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A RIQUEZA DA GRAÇA

A RIQUEZA DA GRAÇA

Um homem rico, aproximando-se do Senhor, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? E Jesus o aconselhou a preservar os mandamentos do Pai. Esse porem, lhe replicou dizendo: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Então Jesus disse-lhe: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e vem e segue-me, e terás um tesouro no céu. E o homem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Então, Jesus concluiu dizendo aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus. E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus (Mateus 19.16-26). A mensagem de Cristo é profunda, e para um melhor discernimento, vamos imergir na pergunta inicial daquele homem, o qual inquiriu a Jesus dizendo: Que bem deveria realiza para herdar a vida eterna? E o Senhor lhe mandou amar a Deus acima de todas as coisas, renunciar os bens materiais e fazer caridade, porque a essência do verdadeiro amor ao próximo é movida pela fé, em forma de caridade (Mateus 25.31-46). E em Mateus 6.19-21, o Senhor Jesus alerta dizendo: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Observe o parecer do Senhor sobre a riqueza deste mundo, Ele recomenda a não ajuntar tesouro nesta vida, porque onde estiver o seu tesouro, estará também o seu coração (amor). Observe que aquele homem rico era praticante da religiosidade, apesar de sentir que ainda lhe faltava algo mais para alcançar a eternidade, queria também viver a mordomia dos bens materiais, mas Jesus declarou que é impossível servir a dois senhores, não podeis servir a Deus e a mamon (riqueza), porque há de agradar um e desprezar o outro (Mateus 6.24). Outro exemplo clássico que encoraja o servo de Deus a optar pela primazia de uma vida simples isenta da vaidade do mundo, consta no capítulo 16 do Evangelho de Lucas, a parábola do Bom Samaritano onde a Palavra descreve que havia um homem rico, e vivia todos os dias esplendidamente. Havia também um mendigo, chamado Lázaro, e alimentava-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades (inferno), o homem rico ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu Pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. Além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá. O rico, desesperado, pediu a Abraão que mandasse Lázaro à casa do seu pai, pois tinha mais cinco irmãos, para que também não fossem parar junto dele, mas disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. O Senhor é justo, e não está antecipando a condenação para os ricos, como também não está privilegiando o pobre sem que esse busque o arrependimento e a conversão. Mas o Senhor exemplifica numa metáfora, o rico vivendo uma vida farta e vã, voltada apenas para as coisas deste mundo, e o pobre, representando aqui o autêntico servo de Deus, humilhado pela vaidade do homem obstinado ao pecado. Hoje, as coisas não são diferentes, aliás, o homem continua a busca desenfreada pela riqueza. Os pregadores modernos criaram novas modalidades para fascinar e atrair o povo, apresentando-lhe um evangelho paralelo e fácil, um genérico chamado evangelho da prosperidade, o qual cria embaraço e distancia o povo da verdadeira doutrina de Cristo e do Reino de Deus, anunciando apenas o bem estar desta vida. Jesus nunca pronunciou Palavras aleatoriamente ou falou ao vento, mas, em cada expressão há um fundamento, porque as suas Palavras são Espírito e Vida. Lembram-se da recomendação do Senhor ao o jovem rico, o qual almejava alcançar a vida eterna? Cristo a confirmou no Evangelho de Lucas 12.3, dizendo: Vendei o que tendes, e dai esmolas, fazei para vós bolsas que não se envelheçam, e tesouro nos céus que nunca acabe. Pois, o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? (Marcos 8.36). E a palavra do Senhor na primeira carta aos Coríntios 15.19, diz: Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. E no capítulo 5, da carta universal do Apóstolo Tiago, a Palavra alerta: Agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança, e condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu. Esses infortúnios fizeram a Cristo recusar à participar dos prazeres desta vida, exemplificando em si mesmo, que não possuía lugar para reclinar a cabeça, porque o seu Reino não consiste na aquisição dos bens materiais deste mundo. Para tanto, no Novo Testamento não encontramos sequer um versículo, em que haja promessa de prosperidade material para os que lhes são fieis. Após Cristo ter-se dado em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, supérfluas e vãs, diante da grandeza de Deus em nos ofertar a vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Cristo Jesus, encontramos a vida, através da morte nosso Redentor, algo infinitamente melhor e superior a todos os bens deste mundo, aprovado na segunda carta aos Coríntios 8.9, onde diz: Vós sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis. E no capítulo 6 da primeira carta de Paulo a Timóteo, a Palavra alerta, para que nos libertamos da avareza, e manifesta a aversão do Senhor por este sentimento maligno, mas, na sua misericórdia, Ele adverte aos ricos para que não se deem à soberba, e façam o bem para herdar a vida eterna. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores. E exorta dizendo: Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão Manda aos ricos deste mundo que não sejam soberbos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos. Que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. A RIQUEZA É VAIDADE E AFLIÇÃO DE ESPÍRITO E no capítulo 2 do livro de Eclesiastes, o rei Salomão, revela a sua frustração e tristeza em afinidade a prosperidade material deste século e os efeitos que a riqueza proporciona. Aprecie: Disse Salomão: Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol. O Rei Salomão, filho de Davi, teve um reinado glamoroso porque Deus havia lhe fartado de riqueza e sabedoria mais do que a todos os homens da terra. Deu-lhe também poder e bens como a nenhum outro. Diante de tanto privilégio, ao fim de tudo, Salomão chegou a triste e legítima conclusão que, apesar da sua imensurável sabedoria e do encanto dos seus bens, isso não fora suficiente para produzir fruto digno de alegria para saciar a sua alma. Tudo não passou de vaidade e aflição de espírito. Clamorosamente, lamentou Salomão dizendo: Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias dos reis da terra, engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houveram antes de mim, Em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria, nem privei o meu coração de alegria alguma; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol. Apesar da grandiosidade do poder, domínio e riqueza do rei Salomão, hoje somos muito mais próspero do que ele, não no ouro, ou na prata ou na sapiência humana, mas na paz de espírito e na esperança da vida eterna pela aspersão do precioso sangue de Cristo. Ainda que vivesse em regalia esplêndida, Salomão não conheceu vitória porque o seu prazer estava voltado para as coisas materiais, as quais são efêmeras e vãs. Ele sentiu a alma vazia porque o essencial estava ausente, faltava-lhe o Espírito Santo de Deus e não tinha a Graça do Senhor Jesus na sua vida, e por isso, foi privado do regozijo no Espírito. Assim também hoje, são os que buscam o glamour de Salomão, que se transformou em vaidade e aflição de espírito. Muitos rejeitam a graça pela busca desesperada à prosperidade material, como um louco se precipitando à prisão. Nós não temos ouro e nem prata e não buscamos magnitude alguma porque não precisamos disso, mas temos algo melhor e superior a toda riqueza do presente século, as virtudes do Espírito Santo de Deus, e a benignidade da Graça do Senhor Jesus, e isso nos basta. O Espírito Santo nos alegra e nos fortalece até mesmo nos momentos de turbulência, porque o Senhor é conosco, socorro bem presente na angústia, não deixa desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.5). Louvai ao Senhor!= 

= Postado por Cristo é a Verdade em 29 abril 2012 às 16:15