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{NÃO JULGUEIS}

{NÃO JULGUEIS}

Há muitos ensinamentos de Jesus que se até mesmo uma criança lesse ou ouvisse, seria capaz de compreender o seu significado, entretanto, a “vasta sabedoria” humana, muitas vezes tropeça nas simplicidades das palavras do mestre, tornando ofuscadas as verdades que nelas há. Achei interessante o lembrete de um irmão que postou sobre o poder destrutivo do ato de julgar o próximo, pois vejo que o homem carnal é grandemente atraído pela quebra deste mandamento: “não julgueis...”, pois lhe parece ser mais confortável estar na condição de juiz do que de réu. Percebo também que um dos principais motivos que leva um ser humano a querer ocupar a posição de juiz e julgar o seu próximo, não é outra coisa, senão a necessidade de justificar a si mesmo perante outros com relação às suas próprias infrações e delitos, ocultando sua real condição através de uma falsa sede pela justiça. Mas a palavra de Jesus é muito clara em relação a isso: “não julgueis, para que não sejais julgados, pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” Mateus 7:1-2. Na carta de Paulo aos Romanos, o apóstolo afirmou: “portanto, és indesculpável, ó homem , quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas, pois praticas as mesmas coisas que condenas”. Romanos 2:1. É necessário, portanto, atentarmos para a seguinte verdade: só o Senhor é o justo juiz, pois ele é o único que sonda os corações e somente a sua palavra é capaz de penetrar até a divisão da alma, do espírito, das juntas e da medula, e só ele é apto para discernir os pensamentos e intenções do coração. Ler hebreus 4:12. Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo também escreveu: “ todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Porque de nada me argúi a consciência, contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará a plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus”. I corintios 4: 3-5. Vemos que o apóstolo se considera íntegro e reto diante de Deus, contudo, jamais ousaria julgar-se a si próprio, pois reconhecia a sua pequenez diante daquele que conhece todas as coisas. E quanto a nós, os que esperamos em Cristo, e que já fomos iluminados pela verdadeira luz? Qual tem sido nossa atitude para com os nossos irmãos na fé e para com aqueles que ainda não foram libertos pelo conhecimento da verdade? Qual a verdadeira intenção do nosso coração quando fazemos a obra de Deus? Pois até mesmo isto, o Senhor há de julgar. Procuremos, irmãos, fazer a obra de Deus com diligencia, usando de misericórdia uns para com os outros, denunciando sim, a mentira e todo engano, mas amando a todos, inclusive aqueles que se dizem nossos inimigos, pois foi exatamente essa a orientação de Jesus: “ amais vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Isso parece difícil, mas é bom relembrarmos mais uma vez: a porta é estreita e apertado é o caminho que conduz à vida. Paz a todos. Áurea Navarro