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REVELAÇÕES EXTRAS BIBLICAS

REVELAÇÕES EXTRAS BIBLICAS

Como Deus tem revelado o Seu propósito?

A resposta de todo discípulo de Cristo a essa pergunta é que Deus falou por seus profetas "por muitas vezes e de muitas maneiras”, nos dias da antiguidade. Nestes últimos dias, entretanto, Deus falou a nós plena e finalmente, pelo Seu  filho Jesus Cristo, conforme Ele nos é apresentado na Bíblia (Hebreus 1.1,2). A Palavra de Deus, portanto, é a revelação final e completa de Deus, que não pode ser substituída por qualquer outra revelação. As seitas, porém, não têm este compromisso, porquanto acreditam na doutrina herética de supostas revelações extrabíblicas. Eles afirmam que Deus tem falado e registrado palavras, através de quaisquer meios, desde o tempo em que nos deu as Escrituras do Novo Testamento. Asseveram, pois, que Deus fala ou tem falado à parte da Bíblia.

A primeira e mais típica característica de uma seita é que reivindica como sua autoridade alguma revelação distinta das claras assertivas da Palavra de Deus. A maioria das seitas afirma respeitar os ensinamentos da Bíblia. Muitas dessas seitas chegam mesmo a atribuir inspiração divina às Sagradas Escrituras. Logo, porém, anunciam a sua real confiança em alguma revelação subseqüente, o que, na verdade cancela o ensino da Bíblia em favor de algo novo e supostamente mais autoritativo, que, segundo eles dizem, Deus revelou somente há pouco tempo. Portanto, estão dizendo que a Bíblia é apenas uma parcela da revelação verbal de Deus, e que Ele tem falado, ou continua falando, de uma forma extrabíblica, à parte das Escrituras.

Uma seita, em Los Angeles, publicou recentemente o seguinte: "Para você, a Bíblia tornou-se o Livro; mas quero que você saiba que Deus tem inspirado a homens e mulheres com o poder de revelarem, em nossos próprios dias, verdades ainda maiores, novos desdobramentos que partem do coração da vida”. "Acima de tudo, queremos que você tenha seus olhos abertos hoje em dia, para coisas ainda maiores que estão chegando, pois Deus está fazendo maravilhas entre os homens. Regozije-se na nova revelação, que transborda de esperança. O novo revelará a você o antigo com frescor renovado. Não permita dúvidas. Lance-se nas profundezas de Deus e não tema. A eternidade já chegou".

Algumas vezes, essas revelações extrabíblicas vêm por intermédio de algum “líder divinamente inspirado”. Muitas religiões têm atribuído autoridade divina à pessoa de algum indivíduo, que é infalível quando fala, cujas palavras têm a mesma autoridade, ou mesmo maior autoridade do que as Santas Escrituras. Algumas dessas religiões têm feito seus líderes iguais a Deus. Em qualquer lugar do mundo, as seitas continuam em busca de uma revelação melhor do que a Palavra de Deus. William Branham, em seu livro Word to the Bride (Uma Palavra à Noiva), escreveu: “Uma noite, quando eu estava buscando ao Senhor, o espírito santo disse-me que apanhasse a pena e escrevesse. Enquanto eu estendia a mão para apanhar a pena, o espírito santo deu-me uma mensagem para a Igreja. Quero anunciá-la a vocês... Tem a ver com a Palavra e com a noiva”. (qualquer semelhança com os espíritas psicografando não é mera coincidência).

O Deus da Bíblia, sabendo que isso sucederia no futuro da Igreja, declarou mui claramente que a Sua Palavra, as Escrituras, é a revelação final e insuperável. O espírito santo orientou o apóstolo João a encerrar categoricamente a revelação verbal de Deus, quando disse: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”. [Apocalipse 22:18,19]. Como é claro, pois, há nas Escrituras uma temível maldição imposta sobre todo aquele que resolve apresentar alguma nova revelação verbal da parte de Deus.

Numa frenética tentativa de racionalização, alguns cultistas têm afirmado: “Bem, a nossa revelação não se alicerça sobre a palavra do homem, mas provém de uma origem superior”. A reivindicação dos mórmons, acerca da revelação recebida de um anjo, é uma boa ilustração disso. Como se estivesse prevendo tudo isso, escreveu o apóstolo Paulo: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.”. [Gálatas 1:8,9].

É verdade que, nos tempos bíblicos, a Palavra de Deus era transmitida aos homens por meio de anjos (Hebreus 2:2). No entanto a Bíblia instrui-nos que a revelação de Jesus Cristo ultrapassou a tudo isso. “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo...”. [Hebreus 1.1,2]. Jesus tornou-se superior aos anjos, e a todos os anjos de Deus foi determinado que o adorassem. As palavras finais das Escrituras, “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo”. [Apocalipse 1:1], jamais poderão ser suplantadas pelos ministérios dos anjos. Por essa precisa razão foi que Jesus Cristo advertiu os Seus discípulos: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos...” [João 8.31]. Os homens de nossa época também foram devidamente avisados a darem ouvidos às palavras do Pai: “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o”. [Mateus 17:5].

A verdade final, por conseguinte, é toda a Palavra de Deus e a obra de Seu filho Jesus Cristo. Nenhuma revelação subseqüente, quanto ao caráter da verdade, pode tomar o lugar à revelação de Jesus Cristo. É simplesmente impossível haver uma maior revelação do que Cristo.

Portanto, cabe aqui uma palavra de advertência: O verdadeiro discípulo de Cristo acredita que a Bíblia é a única e final revelação verbal de Deus. Crendo nisso, ele precisa dedicar-se ao estudo da Palavra de Deus de maneira mais intensa do que nunca. Os sutis ataques que estão sendo desfechados contra a Escritura, nestes dias, precisam ser respondidos por crentes bem preparados, em todos os níveis da sociedade. Não basta dedicarmos à Bíblia uma tranqüila veneração, contemplando-a com profunda admiração, como a pedra de toque da fé cristã. A Bíblia é “a espada do espírito” e torna-se um instrumento eficaz contra os assaltos satânicos, quando tecemos os ensinos das Santas Escrituras nas próprias fibras de nossos seres.

Está sendo incoerente e, talvez, até hipócrita, o indivíduo que professa ter uma visão superior das Escrituras, mas negligencia dissipar a sua própria ignorância da verdade de Deus, mediante um programa sério de estudos bíblicos. A grande e primeira razão do avanço das seitas no mundo atual é a ignorância das Sagradas Escrituras por parte dos “crentes”. A segunda grande razão é a má vontade por parte do povo de Deus em transmitir a verdade divina, mediante o seu testemunho em favor de Cristo, a pessoas que ainda necessitam receber a salvação que há em Cristo. Segue-se disso que a grande necessidade da comunidade cristã de nossos dias é o retorno ao estudo cuidadoso da Palavra de Deus. A fé de que a Bíblia é a verdade última resulta exatamente desse programa de estudos bíblicos. O estudo das Escrituras produz, na vida do crente, o cumprimento daquela promessa que diz: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. [Romanos 10:17]

Para a mente honesta, a verdade apresenta suas próprias credenciais. Ninguém que se dê ao estudo atento da doutrina bíblica e à memorização das Escrituras, duvidará da autoridade final da Escritura. Só se poderá oferecer resistência aos temíveis assaltos contra a Igreja, por parte de seitas poderosas e cheias de animação, quando os crentes se tornarem poderosos no Senhor, mediante o conhecimento sólido da Sua Palavra. O salmista escondia a Palavra de Deus no seu coração, a fim de que pudesse resistir às alternativas pecaminosas da vida (Salmos 119.11).

A vida do crente ficará firmemente ancorada, capaz de resistir a toda oposição, quando estiver firmada em um operoso conhecimento da Sagrada Escritura.

Fonte: Conheça as Marcas das Seitas, Dave Breese, Ed. Fiel, 2001, resumo e adaptação das páginas 18-22

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