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A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO

A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO

 

 

Todo sistema de Jesus Cristo se baseia na imortalidade do homem. Não a ideia filosófica ou as especulações sobre a imortalidade da alma, mas imortalidade do homem. O homem completo, em sua natureza dual ou triúna, viverá para sempre. O espírito, a parte superior, desafia a morte; o corpo se levantará da prisão e das ruínas da morte e ressuscitará para a vida. O homem imortal; o homem completo – alma, corpo, espírito, imortais – eis a pedra fundamental e a tônica da redenção através de Cristo. A natureza imortal da alma é comum a muitas filosofias, pagãs e cristã; mas a ressurreição do corpo é uma doutrina distintamente cristã. Faz parte da revelação da Palavra de Deus; acha-se na Bíblia, e em nenhum outro lugar.(18,19)

 

Deus prometeu a ressurreição corpórea dos mortos? Ele é capaz de cumprir a promessa? Por que achar incrível que Deus vá ressuscitar os mortos? Há algo demasiadamente difícil para Deus?

 

Sim, Deus prometeu a ressurreição corpórea dos mortos, e ele é capaz de cumprir a sua promessa, porque para Deus não há nada impossível.

 

A ressurreição de Jesus é a causa de nossa ressurreição, diz Pearson, sobre o Credo. “É uma causa dupla, eficiente e exemplar – causa eficiente porque nosso Senhor, por e através de sua ressurreição, recebeu poder e autoridade para ressuscitar todos os mortos, como diz a Bíblia: “Assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Cor 15:55); causa exemplar porque todos os santos de Deus ressuscitarão à semelhança e conformidade de Cristo”. (Rom 6:5). Esta é a grande esperança do cristão: que Cristo, tendo ressuscitado dentre os mortos, recebeu o poder, e se tornou o exemplo da nossa ressurreição. (Isa 26:19; 1 Cor 15:12-23)

 

E Paulo continua com dizendo: “Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará  juntamente em sua companhia os que dormem” (1Tes 4:14; Rom 8:11; 1 Cor 6:14; 2 Co 4:14).

 

As Escrituras apresentam evidência ampla e contínua do fato de que a fé na ressurreição do corpo se baseia na fé de que Jesus Cristo morreu e ressuscitou.

 

A ressurreição de Jesus é o fato capital para a afirmação e consolidação da verdade bíblica. Através dela, Jesus é apresentado como o Filho de Deus, cheio de poder; ela é o complemento de seu advento e de sua morte; ela envolve, num todo harmônico, todos os fatos da maravilhosa vida de Jesus, selando-os com o sela da verdade; ela é a pedra fundamental da arquitetura de Deus, é o coroamento do sistema bíblico, o milagre dos milagres. A ressurreição de Jesus foi necessária para estabelecer a verdade de sua missão e selar seu evangelho com o selo do poder supremo. A morte de Jesus satisfez à lei e conciliou a justiça divina; sua ressurreição foi o grito de liberdade sobre o domínio dos mortos e a vitória que levou a Morte em cadeias.

 

A ressurreição de Cristo cria novas e vivas esperanças, uma fé mais rica e mais firme, uma experiência mais profunda e exaltada. Ela é o ponto proeminente na pregação do Novo Testamento. (1 Cor 15:20) A ressurreição de Jesus reanima nossa esperança celestial, e a situa sobre uma base tão firme quanto as fundações adamantinas da nova Jerusalém, e a torna tão preciosa e bela como suas paredes de pedras preciosas.

 

A ressurreição de Cristo não só tira o véu de terror e escuridão de sobre o túmulo, mas também varre o abismo que nos separa de nossos mortos queridos, dando-nos força e esperança de um encontro glorioso, mesmo em face de uma separação dolorosa e às vezes desesperadora.

 

A ressurreição de Jesus assegura e prefigura a nossa; as duas estão ligadas. A não ressurreição do corpo limita Jesus de novo ao seu túmulo, como para sempre morto. O clamor triunfante de Pedro faz florescer a imortalidade e a vida em todos os túmulos em que agiu a maravilhosa fé. (1 Ped 1:3-6).

 

A ressurreição de Cristo assegura e tipifica a nossa – seu corpo, o que morreu, o mesmo e não outro, ressuscitou. Estes corpos que agora temos, estes mesmos que serão sepultados um dia, ressuscitarão e serão transformados de acordo com o corpo glorioso do Senhor Jesus.

 

Jesus detém em sua própria pessoa a morte da morte. Ele corajosamente declara: “Se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente” (Jo 8:51; Os 13:14; 1 Cor 15:44-45). Ele falou, na presença da morte que impiedosamente atingira a família que lhe era mais querida e enchera de amarga dor os corações mais devotados a ele: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente” (Jo 11:25,26; Luc 7:11-16) Jesus tem as chaves da morte e do inferno. (Apoc 1:17,18)

 

Contrário a Adão, Jesus foi o espírito doador de vida. (Jo 5:51). Jesus não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade. (2 Tim 1:10; Heb 2:14-15)

 

Jesus fala da ressurreição do último dia como o objetivo e a vontade declarados de Deus. Jo  6:38-40,44,54) Jesus se coloca, ele mesmo, contra a morte e contra aquele que detém o poder da morte, o diabo. (Jo 10:10). Ele é vida contra a morte. (Jo 5:20-29).

 

Alguns membros da igreja de Corinto tinham caído em erro no que concerne à ressurreição dos mortos. C capítulo 15 da primeira carta aos Coríntios é dedicado à refutação de seus erros, e à apresentação da correta doutrina. (1 Cor 15:21-28,52,53; 1 Tes 4:13-18)

 

A ressurreição do corpo será universal e pessoal, geral e particular, e de todos, bons e maus, ou, nas palavras da Bíblia, “de justos e injustos”. (Jo 5:28,29; 6:38,39,40,44,54)

 

Esta era a verdade aceita, confessada por Marte no momento de sua grande tristeza pela morte de Lázaro (Jo 11:24). E mais uma vez Jesus usa uma afirmação que determina o momento da ressurreição, combinando-a com o julgamento. (Jo 12:48). Estes dois fatos tremendos – o julgamento e a ressurreição – estão juntos na Palavra de Deus. (At 10:42; 2 Tim 4:1; 1 Ped 4:5).

 

Portanto não pode haver dúvida a respeito de que no ensino de Jesus e dos apóstolos estes dois fatos, ressurreição e julgamento, estão ligados. (2 Cor 5:9-11; Rom 14:10; 1 Cor 4:4,5).

 

Tanto em relação ao julgamento geral como à vinda de nosso Senhor, a ressurreição dos mortos é um fato fundamental e subentendido. Isso é declarado na parábola dos talentos, em que o Senhor vem ajustar contas com seus sevos. (Mat 25:14-30; Jud 14). É na volta de Jesus que será feita a separação dos justos e injustos. (Mat 25:312-33)

 

O duplo propósito de Jesus, ressurreição e julgamento, é apresentado por Paulo aos Tessalonicenses, que estavam intranquilos, com um apelo a que eles deixassem de lado seus fardos, confiando no alvissareiro fato de que seu Salvador voltaria, e sua volta seria para eles o fim de toda dor, sofrimento e medo. (2 Te 1:7-10; Apoc 20:12-15; 17:30,31).

 

Todas estas passagens sobre o julgamento são promessas e juramentos da ressurreição dos mortos. A ressurreição será geral, isto é, todos ressuscitarão ao mesmo tempo, como declara Paulo – ressurreição “dos justos e dos injustos”.

 

Este ensino deveria ser a alegria e o consolo de nossos corações; e, inspirados e alimentados por ele, estaríamos acima de todas as fraquezas e poderíamos desafiar todos os ataques.

 

Os que vivem não serão arrebatados nem coroados até que os mortos se levantem para participar de sua alegria e honra. Unidos pelo abraço do amor e da reunião, iremos ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Amém, assim seja! (1  Tes 4:14-16; Jo 14:1-3)

 

E.M.BOUNDS