram a justificação nas obras das suas próprias leis. Se, é possível chegar na santificação pelos jejuns, vigilias de orações e todos esses sacrifícios que os homens se impõem hoje neste sentido, então Cristo morreu em vão. Ó, pregadores sem entendimento! Não só transtorneis o Evangelho de Cristo, mas também o falsificaram e privaram da sua dupla natureza: a graça e a verdade. Arrependei-vos enquanto nos resta ainda um pouco de tempo. Ser piedoso, não consiste em mudar de costumes ou de atitudes. Como também, não consiste em mudar de tradições ao ritmo das religiões às quais vos converteis sucessivamente. Ser piedoso, consiste em viver ou experimentar uma nova vida: a vida da Palavra. A vida que o próprio Senhor Jesus Cristo produz no crente pelo poder da Sua vida imortal. A vida que transforma o crente em cristão. Pois, se podemos ter um crente para cada religião à qual se identifica, o cristão, quanto à ele, é aquele que se identifica à Cristo. Ele Lhe pertence, como uma acquisição pela redenção. Tal como Ele andou, tal andemos nós também. A piedade não é uma concepção teológica; ela não se enquadra na sabedoria humana (não encontrei em nenhum dos dicionários que consultei uma definição que possa traduzir a Verdade à respeito). A verdadeira piedade, não é conhecer a Palavra de Deus, muito menos memorizar os versículos bíblicos; mas sim, viver esta Palavra. Um homem piedoso segundo Deus, é aquele que anda na REVELAÇÃO da Sua Palavra ou Conselho. Ele é um “cristão – Palavra” na imagem e semelhança desta Palavra que foi feita carne; e não se identifica à nada que não seja a própria Palavra de Deus. Por isso, o Senhor lesus Cristo que é esta Palavra de Deus à qual o cristão crê e se identifica não se envergonha de ser chamado seu irmão. A falsa piedade, consiste em confessar o que não se faz, e viver o contrário do que é ensinado. É, obrigar os outros à fazer o que não somos nós mesmos capazes de fazer. É fazer sua justiça para agradar à homens e ser visto e aprovado por eles; enquanto o verdadeiro piedoso é, ele, rejeitado pelos homens e aprovado por Deus (Jo.7:7). A falsa piedade “fabrica” por si mesmo, uma justiça própria; sua própria santificação: no vestir, no andar, no falar... A falsa piedade ama e goza da popularidade. Ela procura saciar-se das riquezas deste mundo; enquanto a verdadeira sacia-se da justiça de Deus e vive na modestia. A falsa piedade bebe das cistemas rotas que cava para si mesma; enquanto a verdadeira bebe da Rocha das eras, o secular manancial ou fonte de agua viva (Jer.2:13; Jo.4:13.14). A falsa piedade é estimulada pelas consupiscências que se apresentam à seus olhos tal como um vinho espumoso e se conforma ao século presente; enquanto a verdadeira é estimulada pela revelação da Palavra da promessa que se cumpra à seu tempo, segundo o Conselho de Deus, tal como previamente anunciado pelos Seus servos, os profetas. A falsa piedade embebede-se de emoções e chingilamentos; enquanto a verdadeira se embebeda do Espírito Santo e recebe a sabedoria, a inteligência para conhecer os caminhos do Senhor. A falsa piedade droga-se da ilusão e se deixa levar nos sonhos fugitivos duma esperança enganadora; enquanto a verdadeira tem por droga, esta inabalável fé: a esperança que nunca minta! A falsa piedade orgulha-se; exalta-se... a verdadeira humilha-se. A falsa piedade gosta fazer longas orações para a aparência, pensando desse jeito ser atendido pela multidão das suas vãs palavras. A falsa piedade se lança na conquista das almas, as escravizam numa falsa esperança; oculta a verdade, engana a multidão e a leva na perdição. A falsa piedade basea-se num evangelho materialista que despreza o objectivo importante de Deus: a Palavra profética que revela o cumprimento, ao seu tempo, do Conselho de Deus. Desviando assim a igreja da sua verdadeira vocação, que é celestial; pela cobiça de coisas perecíveis deste mundo temporal. A falsa piedade limpa o exterior do copo e do prato, enquanto o interior está cheio de rapina e de iniquidade. Um grupo de hipócritas! Tal é a imagem desses falsos-cristãos do século presente que abundam nas igrejas: uma raça de vibora, cheia de heresias. A falsa piedade persegue os filhos da promessa; se opõe na verdade proclamada por esses que foram verdadeiramente enviados pelo Senhor no campo. Esta falsa piedade, onde é que se desenvolve? Na igreja, ao lado da verdadeira; quase à se confundir: para inquietar as ovelhas que faz parte do mesmo rebanho. Tal o joío no meio do trigo! Foi ela que desde Abel até hoje, escondida numa aparência de adorador que leva em vão o nome do Senhor (Caim), derrama sangue inocente, atribulando, perseguindo, matando, crucificando, corrompendo, etc. Por causa desta falsa piedade, o nome do Senhor é blasfemado no meio dos pagãos. Seria ainda necessário que eu insistisse nessa demostração? Não! Creio e sei que isso basta para que o eleito entenda. Não somos o que queriamos ser hoje. Entretanto, já deixamos de ser o que eramos antigamente. E o que viemos à ser hoje, ninguém deste mundo consegue o entender ainda; a nossa verdadeira vida sendo escondida com Cristo em Deus. O que seremos? Ainda não foi manifestado. Pois, esperamos a vinda do Senhor para a redenção dos nossos corpos. Então, seremos transformados na Sua imagem. Quando for manifestada a glória dos filhos de Deus. Aguardando pois aquele dia, nós deixamos de lado todo o embaraço desses pecados que nos envolvem tão facilmente; despojando-nos de toda vaidade. Tendo, cingindo nossos lombos com a verdade, procuramos à agradar Deus em tudo. Não por obrigação, nem hipocrisia. Mas sim, tendo sido transformados pela renovação do nosso entendimento, temos reconhecido que fomos criados para louvor da Sua glória. É isto, o que significa para nós, ser cristão: tendo o Espírito do Cristo, somos herança Sua! Amem! VI. A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO NO ÚLTIMO TEMPO Deus em Jesus Cristo agindo pelo Espírito Santo. Sendo o mesmo ontem, hoje e eternamente. Eis a explicação da divindade tal como Se manifestou em todos tempos. Lembro-me que foi na madrugada de uma vigília de oração na nossa pequena congregação, enquanto repousavamos pouco depois das quatro da manhã... Tosquenejei e teve um sonho: Eu estava regressando (neste sonho pois), sozinho, extasiando dum sítio (não sei dizer onde) e marchava ao encontro dum grupo de irmãos que estavam congregados no sítio onde me dirigia. Vendo a minha alegria, um irmão que reconheci muito bem se afastou do grupo e veio ao meu encontro. Depois do abraço, ele questionou-me sobre a razão desse regojizo... o que me teria acontecido para me pôr neste estado. Foi então que eu respondi-lhe: ”Sabes que? Recebi a revelação de Jesus Cristo no último tempo!”. Foi tudo, e acordei de repente como alguém que é tirado do sono. Estaria à mentir se afirmasse ter discernido logo do que se tratava. Pensei no instante que isso estaria ligado ao Evangelho que me foi confiado: o de anunciar pelo meu ministério, a vinda iminente do Senhor Jesus Cristo. Isto, porque logo ao acordar, o primeiro versículo que me veio no espírito foi: 1Cor. 16:22. Recordo-me perfeitamente dessas coisas como se tivessem ocorrido ontem. Contudo não é disso que se tratava. Pois aqui, tratava-se de uma outra coisa, que cheguei à entender somente quando o Espírito Santo me inspirou e levou à escrever a presente pregação. Dispenso os detalhes no que toca a interpretação deste sonho que hoje discerni perfeitamente. Contudo, falarei disso em poucas palavras. Podeis notar por exemplo, que sublinhei algumas coisas que me marcaram neste sonho... Eis aqui a explicação: Deus sempre tem feito uma experiência com um individu: um só. Foi o que aconteceu com os profetas do antigo testamento, como para os mensageiros das diferentes eras que caracterizam a dispensação da Igreja. A mesma coisa acontceu, e ainda acontece, com todos esses homens que são mandatados pelo Senhor afim de falar da Sua parte, tendo recebido dEle uma comissão para Sua Igreja; à maior ou menor escala. Tal homen recebe uma certa luz de Deus para iluminar os da sua geração sobre um preceito determinado da doutrina do Cristo, segundo a medida que lhe foi concedida. É por intermédio deste homen que Deus faz uma experiência colectiva com um grupo de individuos determinados que devem alcançar a salvação pelo ministério do Seu instrumento. Entretanto, a multidão rejeita a revelação da verdade (esta Palavra dada à seu tempo) ilustrado pelo maná que descia do céu no dia determinado. Porque nessas reuniões, cada grupo tem a sua própria filosofia religiosa (seus dogmas, ritos, credos, liturgias, etc.) à qual os adeptos dessa religião se identifica e firma. O que faz então o Senhor? Ele chama então os Seus escolhidos, fora dos “acampamentos” congregacionais, e os atrai na luz da Palavra revelada pelo testemunho do Seu mensageiro ou testemunha. ”Ninguém pode vir à mim, se o Pai que me enviou o não trouxer”. Eis pois o que digo em poucas palavras: Não podeis experimentar a boa Palavra da verdade enquanto permanecerdes ligados à um grupo ou ajuntamento religioso. É preciso SAIR do meio deles. Então Deus vos acolherá e vos fará andar à luz da Sua face, como filhos e filhas Seus. Disse Jesus: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa...”. Hoje porém, ao exemplo do que aconteceu com lsrael na época (Nu.10:1-10), a trombeta toca para a partida dos arraias; o abandono dos acampamentos onde estão presos presentemente os filhos de Deus. Bem-aventurado o povo que conhece este som (Sal.89:15). Mas, o porque desta revelação de Jesus me ter sido dado hoje neste sentido? Para glorificar A PALAVRA que estava desde o principio! Neste último tempo... nesta última hora em que a apostasia triunfa no seio de uma igreja que se deixou seduzir pelo espírito do erro que ensina doutrinas estranhas; de demónios. O eleito, meu irmão, é chamado à se separar da multidão; do ajuntamento das denominações – tal como aconteceu com este irmão no sonho que acabei de contar – e se aproximar da Palavra da revelação para procurar entender o que o Espírito nos dá à conhecer da parte do Senhor. É a única maneira de triunfar da sedução. Eis porque o Senhor, depois de me ter revelado essas coisas disse-me: “Aqui está a victoria sobre a apostasia: o poder do inferno perdeu toda autoridade sobre vós. Aqui está a firmeza da salvação: a esperança da glória ”. Ao longo da presente pregação, o Espírito apresenta Jesus Cristo na Sua natureza menos conhecida e pouca referenciada entre nós: Seu verdadeiro nome é A PALAVRA DE DEUS (Apoc.19:13). Hoje, as denominações religiosas e cristãs que compõem a falsa igreja negam e rejeitam esta Palavra que nos foi anunciada desde o princípio e que, pelo mesmo Espírito, anunciamos por nossa vez em toda Sua pureza. Pessoas que se dizem cristãos ou adoradores deixaram de suportar a sã doutrina. Elas desviaram o ouvido da verdade e voltaram às fabulas e lendas. Contudo, elas afirmam ao meso tempo amar à Cristo. Isto é um erro; senão, uma mentira. A resistência na Palavra da verdade; a rejeição da são doutrina: é a rejeição do próprio Cristo. Aqui está o crime da falsa igreja: ela rejeitou seu Criador, seu Senhor e Salvador; seu Esposo, sua esperança e sua glória. Não podeis separar Jesus Cristo da Palavra de Deus, e fazer disso dois assuntos distintos; dois problemas diferentes, pois, Jesus é a Palavra de Deus. Ele é o “Assim diz o Senhor” que temos diante dos nossos olhos na forma das Escrituras e que chamamos a “Biblia” , escrita por homens inspirados por Deus (2Pe.1:21). Esta Palavra que permanece para sempre; que não muda ao ritmo da evolução ou da modernização. Quando alguém confessa: Jesus nunca muda!... Quando alguém afirma que: Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente! Isso equivale à dizer que: A Palavra (ou doutrina) de Deus nunca muda! A Palavra (ou doutrina) de Deus permanece no seu contexto primitivo: A mesma ontém, hoje e eternamente. Tudo... quero dizer: as palavras dos homens, suas interpretações e opiniões, seus projectos, suas filosofias, costumes e tradições, etc. pode mudar; mas a doutrina de Deus tal como nós foi revelada na Sua Palavra, é imutável. Aqui está a sabedoria que tem inteligência! Deus não está nas nossas religiões, Ele está na Sua Palavra. Quando estamos congregados, Deus não está forçosamente no nosso meio; por causa da apostasia, que O expulsou fora da Sua própria igreja. Não se esquecem que Jesus disse: “Estou à porta e bato” (Apoc.3:20). Mas, quando estamos reunidos dois ou três e que a verdadeira Palavra é anunciada no nosso meio, então ELE ESTÁ LÁ! Presente! Ele é Esta Palavra. E, é justamente esta Palavra que Lhe revela e manifesta no nosso meio. Pois, Ele se identifica somente à esta PALAVRA; a Palavra que “verdadeiramente” saiu da boca de Deus; longe de todas as interpretações dos homens. No princípio, não se tratou do pentecoste, mas sim da Palavra. E no dia de pentecostes, esta Palavra – Jesus Cristo – foi glorificada pelo Espírito da verdade que foi derramado sobre os homens. Tal como Ele o tinha anunciado antes: “Quando vier aquele ESPIRlT0 DE VERDADE... Ele fundará a sua própria igreja (a igreja do Espírito Santo na terra)? NÃO! — ELE ME GLORIFICARÁ” (Jo.16:13,14). Está aqui o verdadeiro pentecostes! Jesus Cristo glorificado nos corações dos verdadeiros cristãos. A Palavra de Deus feita vida nas nossas carnes. Enquanto o movimento pentecostal e outros movimentos chamados “de reavivamento” se deixarão levar pela onda da nova era e andarão atrás de sinais e milagres sendo influençados por essas coisas, a apostasia triunfará, e de que maneira! E Satanás, por intermédio das emoções e sensações que caracterizam essas reuniões, enganará as almas mal firmadas com prodígios de mentira; apesar do aviso solene do Espírito Santo que nos foi feita desde já neste sentido. No princípio, não havia milagres, profecias, visões, linguas, etc. mas sim, A PALAVRA (Jo. 1:1). A Palavra que manifestou do céu os decretos de Deus pela primeira criação. E que se manifestou na terra e foi visto pelos homens na condição de Emanuel, para operar a regeneração e revelar a segunda criação espiritual que somos hoje. Não adoramos o Deus da prosperidade, das bençãos materiais ou dos milagres. Nós adoramos, porém, o Deus da Palavra. E, todo aquele que tem a vida da Palavra experimenta a verdadeira benção e todas essas coisas que Deus nos acrescenta (Mat.6:33) depois de termos alcançado a Sua justiça e Seu reino. Ora, só podemos alcançar essas duas coisas pela obediência na Palavra revelada de Deus (a Palavra de revelação, não da sabedoria humana e teológica). Deus acrescentando Seu testemunho ao nosso, pelos sinais extraordinárias que SEGUEM os que crêem. Em que? NA SUA PALAVRA! (Mc.16:17; Heb.2:4). E tal como Adão - o esposo carnal - olhando para Eva, sua esposa, nela se reconheceu; assim o Senhor Jesus Cristo - o Esposo espiritual - deve também se reconhecer neste pequeno rebanho que compõem a igreja dos escolhidos, Sua noiva e Esposa, perdida no meio de muitas outras (essas denominações) que compõem a falsa vide. Amem! Enquanto a igreja não se tornar uma Esposa-Palavra, pensar no arrebatamento não passa dum sonho, duma ilusão ou presunção. E haverá naquele dia, choro e rangeres de dentes! Por isso, neste tempo de restauração ou restabelecimento de toda coisa que antecede Sua vinda, exortamos a Igreja para que regresse na fé primitiva; pela doutrina apostólica. Razão pela qual, o Espírito em nós não deixa de repetir a mesma canção: Regressai! Regressai! Creiam, obedecem e sujeitai-vos na Palavra da revelação! Aqui esta o nosso Senhor! Aqui está o nosso Deus! Aqui está o Esposo! Seu nome é: A PALAVRA DE DEUS. É nesta forma aqui que conhecemos o Deus-Criador. Não na trindade. Como o Grande Espírito, Ele é a mente que tudo concebeu. Mas, foi somente quando saiu da eternidade (no princípio), tomando a forma da PALAVRA para exprimir Seu próprio pensamento, e materializar Seu eterno propósito que Ele é identificado como o CRIADOR-ELOHIM. O “VERBO” significa a Palavra exprimindo a acção. Deus porém, tendo abandonado Sua primeira forma (o ESPÍRITO), onde vivia sozinho, numa luz inacessível, saiu da eternidade na forma da PALAVRA e começou à CRIAR. A Palavra de Deus exprime assim a acção criadora do Espírito que tudo concebeu. “Todas as coisas foram feitas por Ele - o Verbo ou a Palavra -, e sem Ele nada do que foi feito se fez”(Jo. 1:3) Isto não quer dizer que a Palavra estava à criar alguma coisa enquanto o Espírito por sua vez fazia o mesmo, de um comum acordo. Isto é uma concepção errada. Há Um Só Criador: esta Palavra que estava no seio de Deus e que era o próprio Deus. Gerada pelo Espírito, Ela executou a Sua obra: Deus estava assim agindo manifestamente. É isto foi o princípio: o princípio da criação. E, é este mesmo Criador — a Palavra de Deus — que habitou conosco, num tabemáculo humano. Este tabemáculo chamou-se JESUS: o Cristo; O Homem perfeito na imagem e semelhança de Deus, na condição do Filho de Deus. “A todos quantos o receberam (o Verbo ou a Palavra de Deus), deu (esta Palavra pois)-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no Seu Nome (notastes com certeza que esta Palavra tem um NOME: Jesus Cristo) - Jo.1:12. Não é por acaso que na dispensação da igreja, o Senhor Jesus Cristo se revela à ela, na última era (LAODICEIA) nestas palavras: “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia: Isto diz o Amem, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus (Apoc.3: 14) Estas três formas em que Ele se revela quer dizer exactamente a mesma coisa: O Amem: isto é, o cumprimento da Palavra de Deus; do ‘Assim diz o Senhor”. Está claro? Tudo o que se ensinou na igreja desde o princípio até à consumação dos tempos, nunca foi vontade do homem! Os que assim não entenderam invalidaram contra si mesmo o Conselho de Deus. “Assim diz o Senhor”! Assim testiflcaram Seus servos! Assim esta Palavra foi escrita! Assim cremos! E dizemos: “Amem”: nesta Palavra e nela só. Porque Ela saiu sim, da boca de Deus. Nosso “Amem” não é apenas uma palavra sem sentido, mas sim, a expressão de nossa fé no cumprimento do propósito de Deus. “Assim diz o Senhor” revelando Seu conselho, manifestando Sua vontade à Seu povo. “Assim seja!” responde este povo obediente. Aqui está o verdadeiro sentido do “Amem”. Fora desta Palavra, não há salvação! Olha, ó homem, podes pensar o que quiser, crer o que quiser; ter tuas pequenas ideias ou opiniões pessoais sobre as coisas de Deus, isto não te levará à lado nenhum. Uma vez Deus falou, Seus decretos permanecem firme, ELE FARÁ TODA SUA VONTADE. De resto, todas as coisas — quer em bem ou em mal — contribuem juntamente no cumprimento do que foi dito pelo Senhor. Ele não se importa do que podes pensar... Ele não se importa dos caminhos do homem (os Seus são mais altos). Ele vela sobre a Sua Palavra para a cumprir (Prov.19:21; Is.46:10; Jer.1:12). Bem-aventurados os entendidos! Mas, quem deu crédito à nossa pregação? Segundo o que está escrito: “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há dum tolo do que dele“ (Prov. 29:20). Ou ainda: “0 servo (escravo) não se emendará com palavras porque, ainda que te entenda, não te atenderá” (Pro.29: 19). Ora, muitos são os servos ou escravos do pecado, da sua filosofia religiosa ou teológica, etc. Por causa disto a grande tribulação virá repentinamente sobre muitos deles como um castigo (Apoc.3:19). Sim, digo-vos a verdade, haverá choros e rangeres de dentes naquele dia! Quando muitos serão confrontados à esta resposta muito indesejável: “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mat. 7:23). O que a iniquidade? Senão a incredulidade face à esta Palavra que revela a vontade divina. Já chegamos no fim dos tempos, e, estamos à nos aproximar daquela hora em que, o mundo inteiro será julgado por esta mesma Palavra. Por isso Jesus Cristo se apresenta nesta última geração assim:“Isto diz o Amem”! No princípio, esta Palavra se revelou como o Alfa (o primeiro) para manifestar o Conselho de Deus, no fim Ela se revela como o Ômega (o último) para cumprir toda coisa. Tal era no princípio – no dia de pentecostes – para a igreja; tal Ela voltou à se revelar no fim, para a obra da restauração de todas as coisas no primeiro fundamento: o fundamento original e primitivo. Amem! A Testemunha fiel e verdadeira de Deus: é incontestavelmente a SUA PRÓPRIA PALAVRA. Não as palavras e interpretações de homens. No dia de julgamento, os homens darão conta de todas palavras vãs que foram por eles pronunciadas e que contrariaram o eterno propósito de Deus. Andemos pois na revelação do Seu Conselho; à luz da Sua face. Jesus Cristo é a revelação de Deus aos homens. E, esta revelação é a PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA (a pedra angular) na obra de edificação da igreja (Mat 16:18). A Pedra que reprovaram os edificadores; esta que se tornou numa pedra de tropeço e rocha de escândalo para os rebeldes e incredulos: “para aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes”‘ e não acreditam na verdade. Jesus Cristo não é produto da teologia. Ele é a Palavra que saiu da boca de Deus; do seio do Pai. Seu conhecimento não é consequência duma formação intelectual. O conhecimento do Verdadeiro provém da revelação. O cristianismo verdadeiro nos revela que não é o homem que foi à busca Deus para O conhecer; ele não tinha tal inteligência (Rom.2.1O-12). O homem na sua sabedoria não conheceu Deus na sabedoria de Deus (1Cor. 1:21). Por isso, Deus veio à busca do homem REVELANDO-SE à ele. Quem acha nisto motivo para contradição? Onde está o teólogo? Onde está ou sabio? Onde está o inquiridor deste século? O Princípio da criação de Deus: é mais uma vez esta mesma Palavra de Deus que estava com Ele antes de toda outra coisa (Prov.8). A Palavra que do céu, na condição do Pai, manifestou o Seu propósito pela criação. Sobre a terra, na condição do Filho, cumpriu este propósito em Jesus Cristo; e na igreja, como o Espírito Santo, conclui a obra de regeneração nas nossas carnes. E nós, somos gerados como? Pela semente incorruptível desta Palavra de Deus: viva e que permanece para sempre (Tg. 1:18; 1Pe.1.23). Vocês leram e notaram aquilo? P-E-R-M-A-N-E-N-T-E. Pelo que, não se trata desta palavra – teológica – que vai evoluindo ao ritmo do século presente; mas sim, desta que permanece para sempre. Por isso, estamos firme nesta revelação que nos foi confiada (à nós também), neste último dia. Se alguns quiserem ser conteciosos nessas coisas, nós não temos este costume; nem as igrejas de Deus. Sim, esta Palavra foi feita carne, e nós contemplamos Sua glória como a glória do Filho unigênito vindo do Pai. Eis o que o Senhor Jesus Cristo é na verdade: A PALAVRA DIVINA NUMA CARNE HUMANA; o resplendor da glória de Deus; a expressa imagem do Grande Espírito Invisível. Ele não é uma outra pessoa ou personalidade da divindade. Não! Não! Ele é simplesmente, a imagem visível em que se manifesta corporalmente a Divindade Única. Olhando para Jesus, vimos a Palavra de Deus numa aparência humana, com cabelos, olhos, nariz, pernas, mãos... como nós. Que lindo! É pois com toda ousadia que podemos afirmar: “Somos da geração (raça) de Deus”, segundo o que está escrito (At.1 7:27,29). Hoje ainda, Ele derramou uma parte de Si; da Sua própria vida, do Seu Espírito nos tabernáculos humanos e vivos: estes homens que foram predestinados à conforme a Sua imagem, na Sua semelhança; OS CRISTÃOS VERDADEIROS. A Palavra de Deus feita também carne em nós. Aqui está a sabedoria de Deus manifestada pelos Seus filhos. Esses que se tornaram por sua vez em cristãos-Palavra; filhos do Altíssimo; cartas vivas, lidas e conhecidas de todos; escritas por Ele mesmo com a tinta do Espírito nas tábuas de carne dos nossos corações. Nós os que recebemos o amor da verdade para nos salvar, e que temos guardado a Palavra da perseverança nEle, não negando o Seu verdadeiro nome. Fomos pois, nele e por Ele gerados: palavras de Deus feitas carnes, segundo o que está escrito: “E todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça” (Jo.1:16). Aqui está a força desta piedade que opera em nós. E, de onde vem a apostasia da igreja? Da rejeição de Jesus Cristo. Na condição do Filho de Deus? Não! Estas igrejas, apesar de afirmar conhecer e crer em Jesus, O rejeitaram e crucificaram contudo na Sua verdadeira natureza. Essa que evidenciamos pela nossa pregação de hoje: Ele é esta Palavra revelada de Deus que elas negam de observar; esta doutrina primitiva que eles julgam ultrapassada e tentam modernizar ou reformar para agradar à homens e dominadores deste mundo. Portanto a Bíblia – não nós – testifica que o verdadeiro Nome pelo qual se chama Este Jesus Cristo é a Palavra de Deus (Apoc. 19:13). A falsa igreja depois provar esta boa Palavra de Deus, foi privada de graça porque começou à buscar – como Israel à seu tempo – uma lei da justiça, não pela fé na revelação, mas sim, uma justificação proveniente de obras humanas (ritos, dogmas, credos, liturgias...). Desse jeito, ao invés de participar na benção de Deus, ela começou à produzir espinhos e abrolhos. Ao invés de autênticos cristãos, vimos porém nascer, uma raça mista: um pouco cristão, um pouco outra coisa (católico, protestante, baptista, pentecostal, kimbaguista, tocoista, branhamista, etc.). Isto, porque, os edificadores rejeitaram a Palavra de Deus; principal pedra da esquina na obra de edificação e aperfeiçoamento dos santos e se apoiaram nos mandamentos e tradições dos homens. À tal ponto que hoje em dia, o Evangelho da revelação do Conselho de Deus que anunciamos, tornou-se para os incrédulos, uma pedra de tropeço e rocha de escândalo. O mesmo espírito que estava em obra na fundação da Sarnaria no tempo de Jeroboam (1R.12:25-31), voltou à operar na mente desses “fundadores” das nossas religiões e igrejas (denominações) contemporâneos. Pois, eles rejeitaram o único lugar de adoração escolhido por Deus para fazer residir Seu Nome, e que constitue o fundamento da verdadeira adoração. E, temendo que os filhos de Deus não lhes pussessem à prova da Palavra e os achassem mentirosos (como na primeira era quando os cristãos não obedeciam à nada que não esteja a Palavra de Deus — Apoc.2:2). Temendo que os cristãos chegassem no conhecimento da verdade e se libertassem do jugo da servidão pelo conhecimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Chefe e Cabeça da igreja, eles começaram a edificar grandes e formosos edifícios. Criaram novas ordens eclesíasticas e clerigos segundo ordenânças humanas. Em perfeita contradicção com a Palavra de Deus que afirma que: “ninguém pode atribuir-se à si mesmo esta dignidade se não for chamado por Deus como Aarão” (Heb.5:4). Assistimos pouco à pouco ao desaparecimento dos servos vocacionados que acabaram por ser substituidos por servos profissionais e nacionalistas, todos dados ao lucro (em autênticos mercenários), e que começaram à transtornar os juízos e caminhos de Deus. A verdade foi deste jeito detida em injustiça. Fizeram para si festas sem nenhum fundamento, nem sentido bíblico; mas sim inspiradas dos costumes e tradições pagãos. Apesar de temer à Deus, eles começaram à servir deuses que não são por natureza. Trabalhando para o seu ventre e para Mamom, num culto de personalidade exaltando a criatura em vez do Criador. O mundo entrou na igreja e a corrompeu. Pelo que Deus os entregou às concupiscencias de seus corações, às paixões impuras, à um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêem, como salário que merece o seu endurecimento. O juízo se tomou atrás, e a justiça se pôs longe: porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, segundo o que está escrito (ls.59). Os que se desviam do mal arriscam-se a ser despojado, perseguido, torturados, queimado, etc. O mal é tão profundo que hoje, o que a igreja do mundo chama verdade é apenas uma mentira que perdurou, ao ponto de se tornar hábito religioso para um povo néscio. Tal é o caso da trindade e muitas outras dogmas ainda. Quem se pode lembrar dos tempos antigos? Desta Palavra que estava desde o princípio? Quem poderá perguntar pelas antigas veredas por onde andaram nossos pais – os apóstolos e profetas – que acharam descanso para suas almas? O inimigo triunfou aparentemente na sua estratagema. Foi então que o próprio braço do Senhor lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve: com vista a obra da restauração da igreja (esposa do Seu Cristo) no fundamento primitivo e original. Porque, Jesus Cristo, o senhor e Esposo cedo vem! “Endiretai as Suas veredas! Endiretai o caminho do Senhor diante dele” Aleluia! Isto diz respeito à ultima hora em que vivemos. Deus pôs sentinelas no meio desta geração perversa: “Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para as vossas almas”. Mas, esta geração perversa, má e corrompida responde: ”Não andaremos”! “Estejai atento à voz da buzina” (esta mensagem de Deus revelada nesta hora de tempo do fim). Os religiosos escandalizados pela essa pregação, segundo a Palavra da verdade e da pureza, mas que contradiz e aniquila seus interesses respondem: ”Não escutaremos” (Jer.6:16,17). É nisso que foram destinados! Eles cuja condenação já está escrita e não dormita; tendo sido reservados eternamente para a escuridão das trevas. Todavia, para os que temem à Deus e o Seu grande Nome, se levantará segundo a promessa, O Sol da justiça. Jer.5:26-31: Porque os impios se acham no meio do povo de Deus que armam laços com que predem os homens, e engradecem com as suas casas cheias de engano. Eles engordam, fazendo banquete no meio do rebanho do Senhor, apascentando-se à si mesmo sem temor. Enriquecendo nas suas pequenas e medias empresas baptizadas “igrejas” para a circunstança; eles ultrapassam os feitos dos malignos. Os miseráveis não são socorridos. Coisas abomináveis e arrepiantes acontecem nas igrejas, mas ninguém há que clama pela justiça, ninguém há que compareça em juizo pela verdade. Os crentes andam na vaidade. Os profetas profetizam mentira, enquanto os sacerdotes dominam e ultrajam o rebanho de Deus que está no meio deles por torpe ganância. Mas, coisa incrível, este povo apostata toma prazer neste circo religioso. O que fará o Senhor no fim disto? O que acontecerá depois disto tudo? UMA DESGRAÇA, cuja o Senhor é autor! “Meu povo é destruído porque lhe faltou o conhecimento”. Pelo que Deus pelo nosso ministério glorifica de novo Sua Palavra neste último tempo. Porque, Jesus Cristo é a arca da nova aliança que contém o TESTEMUNHO DA PALAVRA DE DEUS. Esta arca que nos abre o caminho, enquanto rummos à conquista da pátria prometida. A fé que salva vem pelo ouvir a mensagem da Palavra de Deus! Não provém das interpretações particulares das diversas religiões ou movimentos de reformas. É esta Palavra que faz de nós participantes da própria natureza e Deus. Porém, filhos de Deus; cristãos-Palavra, formando uma Igreja da Palavra ou uma Esposa-Palavra. Bem podeis afirmar que: Jesus Cristo é o Filho de Deus. É verdade, os demónios também o fazem. Mas se não recerberem a Palavra de Deus para a deixar cumprir Sua obra em vós, então estarão ainda na INCREDULIDADE. É desta maneira que a fé é rejeitada. AFIRMAR NÃO É CRER! Uma coisa, é esta confessão baseada no “conhecimento” de Deus (é desta maneira que Satanás confessa a divindade — Mat.5:7; Tg.2:19), e outra coisa aquela baseada na “fé”. Eis o que vos digo: CONHECER NÃO É CRER. Mas, o justo viverá pela fé: na Palavra. Deus jamais foi visto por ninguém. É a Sua Palavra que O deu à conhecer. Se nós rejeitamos esta Palavra na qual Ele Se revelou à nós, então rejeitamos consequentemente o conhecimento de Deus. E toda nossa capacidade intelectual... todos nossos diplomas de teologia, para nada e de nada nos serviriam, senão... para a ruína da alma! Estou advertindo e admoestando-vos como à irmãos: CONVERTEI-VOS NA PALAVRA DE DEUS, VIVA E QUE PERMANECE PARA SEMPRE! Vejamos uma figura com a mulher samaritana (Jo.4): Jesus lhe manda buscar o seu marido. Ela diz que não tem nenhum! Contudo há um homem em sua casa; um homem que compartilha sua vida: todavia não tem um esposo. Ela teve tantos maridos na vida dela que acabou para não ter fé naquele que vive com ela presentemente. Para quanto tempo?... Um homem em sua casa, muitos na sua vida, nenhum no seu coração. Qual é pois a natureza duma tal mulher? Uma prostituta. Tal é o caso dessa igreja hoje. Nesses grandes e formosos edifícios ou templos, todas essas religiões tem um homem ao qual se identificam: Jesus Cristo. Mas, na realidade das suas vidas? Muitas paixões, muitos mestres. E nos seus corações? Nada, senão a duvida e a incerteza. Elas não acreditam na Sua Palavra, nem obedecem na voz do Mestre. A adoração é apenas dos lábios, mas o coração está longe disso tudo. Nem sequer obedecem nessas leis que estabeleceram para si mesmas. Glória seja dada à Deus para essa mulher samaritana que CREU na Palavra e se arrependeu da sua má conduta no dia em que esta Palavra se manifestou à ela. Será que esta igreja fará o mesmo? Alguém pode servir no mesmo tempo dois mestres sem que um deles seja desprezado, odiado ou enganado? Que o inteligente compreende essas coisas e salve a sua vida! Regressamos na fé! Regressamos na Palavra! Atentamos pelos nossos caminhos e arrependemo-nos! Voltamos ao que estava desde o princípio, para que sejamos em comunhão com Ele (1Jo. 1:1-3). Esta comunhão está na Sua Palavra. Isto é: em Cristo Jesus e não nos nossos sacrificios diários. Deus está na Sua Palavra e não nas nossas organizações. ELE É A SUA PRÓPRIA PALAVRA! É aqui onde devemos O buscar. Nós sabemos que somos dEle, quando permanecemos na Sua Palavra e que esta Palavra permanece em nós. Somos doravante: palavras da Sua Palavra, espíritos do Seu Espírito. É desta maneira que Ele quer nos ver... nos identificar. Tal como Ele é – a Palavra feita carne –, tal somos nós: nascidos ou gerados da Sua Palavra e do Seu Espírito. Tal é a vontade revelada do Senhor (o Esposo) para Sua igreja (Esposa ou noiva) neste último tempo pelo nosso ministério. Bem-amados, guardai-vos dos idolos! Bem-aventurados sois vós que entendeis essas coisas, se as praticardes. Na verdade, ao longo da minha pregação, faltou-me metodologia, gramária e estilo para expôr essas coisas; mas contudo, esta é a linguagem do Espírito segundo a medida que me foi dada. Não quis vir até vós com a excelência de linguagem; segundo a sabedoria dos homens. Não só escritor, nem tenho a pretenção de o ser um dia deste. Sou apenas um pregador guiado e inspirado pelo Espírito que me ungiu para ensinar essas coisas ao povo de Deus, segundo a promessa do tempo que se cumpra. Tal como recebemos, tal cremos; assim temos falamos para vós. Mas, quem deu crédito à nossa pregação; ao que nos foi anunciado? Ez.33:32,33: “E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. Mas, quando vier isto (eis que está para vir), então saberão que houve no meio deles um profeta”. A honra é para os que crêem! A única maneira de oferecer um culto à Deus e que Lhe agrada... a única adoração que glorifica o Pai, é aquela que é feita no Filho. Isto é: “em Nome de Jesus” e não: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Deus não se revelou na trindade, mas está sim: em Jesus Cristo. Isto quer dizer, duma maneira absoluta e categórica, que o Deus Criador no Seu relacionamento com os homens cujo Salvador é, não pode ser glorificado senão quando esses homens enalteçem esse Nome pelo qual Ele se deu à conhecer (ou revelou) à eles, segundo o que está escrito: “E toda a língua confessa que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. Isto quer dizer que Deus, o Pai, é glorificado PELO ESSE NOME? Nada disso! Ele é glorificado NESTE NOME. Pois, NESTE NOME habita toda a plenitude divina, NA CONDIÇÃO do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Pois, quem viu o Pai para crer nele? A fé não é uma fábula, nem lenda; mas sim, uma demostração das coisas que não se veem. Pelo que, para os crentes que somos, a fé não repousa num Deus que pensamos existir. Esse tipo de fé é superstição e engano. Nós adoramos um Deus vivo que Se fez conhecer à nós; e manifestado na carne, habitou connosco. Nós cremos nisto mui firmamente que a história da humanidade foi marcada pela sua imagem, ao ponto que Ele tornou-se numa referência obrigatória, mesmo para os que O odeiam. Esta é uma palavra digna de toda aceitação: O Deus vivo, o Criador andou sobre esta terra, apenas escondido pelo um véu que não era outra coisa que um corpo dum homem chamado JESUS DE NAZARÉ, o Homem da Galileia. Convinha que Ele participasse na nossa natureza humana para nos resgatar e fazer de nós participantes à Sua natureza divina, segundo a revelação do Seu conselho manifestado desde o principio da criação. Temos por certo que Ele viveu neste mundo, da mesma maneira que Ele vive ainda hoje em nós. Se bem que mesmo um insensato poderá afirmar como Nicodemos e os discípulos: “Bem sabemos que Ele veio de Deus, pois ninguém poderia fazer todo que Ele fez, se Deus não estiver com ele” (Jo. 3:2,16:29,30). Suas palavras pronunciadas à quase dois mil anos se cumpram aos nossos olhos com uma precisão absoluta que ultrapassa em exactidão toda a ciência dos homens nas suas previsões, e aniquila a sabedoria e inteligência humana, ao ponto de transformar em idiota o homem mais inteligente e sabio da terra. Essa Palavra anunciada na terra nos dias da Sua carne e que permanece firme até hoje, sujeitando o mundo, a natureza, os tempos e as circunstanças, não podia ser outra coisa, senão essa mesma Palavra pela qual todas as coisas foram feitas. Aquela que estava desde o princípio com Deus. A Palavra Criador, Todo-poderosa que estava com Deus e era o próprio Deus. Pelo que cremos nós que Jesus Cristo estava no Pai e o Pai nele. Cremos nisso por causa dessas obras que ninguém antes dEle e depois, jamais fez. Muito mais, cremos que era apenas Um Só e Único Deus. “Quem me vê a mim vê o Pai. Se vós Me conhecerieis a mim, também conhecereis à meu Pai, e já desde agora o conheceis. e O tendes visto”. E Ele, Jesus Cristo que é o Deus verdadeiro e a vida eterna (1Jo.5.20). Aquele que não O confessa assim e ensina à o fazer é um enganador, um seductor. Afastai-vos dele! Esse espírito que o anime é o do anti-cristo que nega o Pai e o Filho (2Jo. v.7). Amigos trinitaristas, aprendei a sabedoria! E vós, bem-amados do Senhor, Sua igreja e Seu povo adquirido. Convertei-vos de todo vosso coração nesta Palavra aqui. Pois, esta é a verdade que estava desde o princípio. Esta vida eterna que estava com Deus e que era Deus; a mesma que foi manifestada na carne: o Senhor Jesus Cristo, nosso Deus! A perversão desta verdade capital levou no transtorno da oração fundamental do discípulo de Mat. 6:9-13: “Sanfilicado seja o vosso nome, venha o vosso reino, seja feita a vossa vontade...”. E nos seus credos e liturgias? “Que Jesus, vosso Filho..,”. Loucura! Pura loucura! Vedes onde pode levar o endurecimento ou a operação do erro? Mas... quem vos enfeitiçou para não obedecer na verdade? Quem vos fascinou até este ponto, ó homens insensatos? MINHA CONCLUSÃO Toda a religião de homens é boa para os homens, porque ajuntam esses que se assemelham pelo espírito que lhes animam. A religião de Deus também é boa para Deus porque ajuntam debaixo da Sua autoridade, todos esses que foram predestinados para ser conforme à Sua imagem e na Sua semelhança. Aqui está o único caminho que conduz de volta os Seus resgatados ou remidos à Ele: a vereda obrigatória. E, essa religião única, é aquela estabelecida pela autoridade da Sua própria Palavra: a verdade absoluta. Confirmada ainda nos nossos dias pelo Espírito Santo que trabalha em nós, as primicias da suas criaturas. Essa Palavra da verdade não suporta, nem tolera a ingerência da intelingência ou conselho humano, segundo (Act.17:24,27). Enquanto as religiões humanas buscam à Deus pelos meios, regras e princípios estabelecidos por si mesmas; o cristianismo puro e sem mácula que é a religião deste Deus Único nos ensina que, este grande e temível Criador, OMNICIENTE, OMNIPOTENTE e OMNIPRESENTE, aniquilou-Se a Si mesmo e em Cristo Jesus, humilhou-Se manifestamente; por amor para Seus eleitos. E, pagando pela Sua própria vída, o tributo exigido pela lei para a remissão de seus pecados: Seu prióprio sangue que foi derramado para eles como penhor de uma aliança nova e eterna, Ele os libertou uma vez por toda do domínio daquele que detém o poder da morte (Satanás) pelo pecado reinante neles. Como Sua vida imperecível e imortal não podia permanecer cativa nos laços da morte; a morte foi logicamente engolida pela vida por meio da Sua ressureição. Pelo Sacrifício perfeito do Seu corpo que cumpriu as justas exigências da lei, Ele devolveu ao homem o que este perdeu à Eden: a natureza divina. E, pela conformidade à Sua morte e ressureição, todos os homens que foram predestinados, segundo a presciência de Deus (no Seu conselho soberano de eleição), à ser conformes à Sua imagem, foram completamente e gratuitamente libertos da morte. Recebendo assim o poder, como filhos de Deus, de herdar o Seu reino inabalável, e de viver com Ele um dia na eternidade. Quando as primeiras coisas passar e que para eles, Deus teria feito todas as coisas novas (Apoc.21). Eles... quer dizer, todos cujo nomes foram contemplados, antes da fundação do mundo, no livro da vida do cordeiro que Deus imolou só para os Seus. São esses escolhidos que, no decorrer dos tempos e eras, foram ajuntados num só rebanho formando com o Sumo Pastor, um corpo único: o CORPO DO CRISTO. Essa igreja cuja a cabeça é Jesus. A igreja do mundo que se organiza e se ajunta sob uma liderança humana, espalhou-se em muitas denominações diferentes, tendo cada uma sua própria cabeça. Entretanto, por meio do ecumenismo, elas tentam se juntar ou unir num corpo único. E, diante da impossibilidade de alcançar a unidade da fé, por causa da diversidades des dogmas e credos de cada uma dessas denominações, o movimento ecumenico transformou a igreja do mundo num monstro com muitas cabeças; à imagem e semelhança da besta do Apocalipse 13 e 17 que será lançado no fogo... quando os tempos já determinados se cumprirem. O catolicismo, o protestantismo, o metodismo, o pentecotismo, o branhamismo, o tocoismo, o kibanguismo, o Jeóvismo e tanto outros “ismo”... são todos eles, fundamentos das religiões humanas (apesar de se apoiar na Palavra de Deus, e, no caso de algumas delas, evoluindo aparentemente algo perto da verdade). Fundamentos postos por homens sem espírito, nem entendimento sobre o Conselho de Deus (1Cor.3:4). Todos esses movimentos religiosos tem algo em comum: são todos eles edificados sobre um indivíduo – um fundador – no qual cada uma delas se identifica e tira sua glória (ainda que se tratasse, em certos casos, de um verdadeiro servo de Deus). Excepto a gloriosa igreja, santa, irrepreensível, sem mácula, nem ruga, nem nada de semelhante, e cujo fundamento e Fundador, a cabeça, a esperança... é Jesus Cristo, Só. Nele tiramos a nossa glória, pela Palavra da pureza e da verdade, e pelas armas da justiça, à direita e à esquerda. Porque nós não temos poder contra a verdade, isto é para a mentira; mas sim, recebemos de Deus, poder somente para defender a verdade que nós ensinamos. Embora isso não agrada à esses falsos cristãos cujo interesses singulares das respectivas denominações são desvendados pela nossa pregação. Bem-aventurado porém, aquele que não se escandahar em nós! Acautelai-vos de ídolos. Aprenderam que vem aí um Anticristo (o vigário do Filho de Deus). Hoje porém, temos muitos anticristos (esses “Vicarius Filii Dei” das respectivas de denominações). O Filho de Deus sendo O que Ele é, não necessita de maneira alguma que um homem toma Seu lugar por qualquer motivo que seja. Ele é o Tudo em todos; ao mesmo tempo e em tudos lugares: a divindade ABSOLUTA. Em tudo, em todos e para todos, Ele é, e permanece o próprio vígario de Si mesmo; sendo Omnipotente, Omniciente e Omipresente (Mat.28:18). Jesus Cristo, o Filho de Deus, não apareceu como o vigário do Pai. Não! O Pai estava nele e vice-versa; perfeitamente UM. O Espírito Santo vindo da parte do Senhor também não é vigário nem do Pai, nem do Filho, mas sim, a omnipresença do próprio Deus em cada um de nós pelo poder da Sua vida imortal, afim de cumprir na igreja do Deus vivo, a obra da segunda criação. Uma criação espiritual, tendo sido regenerada em Cristo que é o primogênito de toda coisa. Se as coisas são assim, à quanto mais razão seria abominável para o homem usurpar tal dignidade e tal glória? Deus não necessita ser servido ou ajudado na obra pelas mãos ou conselhos humanos. O que Ele disse é o que irá se cumprir! Sendo Ele mesmo quem dá à todos: a vida, a respiração e todas as coisas; Ele se reserva o direito soberano de escolher, pela Sua misericórdia e graça, qualquer homem como simples instrumento para o cumprimento do Seu eterno e imutável Propósito; Decreto ou Conselho. Isso não depende de quem quer, nem de quem corre, mas sim de Deus que faz graça à quem quiser. Tomando conselho para este efeito da Sua própria vontade e do Seu belo prazer. E se Deus, nos tempos e nas circunstancias definidos tem poder para utilizar (em bem ou em mal) qualquer homem; independentemente do que ele venha à ser na sociedade, Ele preferiu contudo escolher por instrumentos Seus: homens sem parecer desejável, fracos de natureza, desprezível de todos, e na maioria de casos, passando despercebidos (1Cor. 1:26-29). E muitas vezes, estes homens de Deus são muito contestados pelos seus contemporâneos religiosos. Isto não muda nada no plano de Deus! E porque que os homens andam assim contra o conselho de Deus? Porque o mundo na sua sabedoria nunca conheceu Deus na sabedoria de Deus. A grandeza de Deus consiste em que, Ele pode se humilhiar até na terra; enquanto na sua loucura, o homem procura enaltecer-se até no céu. E, quando Deus decide de escolher um poderoso segundo a carne, Ele o quebra primeiro; e como para um vaso, faz dele uma nova massa para ser remodelada segundo a Sua vontade. Coisa que a natureza humana não suporta se não for predestinada naquilo. Por isso, demos graça à Deus por Moisés que, do príncipe que era no Egipto, soube humilhar-se sob a mão poderosa de Deus, até se tornar num pastor extremamente paciente. Como também o poderoso Saulo de Tarso que foi transformado em fraco e bom apóstolo Paulo. Isto para que nenhuma carne se glorie diante de Deus. Estes fiéis homens de Deus são também rodeados de fraqueza e, nas circunstancias diferentes de tempos e lugares tropeçaram cada um da sua maneira: à Moisés, faltou sabedoria na conduta dos negócios de Deus na congregação de Israel, até que Deus enviou-lhe o seu sogro Jetro; o poderoso profeta Elias depois de domar quatrocentos e cinquenta homens, temeu pela sua vida diante duma mulher e fugiu para o deserto; o medo dos judeus obrigou Pedro a viver hipócritamente, o que era prejudicial na unidade do corpo de Cristo, etc. Que contraste com os líderes actuais das igrejas todos eles reputados infalíveis, nas suas respectivas denominações; negando, não somente a correção, mas também, de se deixar ensinar ainda que nada saibam sobre a verdadeira doutrina de Cristo! Em todos os casos e no decorrer dos tempos, estes homens de Deus viveram sempre no meio do povo de onde foram escolhidos afim de servir-lhes de testemunhas; vivendo no entanto separados dos costumes dos gentios e da idolatria dos seus contemporâneos. Ao exemplo do próprio Cristo que, compartilhou Sua vida todos os dias com esses pecadores que vinha salvar, Seus servos não necessitaram de se fechar nos conventos. Nem sequer de se isolar por detrás dum sistema protocolar militarista e militarizado como se temessem pela segurança das suas próprias vidas; dificultando assim sobremaneira toda entrevista e encontro com eles. Os verdadeiros servos de Deus não se exaltaram com fins de dominar e reinar sobre o rebanho que lhes foi confiados. Pois bem sabem que Deus tira vingança destas coisas. Pelo contrário, humilharam-se afim de serem os servos de todos para amor por Cnsto cujo Espírito lhes animam. Eles apregoaram o arrependimento à seus contemporâneos, não como evitando à homens, mas sim, como fungindo do pecado, dando suas vidas irrepreensíveis em exemplo, sendo vividas em presença de todos. Apesar de serem expostos nas mesmas tentações pelas concupiscências e paixões de uma sociedade corrompida, eles não se deixaram seduzir em nada. Testemunhando assim deste poder de Deus que trabalha em nós para as boas obras, afim de servir ao louvor da Sua glória. Longe de todo culto voluntário, tendo a piedade só em aparência, para a satisfação da carne. Demos assim testemunho no meio desses que vivem na dissolução, da vaidade dessas coisas que fazem os seus deleites pela cobiça; da incapacidade de nos influençar ou levar em roda pelo vento das mesmas paixões (nós que temos recebido o Espírito de Deus) e, da possibidade para eles, de experimentar a vida que recebemos de Cristo. Eis a razão pela qual abomino – tal como Deus – a teologia de “liderança espiritual” que incentiva a hierarquização e a separação de classes dentro dessas igrejas que são doravante, governadas – e não servidas – pelos homens hoje em dia. Isso é o renascimento deste FARISIANISMO que domina, despoja, escraviza e explora descaradamente as ovelhas de Cristo. O que é nem mais nem menos, diabólico. Pois, todo aquele que não ajuntam as pessoas na Palavra de Deus, não atrai essas ovelhas à Cristo, mas sim, as dispersa (Mc.10:42-45). Não se cresce na “santidade” vivendo acima ou afastado do rebanho. Digo vós, à vos que fazeis isto: Deus tira vingança dessas coisas! Ele não se deixa zombar ou escarnecer! Sereis humilhados até no inferno naquele dia vindouro de ajustes de conta. A santidade é fruto do novo nascimento pela obediência e sujeição na Palavra da Verdade; quando o coração arrependido se converte, sujeita e consagra-se à Deus num abandono total. A Santidade, tanto como a justificação, a salvação e a vida eterna, é um dom gratuito de Deus, concedido naqueles que foram chamados por Seu decreto. Tenho em abominação este novo farisianismo praticado por certas pessoas que, nas igrejas, autoproclamam-se servos de Deus, enquanto negam-O pelo seu comportamento altivo. Aborreço isso, porque a lógica de “hierarquia” enaltece um simples individuo dando-lhe a glória que só Cristo merece, e coloca a direcção da igreja e o destino de todo um povo entre as mãos de um homem. Contrariando assim a obra do Espíto Santo. Um homem que se vê atribuido (quando não se arroja para si mesmo) de maneira arbitrária e fanática, o poder de infalibilidade (confesso ou não) pelos adeptos fanaticos e sem entendimento da Palavra de Deus. Tal homem usurpa assim o lugar do Filho de Deus, fazendo-se passar ou considerar como se fosse o próprio Deus, num culto de personalidade que envolva sua pessoa e seu nome, pelo fanatismo cego de homens sensuais e privados do Espírito de discernimento. O mais triste é quando alguns verdadeiros servos de Deus: como no caso de Moisés, os santos apóstolos, Lutero, Branhan e outros mais... viram seus nomes envolvidos nesses cultos que contrariam a fé que eles tanto defenderam no seus próprios ministérios. Tais cultos só servem para a ruína de todos esses que se identifica à essa filosofia religiosa inspirada do catolicismo romano; e que confia a direcção da Igreja nas mãos dum homem que se vê atribuidos poderes extraordinários e totlitários de decisão. Um simples homem que é exaltado, louvado, e adorado no lugar do Senhor que, Só, merece tal glória. Um simples homem que determina e caracteriza a adoração da sua denominação; que recebe um culto e no fim, muda a própria lei de Deus pelos ensinamentos que se apoiam sobre sua própria filosofia; os principios das suas crenças e superstições. Esse espírito que venceu o mundo e que vimos operar nos ditadores políticos está hoje dentro das igrejas. E, por meio de uma ditadura “espiritual”, mantém as almas em cativeiro e, oprimidas pela vontade dum sumo pontífice, bispo, apóstolo, pastor, profeta, Sua eminência fulano-de-tal, etc. Este, doravante, não só fala em nome do Senhor; como acaba tomando o Seu lugar. Ele torna-se vigário de Deus. Aqui está o mistério da iniquidade que opera no nosso meio pela acção do espírito anticristo que contraria o fundamento da nossa fé. Não sou eu pastor da igreja, como eles? Que interesse estaria eu à defender aqui? Procurarei eu agradar à hornens? De modo nenhum! Procuro tão somente a glória dAquele que me mandatou afim de testemunhar dessas coisas; como servo de Cristo. Por fim, veio o movimento ecuménico... a falsa vide se ajunta e um homem é coroadao na cabeça do movimento. É lhe dado, por alianças, o pode de legislador. A ordem religiosa mundial o reconhece como tal, a ordem política também. E quando os tempos cumprir-se-ão, por motivo da paz e segurança mundial, ele se apresenta como a única alternativa, a figura carismática que pode conciliar a política e a religião e decidir do amanhã dum mundo que se afunda e vacila por todo lado. Neste homem é depositado todas as esperanças pois, todas as tentativas humanas precedentes não surtiram nenhum efeito. É neste momento que a repentina ruina anunciada na profecia do apóstolo Paulo cairá sobre o mundo. Pois, este impostor é sem sombra de dúvida, o Anticristo, o homem do pecado, o filho da perdiçaõ cujo a vinda já nos foi anunciada (1 Tes. 5:3; 2Tes.2:3-4). Por astucia e alianças, ele se exalta acima de toda coisa (Dan. 11:21-39,). Sendo considerado como o VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS (o Vigário geral de Deus na terra) no lugar do Senhor Jesus Cristo, todos que tentar se opôr à ele pelo conhecimento da verdade serão mortos ou perseguidos (Jo. 16:2). Essa é a GRANDE TRIBULAÇÃO que foi anunciada nas escrituras! (Dan.11:32-35; Mat.24.15-21) . Ninguém poderá interceder para eles. Os poderes políticos e religiosos os perseguirão com o seu ódio pois, eles teriam cometido o crime de se opôr na nova ordem mundial estabelecido e aprovado por todos. Que o inteligente entende essas coisas! Sejamos sóbrios e vigiamos! Olha como já se faz tarde. O tempo toma-se cada vez mais escasso: vamos remí-lo pois, os dias são maus. Brevemente Jesus Cristo virá! Cuidai por vós mesmo, que não haja um coração mau e descrente para se apartar da graça que nos foi manifestada. Alguém sabe como este plano diabólico iniciou? Duma maneira muito simples: quando em Niceia sob o egidio do imperador romano, a igreja se reuniu e fez compromissos com a Palavra de Deus. No princípio isso parecia tão inocente; assim como foi à Eden, quando a verdade de Deus foi mudada em mentira por Eva que, enganada se deixou seduzir. A Trindade? Aparentemente, isso não causaria dano à niguém. Mas, a forte oposição registada contra esta doutrina e que pela primeira vez, dividiu a igreja em duas tendências: os unitaristas dum lado e os trinitaristas do outro; tanto como a perseguição que seguiu-se contra todos os que negavam esta doutrina, podia ter despertados a atenção e a inteligência dos santos hoje. Pelo que temos por verdadeira esta revelação que nos foi confiada pelo Senhor nesse tempo de restauração de toda coisa, como que: A TRINDADE é a arma do diabo para a destrução (pela sedução e corrupção) da igreja. E por causa? A igreja de Roma no concílio de Niceia, mudou a verdade primitiva de Deus, combatendo a revelação sobre a qual a obra da Igreja foi edificada. Rejeitando assim, a pedra angular que é o fundamento da Igreja do Deus vivo: a revelação de Jesus Cristo: o Filho do homem (Mat.16:13-18). E, nesta lógica de coisas, quando o fundamento é destruído, todo o edifício cai. Por isso cremos que, foi inspirado pelo Espírito Santo, que esse homem de Deus apregoou: “A Igreja cai em Níceia”. Pior ainda, a Trindade que muda a verdade de Deus em mentira, deita o fundamento da falsa religião que irá corromper mais tarde o mundo inteiro. Também, desde o princípio e, pela mentira que caracteriza esse falso fundamento, a trindade deitou as bases do falso culto que conduziriam no tempo determinado, o mundo inteiro na adoração do Anticristo, o filho da perdição. Bem-aventurados os entendidos! Pois, bastava o mundo, crer na possibilidade de que: um homem possa tomar o lugar de Deus e falar em Seu Nome, para que Satanás se manifestasse visivelmente (ou se incarnasse). O que torna-se muito mais provável nesses tempos difíceis em que vivemos. Momentos em que a terra buscando desesperadamente uma solução, às diversas pragas que a assolam (tal como a coisa foi anunciada na profécia de ls.24:19,20), está pronto para tudo: mesmo pactuar com o diabo para sua sobrevivência. Na falsa esperança duma paz que só Jesus Cristo, o Príncipe da paz pode conceder. É, esta falsa esperança, depositada num homem, que enganará por um tempo, todo o mundo, até Israel. Tendo em conta que o mundo não conhece Deus, Satanás veja neste factor uma ocasião inesperada para cumprir os seus propósitos; contra Deus e Seus eleitos. Tal como foi no princípio, quando o imperador Constantino, para assegurar sua autoridade, seu poder e sua influência política decadente aliou-se com o poder da religião; assim acontecerá no fim dos tempos. Ora... desta vez Satanás não pode se servir do poder político para cumprir seus projectos malignos sobre a criação de Deus. Visto que com a conjuntura mundial actual, nenhum leader político pode criar a unanimidade em tomo de si. O que a política não pode fazer, isto é: dominar a multidão e mantê-lá numa sujeição passiva – uma forma de colonização psicológica com o consentimento do próprio colonizado – sem visívelmente recorrer a violência, nem a intimidação, a religião consegue. Eis porque, um chef religioso seria a pessoa mais indicada para cumprir os planos do diabo neste fim dos tempos. O exemplo das democracias nascentes nestas últimas décadas e que viram muitos países recorrer a um líder religioso para servir de árbitro nos debates de interesses nacionais fala por si mesmo e confirma nossa pregação de hoje. ---------------------------------- Nunca neguei à ninguém o direito de escolher de livre vontade o que pretende ser; de crer no que quiser. Inclino-me diante da visão de cada um. Mas como não pode deixar de ser, não acredito em tudo que se ensina hoje nas nossas igrejas. Sobretudo quando tais ensinamentos contradizem as palavras (ou ensinamentos) dos apóstolos e profetas. Todavia, prefiro respeitar (não crer) a convicção de todo servo de Deus. Pois, cada um dará conta para si mesmo! Ao longo da minha curta carreira de pregador do Evangelho, nunca obriguei ninguém à acreditar em mim. Desperto tão-somente a inteligência dos santos sobre a Verdade de Deus, de acordo com o que “está escrito”, ao invês do fanatismo que enalteça os ditos e feitos dos homens hoje. Sempre teve cuidado de deixar à cada um, a liberdade de escolher o caminho que melhor o convier. Sabendo que, muitos não receberam o amor da verdade que anunciamos para se salvarem. E que, os homens estão mais inclinados e desejosos de escutar coisas agradáveis aos ouvidos. Quanto à mim, o que tento fazer no melhor de mim mesmo é: cumprir fielmente e com integridade, diante de Deus, a missão que Ele me incumbiu para Seus escolhidos, meus irmãos, que formam o “pequeno rebanho”. Despertar as consciências adormecidas sobre a mentira de homens que, com astúcia nos meios da sedução e com palavras suaves enganam fraudulosamente, tentando seduzir, se for possível, até estes bem-amados nas doutrinas de demónios. Doutrinas que negam a divindade única e Jesus Cristo vindo em carne, e se apoiam no culto de personalidades dentro da igreja: a adoração duma criatura no lugar de Deus. lsto é a idolâtria! O próprio Deus nos dias da Sua carne não negou à Seus contemporâneos o direito de permanecer – para os que assim o entendiam – no farisianisrno, saduceismo, etc. Ele simplesmente os advertiu, dizendo: “Se não credes em mim, morrereis nos vossos pecados”. Ele bem sabia que esses homens estavam completamente perdidos; que andavam sinceramente no erro e caminhavam à grandes e largos passos rumo à perdição. Ele bem sabia que eles eram zelosos mas sem entendimento. Como também sabia desde o princípio os que haviam crer, e os que não iriam receber as Suas palavras. Estes também (no que tocava suas crenças) eram muito convencidos de que este Jesus de Nazaré era um fanático, um endemonhado, um blasfemo, um transgridor da lei e das tradições religiosas do povo na época; um incredulo, vá... Tudo, menos, um Santo de Deus. Basta ao discípulo ser tratado como seu Mestre. Não mereço maior honra, pois: “Não há discípulo maior do que seu Senhor”. Meu ministério e minhas palavras são destinados à esta igreja dos escohidos que não é instituição humana, nem organização jurídicamente constituído; que se identifica num sistema ou num homem. A palavra da minha pregação é sim destinada, à estes irmãos e irmãs espalhados pelo mundo fora; outros ainda prisoneiros das denominações ou religiões dos homens; aguardando a luz da revelação que lhes libertará da servidão. Falo para esses que nesta confusão espiritual do último tempo, sentem fome e sede da justiça de Deus para a salvação da suas almas. O Senhor falando desse glorioso dia vindouro não disse que: “Seus anjos ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”? Entretanto, a escritura diz: “Se hoje ouw’rdes à Sua voz, não endurecei vossos corações”. E ainda: “Eis que estou à porta e bato. se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comiqo” (Apoc.3.20). A chamada à fugir da perversão é, antes de tudo, um assunto individual. Porque, cada um dará conta por si mesmo e receberá a recompensa segundo as suas obras. E para essas coisas que fazem o objecto do meu testemunho, falo com toda ousadia, sabendo que do meu Senhor e Mestre recebi poder e autoridade para o fazer. Se pois, os obreiros fraudulentos são zelosos nas suas mentiras, à quanto mais razão o seria eu, por causa da verdade? Por isso, me não calarei, até que triunfa a justiça da Igreja do Cristo, sua esposa e noiva. Pois tenho ouvi do Senhor as seguintes palavras: “Denunciar a acção dos espírito enganadores e restaurar a verdade: Eis a obra para qual te chamei”. E se estou fazendo hoje à vontade dAquele que me enviou, quem pode me convencer do erro? Bem-aventurado aquele que não se escandalizar em mim! Dr. Tiago Moisés