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DIZIMO EVANGELICO E A INDULGÊNCIA CATOLICA

DIZIMO EVANGELICO E A INDULGÊNCIA CATOLICA


I                                                                        A lei do dízimo está empacotada na velha constituição. Se a lei do mandamento anterior foi “ab-vogada”, e Cristo e os apóstolos não a “repristinaram”, ninguém deve argumentar sobre a sua validade em separado. Toda a lei da velha constituição foi “ab-rogada” pelo seu cumprimento total em Cristo; estão em pé de igualdade uma com as outras; valem a mesma coisa, isto é: nada. Por que se fala tanto em dízimo neste capítulo 7 de Hebreus, que trata desses dois sacerdócios distintos? Porque é um têrmo da velha lei que mais caracterizava aquele sacerdócio. O dízimo existia, por sua causa; para a sua sustentação e subsistência. Ao levita, não lhe era permitido ter fontes de rendas; não lhe deram esse “Direito”. Não trabalhava como os das outras tribos e eram sustentados por elas, através de sua única fonte de subsistência (não fonte de renda) própria: os dízimos. O livro aos Hebreus é suficiente para dirimir quaisquer dúvidas que possam existir, quanto à obrigatoriedade de cumprir e permissividade de exigir qualquer lei da velha ordenança dentro do sacerdócio atual, que é o de Cristo. Muitas vezes tropecei nesse capítulo, sob outras orientações! O verso 12 é de importância crucial: Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei Hebreus 7:12 Não deveria, mas estou a tentar expor em separado, o meu entendimento atual sobre uma das várias leis, do Velho Testamento, que é a dos dízimos. Para que fazer argumentações sobre a validade ou não de uma das leis de uma Constituição que foi “ab-rogada”?
Igreja precisa de dinheiro, não de dízimos.A única “razão” da existência do dízimo nas igrejas é somente para a sua necessidade financeira (o dízimo atual vem em forma de dinheiro, diferentemente da redação da velha lei). Não o aboliram, porque sem ele, não sobreviveriam, ou pelo menos pensam assim. Alguns pastores; pasmem, sabem que não têm autoridade para cobrá-los, e mesmo assim, cobram, configurando no maior estelionato do mundo!Outro dia, perguntei a um pastor, em um determinado endereço na internet, por que ainda cobrava os dízimos? Ao que ele me disse: Porque sem eles, a obra não subsiste. Temos muitas despesas com salários dos pastores, missionários etc. Não argumentou nada sobre a validade ou não dos dízimos nos dias atuais. O pensamento dele é o da maioria: não importa de onde vem o dinheiro; precisamos dele. O fim justifica os meios. O mais assustador é que têm a consciência tranqüila (cauterizada). Isso não os perturba nem lhes tira o sono. Os lobosPorque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho Actos 20:29. Quantas pessoas inocentes e ignorantes estão sendo enganadas por esses falsos pastores! Famílias inteiras estão passando por grandes privações para seguirem os seus dogmas fundamentalistas de indulgências e inquisições; deixando até de alimentar os seus filhos para engordar as contas bancárias milionárias destas mega-igrejas multinacionais; enchendo suas malas de milhões e milhões de dinheiro.Fazer analogias e semelhanças entre o sacerdócio levita e os “sacerdócios” de vários títulos religiosos de hoje, fica ainda mais complicado para eles!
“O espírito da letra” do Dízimo Como o dízimo nasceu de uma Constituição (velha ordenança); é uma lei. Então forçosamente teremos de estudá-la, para entender o que pretendia o seu Legislador. Para isso devemos atentar para vários aspectos. Afinal, como e por que surgiu essa lei? Qual era o “espírito da letra” dos dízimos, naquela época? O que era realmente o dízimo, ou que tipo de mercadorias podiam ser dizimadas? Como era a sua redação, na velha lei? Quem tinha o dever de dar os dízimos? Quem tinha o Direito de “tomar” os dízimos? Qual o âmbito de ação dessa lei, no espaço e no tempo? Além dos sacerdotes (levitas), quem mais poderia ser beneficiado com os dízimos? Podemos colocar em pé de igualdade os sacerdotes descendentes de Arão com os pastores, bispos, apóstolos, padres, papa, ou qualquer pessoa que detenha títulos religiosos de hoje? Dízimos podem comprar carros, emissoras de rádio e televisão, templos ou outro tipo de negócio? Podem sustentar alguma família de brasileiro ou outro cidadão? Podem deixar de contemplar os mais necessitados?Toda a lei veterotestamentária surgiu dos diálogos de Deus, com Moisés e Arão e era dirigida para aquela gente, naquele tempo e lugar. Tudo o que Deus dizia aos dois juntos, ou em separado, se transformava em lei, quando estes a anunciavam ao seu povo.
A velha ordenança e a Lei de Cristo Apesar das redundâncias deste escritor, ainda há pessoas que teimam em “repristinar” (termo jurídico designado para aproveitar lei que foi revogada) os mandamentos dirigidos aos israelitas e tomar para si, lei que nada lhe diz respeito. Se, sou brasileiro e tenho a Constituição portuguesa às mãos, sem ter quaisquer relações com aquele país, não preciso me preocupar em viver de acordo com aquela Constituição. Posso, no máximo, fazer pesquisas para efeito de conhecimentos. Tenho que obedecer à Constituição de meu país. Não preciso me adequar a uma Constituição que não foi feita para mim, num lugar onde não vivo; seria perda de tempo. Preocupo-me somente com a lei de Cristo, essa, sim, foi dirigida a mim. Se, estou no trânsito a conduzir meu carro por qualquer rua do Brasil, e cometo uma infração; o guarda de trânsito não pode me punir com uma lei de trânsito da Inglaterra. Ainda mais se essa lei já tenha sido ab-rogada há muito tempo! Mesmo para os judeus atuais, a velha lei foi revogada há muito tempo; pois já não atendia mais às funções para que foi criada. Tudo por causa de seus sacerdotes que eram fracos. Era lei para ser executada por pessoas que se corromperam ao longo do tempo. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. Mateus 12:34. E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Mateus 3:7. Em qualquer Constituição, toda e qualquer lei deve ser executada pelas autoridades nela especificadas. Isso se chama competência de autoridade ou sujeito ativo de direito. Também, deve prever as pessoas alcançadas pela tal lei; sujeito passivo de direito. No caso dos dízimos, não foge a essa regra: E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio, têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos. Hebreus 7:5
Na Epístola aos Hebreus está escrito: "E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos..e aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive" (Heb. 7:5,8). Antes de tudo é necessário dizer que "os que aqui certamente tomam dízimos" (Heb . 7:8), eram Levitas (portanto Judeus de nascença), que, quando a epístola foi escrita, ainda tomavam os dízimos dos outros Judeus, segundo a ordem da lei de Moisés, portanto, como nós não somos Judeus de nascença que estão debaixo da lei e entre nós Gentios não há descendentes da tribo de Levi, isto não nos diz respeito. Alguém dirá: ' Mas aqui está escrito: "Aqui certamente tomam dízimos", por isso se o verbo está no presente, significa que também debaixo da graça os santos em Cristo deviam pagar o dízimo!'; vos respondo dizendo-vos que o verbo não está no presente só quando a Escritura fala do dízimo, mas também quando fala dos dons e dos sacrifícios que eram ainda oferecidos (naquele tempo) no santuário terreno em Jerusalém pelos sacerdotes Judeus, com efeito na mesma epístola está escrito: "Havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei, os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais.." (Heb. 8 :4,5) e ainda: "Todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados..." (Heb. 10 : 11); além disso, notai nestas escrituras a expressão "segundo a lei", porque ela se refere à lei de Moisés e não à de Cristo, com efeito, os Levitas tomavam os dízimos do povo por ordem de Moisés, e os sacerdotes ofereciam os dons e os sacrifícios no templo, ainda segundo a lei de Moisés, mas lembrai-vos que os que faziam isto eram Judeus de nascença que estavam ainda debaixo da lei e que não tinham ainda sido libertados dela, como, ao contrário, o fomos nós por YEHÔSHUA o MESSIAS.
Ainda que alguém do Brasil resolva dar dez por cento de “qualquer coisa de valor material”, não seria dízimo, pois este já não existe e teria que ser da produção agropecuária. E se existisse esse alguém, teria de ser judeu; porque somente os judeus tinham esse dever. Ainda, se a lei estivesse em vigor e algum judeu resolvesse cumpri-la hoje, com os seus “dízimos”, teria de achar um levita para tomá-los, mas estes já não existem e já não teriam a lei para ampará-los. Ainda que a velha lei estivesse em vigor em Israel, outros povos que não os judeus, não teriam a obrigação de cumpri-la, dentro e fora daquele Estado. Foi feita para aquele povo específico, para o atender em um determinado tempo, num determinado lugar. No Direito, isso se chama eficácia da lei no tempo e no espaço. Quando houve o derramamento do sangue de Cristo na cruz, na sua morte, o véu foi rasgado: E YEHÔSHUA, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras Mateus 27:50/51. Esse “rasgue” do véu tem um grande significado: o lugar santíssimo de dentro do Templo foi escancarado; abriu-se uma cortina mundial. Acabou-se a função do Templo e com este, foi-se a profissão sacerdotal. A velha lei foi cumprida por Cristo no lugar daqueles sacerdotes. Sem lei não há Templo, sem Templo não há lei, nem sacerdotes. O sangue derramado estabeleceu o Novo Testamento de Cristo. E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado Marcos 14:24. O novo testamento de Cristo é para o mundo inteiro: Porque Deus amou o mundo(humanidade) de tal AMEM! 

DÍZIMOS E OFERTAS PERMANECEM NO NOVO TESTAMENTO?

        

            O que diz a Palavra sobre dízimos e ofertas no Novo Testamento do Senhor Jesus? Ainda devemos exercer as cerimônias e rituais da lei de Moisés ou Cristo revogou a lei pela aspersão do seu próprio sangue, em sacrifício vivo na cruz do Calvário?

 

 

                                            DÍZIMOS NO NOVO TESTAMENTO

          

            Os dicionários bíblicos assim definem o dízimo: A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Levíticos 27.30-32 e Hebreus 7.1-10). O dízimo era usado para o sustento dos levitas (Números 18.21-2), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 14.29).   
            Para iniciar o nosso estudo bíblico, já conhecemos que mesmo na vigência da Lei de Moisés, dízimo não era dinheiro (Deuteronômio 14.22-27), mas dez por cento das colheitas de grãos e de animais, e eram destinados à suprir os Levitas que não tinham parte e nem herança na terra prometida.
            No Novo Testamento o dízimo foi citado três vezes, vamos conhecer o porquê e em quais circunstâncias a Palavra se refere a essa ordenança da Lei.
            A primeira vez que o dízimo foi citado no Novo Testamento (Mateus 23.23), Jesus censurou os escribas e fariseus, dizendo-lhes: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
            Por isso, quando anunciamos que o dízimo é abolido no tempo da graça, os seus patronos e beneficiários imediatamente bradam por Mateus 23.23, e muitos, por não vislumbrar a divisão existente na Palavra entre o Antigo Testamento (feito por leis, cerimônias e rituais) e o Novo Testamento (da graça), ainda trazem nos lombos o pesado fardo da lei, mesmo depois da revogação do precedente mandamento, por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei, nenhuma coisa aperfeiçoou), sendo introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus (Hebreus 7.18 e 19), pela aspersão do sangue de Cristo na cruz do Calvário, o qual veio justamente para libertar o homem do jugo da lei, mas o seu sacrifício continua sendo rejeitado.
            Então vamos buscar discernimento espiritual na Palavra, para entendermos o porquê, naquela ocasião Jesus recomendou a manutenção dessa ordenança da lei, dizendo: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.  
            Assim afirmou Jesus, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na tutela da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei. E para isso, em Mateus 5.17 e 18, Ele disse: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
            Jesus assegurou que a lei deveria ser cumprida, mesmo no decorrer do seu ministério, porque qualquer que violasse a lei, seria apedrejado até a morte. E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado.
            E verdadeiramente Jesus cumpriu a lei.  Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), e exerceu outras formalidades cerimoniais da lei.
            Observe também, que Jesus curou o leproso (Mateus 8.1-4) e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou no capítulo 14 de Levítico. E hoje, alguém oferece ao sacerdote alguma oferta após a graça da libertação das enfermidades?
            Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5), para tanto, Cristo, ao render o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.
            O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21). E em Mateus 5.20,disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos  céus.
            Considere que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratou por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, a qual ordenava o dízimo. Nós porém,  para herdarmos  o reino do Céu, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, mas  precisamos exceder essa lei, ainda que abolida. O amor, a graça e a paz do Senhor Jesus excede a lei e todo entendimento humano.
            A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14), e outra vez Jesus censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um religioso, dizimistafiel, o qual jejuava duas vezes  por semana, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. 
            É interessante observar que os fariseus continuam se exaltando da mesma forma, batem no peito e dizem: Eu sou dizimista fiel. Mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou  que no Evangelho não há galardão para os dizimistas, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
                                                 A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS 
             Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
           Medite, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais tinham ordem, segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11e 12:
            Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
           Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.
            Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor Deus enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.
            E, se voltarmos na lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e, se aplicada aos crentes hoje, ela torna-se intempestiva e ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas. E Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).
            Portanto amados, apenas esses três versículos (5, 11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seriam suficientes para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas, como o dízimo no tempo da Graça do Senhor Jesus. 
            Outra particularidade, no capítulo 18 do livro de Números, o Senhor Deus adverte aos sacerdotes levitas dizendo: Na sua terra, possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte possuirás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.
            Gostaríamos de recomendar aos pregadores contemporâneos (os que querem se assemelhar aos sacerdotes levitas), seria bom que guardassem os mandamentos do Senhor para aquela tribo, os quais não possuíam bens materiais, pois o Senhor era a herança dos sacerdotes levitas.
                                      AS OFERTAS NO NOVO TESTAMENTO
            E, falando pela Palavra, semelhantemente aos dízimos, não é licito os dirigentes das igrejas denominacionais receberem ofertas (dinheiro ou bens materiais) dos seus fieis, visto que no Novo Testamento não há fundamento para essa prática, pois, as ofertas citadas na Lei de Moisés não eram doações de bens materiais, mas sim oferendas de animais, cereais ou bebidas, entregues a Deus como parte do culto de adoração. No livro de Levítico, do capítulo 1 a 7, está especificado cinco tipos principais de ofertas e sacrifícios:
            1) Holocausto, o animal era completamente queimado no altar Levíticos (1.1-17 e 6.8-13).    
            2) Oferta de manjares, isto é, de cereais (Levíticos 2.1-16 e 6.14-23).        
            3) Sacrifício pacífico ou de paz (Levíticos 3.1-17; 7.11-21).
            4) Oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (Levíticos 4.1-5.13; 6.24-30).
           5) Oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (Levíticos 5.14-6.7; 7.1-7).          
            Das ofertas de paz havia três tipos: por gratidão a Deus (Levíticos 7.12), para pagar voto ou promessa (Levíticos 7.16) e a voluntária, que era trazida de livre e espontânea vontade (Levíticos 7.16).        
            Além dessas, havia também a libação, tipo de oferta em que se derramava vinho (Levítico 23.13), e também a OFERTA ALÇADA, sobre a qual, vamos meditar no texto abaixo.    
            Mas, os sacrifícios do A.T. eram provisórios (Hebreus 10.4) e apontavam para o Cordeiro de Deus (João 1.29 e Hebreus 9.9-15), cujo sangue, pela sua morte na cruz, nos limpa de todo pecado (I João 1.7).        
                                              A OFERTA ALÇADA NO EVANGELHO
           Ainda que os esclarecimentos sejam bem detalhados, sabemos que haverá apologia sustentada na oferta da viúva pobre (Lucas 21.1-4), ocasião em que Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e também uma pobre viúva que lançava ali duas pequenas moedas; então, disse Jesus: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva, porque todos aqueles deram como ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deu todo o sustento que tinha.
           Exatamente como o dízimo de Mateus 23.23, todas as vezes que a Palavra cita “OFERTA” no Novo Testamento, assim como a oferta da viúva pobre, todos esses episódios sobrevieram na vigência da lei de Moisés, mas aqui há uma palavra revelada. Vamos meditar no Antigo Testamento sobre os dízimos e ofertas alçadas, para discernimento espiritual da Palavra:  
           No livro de Números 18.20-28, disse o Senhor a Arão: Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.
           E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. Os levitas administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão.
           E falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O dízimo dos dízimos.
            E para concluir, no livro de Deuteronômio 14.29 diz: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
           Observe que o dízimo é direcionado para suprir as necessidades dos levitas, porque não possuíam parte e nem herança entre os judeus, e também designado com a finalidade de caridade aos estrangeiros, órfãos e as viúvas.
            Notem também, que no início deste tópico, Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas alçadas na arca do tesouro, mas as sobras, enquanto que a pobre viúva, lançou ali, o seu sustento.           
            Aqui está a palavra revelada: Os ricos lançavam ofertas das sobras, para se exaltarem e humilhar aos pobres que ali depositavam pequenas quantias. Porem, em conformidade com a lei (Números 18.11-32), os ricos não podiam participar desse cerimonial, porque ali estava sendo exercida a oferta alçada, ou seja a entrega do dízimo dos dízimos. 
            E somente os filhos de Levi, recebiam o dízimo, portanto a oferta alçada só poderia ser praticada pelos levitas que não possuíam parte nem herança na terra prometida (Números 18.20-28), e pelos necessitados que também se beneficiavam dos dízimos, por isso, Jesus exaltou o ato de fé daquela pobre viúva, que ofertou o seu sustento, doando parte do que havia recebido para a sua manutenção cotidiana.
           A oferta alçada é a única oferta em dinheiro relatada na bíblia, tanto que a viúva pobre doou duas moedas do seu sustento. Porém, não poderá ser praticada no tempo da graça, porque era o dízimo dos dízimos, os quais, recebiam somente os que não possuíam parte nem herança no meio dos judeus, e também os despojados de bens materiais. Portanto, aquela irmã estava dizimando, em forma de oferta alçada.
            Neemias 10.37-39, relata que as ofertas alçadas eram oferecidas também através das primícias dos frutos das árvores, dos grãos, do mosto, e do azeite, aos sacerdotes, às câmaras da Casa do nosso Deus. E quando os levitas recebessem os dízimos, trariam os dízimos dos dízimos (ofertas alçadas) à Casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.
            Uma pausa para meditação: No livro de Malaquias 3.8, o Senhor alerta: Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas
            A Palavra é profunda, mas observe: Quem tinha ordem segundo a lei de receber os dízimos e ofertas alçadas, senão os sacerdotes levitas? (hoje representados pelos líderes das igrejas denominacionais). Portanto, os roubadores que a Palavra está se referindo, não são os que deixam de doar, mas justamente os que recebem os dízimos e as ofertas alçadas. Medite e tire a sua própria conclusão.
             Outra referência bíblica muito usada pelos pregadores, para pedir dinheiro, está na segunda carta aos Coríntios 9.6-8, assim descrito:
            O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
            Mas esta referência não é uma ordenança para se tomar ofertas oferta dos fieis, ainda que seja para a obra, este menção é uma alusão sobre o amor ao próximo, em forma de caridade, citados em todos os livros do Novo Testamento. 
            E para não pairar dúvidas que a ordenança é sobre a caridade, se continuarmos a leitura, no versículo seguinte (9) do mesmo capítulo, está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.  
            Observou o que o Senhor mandou semear com alegria? E se fosse como os pregadores citam, para tomar dinheiro dos fieis, a Palavra seria contraditória, porque na Nova Aliança, não há  um versículo sequer, admitindo a prática para ofertas, seja em dinheiro ou quaisquer outros bens materiais. E qualquer prática ou doutrina que venha contraditar as escrituras, é adulteração a Palavra do Senhor, é outro evangelho. 
            Porque hoje vivemos o tempo da graça do Senhor Jesus e qualquer esforço para voltar a lei de Moisés, que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro da separação, por Ele derrubado (Efésios 2.13-15). AMEM!======Em muitas igrejas, hoje em dia, a doutrina de dizimar tem atingido o nível de escândalo moderno. Conquanto os livros sobre Hermenêutica e os teólogos omitam o dizimar, por outro lado a prática tem se tornado rapidamente uma exigência aos membros da igreja, nas várias denominações, que insistem em dizer que estão embasadas nas sólidas doutrinas da Bíblia. Existe ainda uma crescente evidência de que os leigos que questionam a legitimidade do dizimar na Nova Aliança, são em geral criticados como criadores de casos ou taxados de cristãos imaturos. O Dizimar moderno baseia-se em falsas premissas – A declaração de uma denominação sobre mordomia é típica do que muitas outras ensinam sobre o dízimo. Ela diz que “Dizimar é o modelo bíblico e o ponto inicial que Deus tem estabelecido e que não deve ser substituído nem comprometido por nenhum outro modelo”. Ela acrescenta que o dízimo deve ser entregue a partir da renda bruta, o qual é devido à igreja, antes dos impostos. Os seguintes pontos deste ensaio vão contestar os ensinos usados para estruturar o dízimo com o que realmente diz a Palavra de Deus. Ponto 1 – Os princípios de dar no Novo Testamento, na 2 Coríntios 8,9 são superiores ao dizimar. O falso ensino é que dizimar é uma exigência obrigatória, a qual sempre precede o dar voluntariamente. O dar voluntariamente precedia o dizimar. Os seguintes princípios de dar voluntariamente na Nova Aliança estão fundamentados na 2 Coríntios 8 e 9 (1). Dar é uma “graça”. A 2 Coríntios 8 usa oito vezes a palavra “graça”, referindo-se à ajuda aos santos pobres (2). Dar primeiro a Deus (8:5). (3) Dar-se a si mesmo para conhecer a vontade de Deus (8:5) (4) Dar em resposta ao dom de Cristo (8:9 e 9:15). (5) Dar com desejo sincero (8:8, 10, 12 e 9:7) (6) Não dar por causa de mandamento algum (8:8,10; 9:7). (7) Dar além de sua capacidade (8:3, 11, 12) (8) Dar para produzir igualdade. Isso quer dizer que os que têm mais devem dar mais, a fim de suprir a incapacidade dos que não podem dar mais (8:12,14) (9) Dar com alegria (8:2). (10) Dar porque está crescendo espiritualmente (8:3,4,7). (11) Dar porque deseja crescer espiritualmente (9:8, 10, 11). (12) Dar porque está ouvindo o Evangelho ser pregado (9:13). Ponto 2 – Na Palavra de Deus o dízimo é sempre em alimento O falso ensino é que os dízimos bíblicos incluem todas as fontes de renda. Não usem o Dicionário de Webster. Usem a Palavra de Deus para definir a palavra “dízimo”. Abram uma boa “Concordância Bíblica”. Vocês vão descobrir que a definição usada pelos advogados do dízimo está errada. Na Palavra de Deus o vocábulo “dízimo” não aparece sozinho. Embora já existisse dinheiro, a substância do dízimo divino jamais foi dinheiro. Ele era o “dízimo do alimento”. Isso é muito importante. ** Os verdadeiros dízimos bíblicos eram sempre somente o alimento proveniente das fazendas e rebanhos, somente dos israelitas que vivessem exclusivamente dentro da Terra Santa de Deus, as fronteiras nacionais de Israel ** A fartura provinha da mão de Deus e não da manufatura ou habilidade do homem. Existem 15 versos de 11 capítulos e 8 livros, de Levítico 27 a Lucas 11, que descrevem o conteúdo do dízimo. E o conteúdo jamais, repito, jamais incluía dinheiro, prata, ouro ou qualquer outra coisa, além de alimento. Mesmo assim, a definição incorreta de “dizimar” é a maior mentira que está sendo pregada sobre esse ato, hoje em dia. (Vejam Levítico 27:30,32; Números 18:27,28; Deuteronômio 12:17; 14:22, 23, 26; 2 Crônicas 31:5; Neemias 10:37; 13:5; Malaquias 3:10; Mateus 23:23 e Lucas 11:42). Ponto 3 – O dízimo de Abraão a Melquisedeque se embasou numa tradição pagã. O falso ensino é que Abraão deu voluntariamente o dízimo porque foi a vontade de Deus. Contudo, pelas seguintes razões, Gênesis 14:20 não pode ser usado como exemplo para os cristãos dizimarem: 1 – A Bíblia não diz que Abraão deu “voluntariamente” esse dízimo. 2 – O dízimo de Abraão não foi um dízimo santo, da Terra Santa de Deus, produzido pelo povo santo de Deus. 3 – O dízimo de Abraão foi do espólio de guerra, o que era comum a muitas nações. 4 – Em Números 31, Deus exige apenas 1% dos espólios de guerra. 5 – O dízimo de Abraão a Melquisedeque aconteceu apenas uma vez e Abraão mudava sempre de lugar. 6 – O dízimo de Abraão não proveio de sua riqueza pessoal. 7 – Abraão nada conservou para si mesmo, tendo devolvido tudo. 8 – O dízimo de Abraão não é mencionado em nenhuma parte da Bíblia, a fim de respaldar o ato de dizimar. 9 – Gênesis 14:21 é o texto chave. Visto como muitos comentários explicam o verso 21 como exemplo da tradição pagã árabe, é uma contradição explicar os 90% do verso 21 como pagão, ao mesmo tempo insistindo-se em que os 10% do verso 20 eram a vontade de Deus. 10 – Se Abraão serve de exemplo para o cristão dar 10% a Deus, então deveria também ser um exemplo para ele dar os restantes 90% a Satanás, ou ao Rei de Sodoma! 11 – 0 Visto como nem Abraão nem Jacó tinham um sacerdócio levítico para manter, eles não tinham lugar algum onde entregar os dízimos, durante os seus muitos movimentos. Ponto 4 – Os Primeiros Dízimos eram recebidos pelos servos dos sacerdotes. O falso ensino é que os sacerdotes do Velho Testamento recebiam todo o primeiro dízimo. A verdade é que o dízimo “completo”, o primeiro dízimo, não ia para os sacerdotes, de modo algum. Em vez disso, conforme Números 18:21-24 e Neemias 10:37, ele ia para os servos dos sacerdotes, os levitas. Em seguida, conforme Números 18:25-28 e Neemias 10:38, os levitas davam o “melhor décimo” desses dízimos (1%) recebidos aos sacerdotes que ministravam os sacrifícios pelos pecados e serviam dentro dos locais sagrados. Os sacerdotes não dizimavam pessoalmente, de modo algum. É também importante saber que em troca de receber, esses dízimos, tanto os levitas como os sacerdotes perdiam todo o direito à herança permanente da terra dentro de Israel (Números 18:20-26; Deuteronômio 12: 12; 14:27,29; 18:1-2; Josué 13:14,33; 14:3; 18:7; Ezequiel 44:28). Os levitas que recebiam o primeiro dízimo eram proibidos de ministrar os sacrifícios de sangue, sob pena de morte (Números 18:3). Não há continuação dessa ordenança na Nova Aliança. Ponto 5 – A frase: “É santo ao Senhor” não torna o dízimo um princípio eterno moral. O falso ensino é que Levítico 27:30-32 prova que o dízimo é um “eterno princípio moral” porque “ele é santo do Senhor”. Contudo, os mestres do dízimo devem ignorar a frase mais forte “ele é santíssimo ao Senhor”, nos imediatos versos precedentes: 28 e 29. Isso porque os versos 28 e 29 não são definitivamente “eternos princípios morais” na igreja. Em seu contexto, as frases “É santo ao Senhor” e “é santíssimo ao Senhor” não podem se interpretadas como “eternos princípios morais”. Por que? Porque quase qualquer outro uso desta frase em Levítico foi há muito descartado pelos cristãos. Frases semelhantes são também usadas para descrever todos os festivais, ofertas sacrificais, distinção entre alimentos puros e impuros, os sacerdotes da Antiga Aliança e o santuário da antiga Aliança. Ponto 6 – Existem na Bíblia quatro tipos diferentes de Dízimos. O falso ensino ignora todos os outros dízimos e focaliza somente a parte do primeiro dízimo religioso. Na realidade, o primeiro dízimo religioso chamado o “Dízimo Levítico” tinha duas partes. Novamente todo o primeiro dízimo era dado aos levitas, os quais eram apenas servos dos sacerdotes (Números 18:21-24; Neemias 10:37). Por sua vez, os levitas davam 1/10 de todos os dízimos aos sacerdotes (Números 18:25-28; Neemias 10:38). Conforme Deuteronômio 12 e 14, o segundo dízimo religioso, chamado o “Dízimo de Festa”, era comido pelos adoradores, nas ruas de Jerusalém, durante os três festivais anuais (Deuteronômio 12:1-19; 14:22-26). E conforme Deuteronômio 14 e 26, o terceiro dízimo, chamado o “dízimo dos pobres” guardados nas casas, a cada três anos, era usado para alimentar os pobres (Deuteronômio 14:28-29; 26:12-13). Ainda conforme o 1 Samuel 8:14-17, o Rei coletava o primeiro e o melhor 10% para uso político. Durante o tempo de Jesus, Roma coletava os primeiro 10% da maior parte dos alimentos e 20% da colheita de frutas como espólio de guerra. É de admirar que as igrejas estejam tentando omitir isso, quando falam somente de um dízimo religioso, simplesmente porque este se encaixa melhor em seus propósitos, ignorando os outros dois importantes dízimos religiosos. Outro erro comum é equacionar o dízimo com “as primícias”, ou até mesmo com “o melhor”. Enquanto o dízimo do dízimo (1%) que era dado aos sacerdotes, era “o melhor” do que os levitas recebiam, o dízimo que os levitas recebiam era 1/10, mas não necessariamente “o melhor”. (Levítico 27:32,33). Também, enquanto as primícias e o primogênito de cada animal puro eram levados diretamente ao Templo, o dízimo era entregue diretamente nas cidades levíticas (Neemias 10:35-38). Segundo alguns historiadores, “as primícias” eram ofertas extremamente pequenas. Em geral “as primícias” de uma vila inteira podiam ser carregadas em um único animal. Ponto 7 – Jesus, Pedro Paulo e os pobres não dizimaram. O falso ensino é que de todo mundo no Velho Testamento era exigido que trouxesse sua oferta a Deus a nível de 10%. Na realidade nenhum dízimo era exigido dos pobres. Nem também provinha o mesmo das mãos do artesão ou do seu ofício. Somente os fazendeiros e pecuaristas possuíam o que era definido como ganho ao dízimo. Jesus era carpinteiro; Paulo era artesão de tendas e Pedro era pescador. Nenhuma dessas ocupações os qualificava como pagadores do dízimo, visto como não cultivavam a terra nem possuíam rebanhos para o seu sustento. Desse modo, é incorreto ensinar que todo mundo pagava a exigência mínima de um dízimo e, então, que dos cristãos da Nova Aliança deveria ser exigido, apenas para início, esse mesmo mínimo da Velha Aliança dos israelitas. Esta afirmação é comumente repetida nas igrejas, ignorando completamente a exata definição do dízimo como alimento obtido nas fazendas e no aumento dos rebanhos. Também é errado ensinar que era exigido dos pobres de Israel que estes pagassem o dízimo. Na verdade, eles até recebiam dízimos. Boa parte do dízimo dos festivais era entregue aos pobres. De fato, muitas leis protegiam os pobres do abuso dos sacrifícios dispendiosos, para os quais eles não podiam ofertar. (Vamos ler Levítico 14:21; 25:6,25-28,35,36; 27:8; Deuteronômio 12:1-19; 14:23,28-29; 15:7,8,11; 24:12,14,15,19,20; 26:11-13; Malaquias 3:5; Mateus 12:1,2; Marcos 2:23-24; Lucas 2:22-24; 6:1-2; 2 Coríntios 8:12-14; 1 Timóteo 5:8; Tiago 1:27). Ponto 8 – Os dízimos eram muitas vezes usados como impostos políticos. O falso ensino é que os dízimos nunca são comparados aos impostos ou taxas. Contudo, na economia hebraica, o dízimo era usado de maneira totalmente diferente da que hoje é pregada. Mais uma vez, os levitas que recebiam o dízimo inteiro nem sequer eram ministros ou sacerdotes – eles eram apenas servos dos sacerdotes. Números 3 descreve os levitas como sendo carpinteiros, fundidores de metal, artesãos de couro e artistas, que mantinham o pequeno santuário. E 2 Crônicas 23-27, durante o tempo dos reis Davi e Salomão, os levitas também foram peritos artesãos, os quais inspecionavam as obras do Templo. Vinte e quatro mil deles trabalhavam no Templo como construtores e supervisores; seis mil eram oficiais e juízes; quatro mil eram guardas e quatro mil eram músicos. Como representantes políticos do rei, os levitas usavam o seu dízimo para servir aos oficiais, juízes, coletores de impostos, tesoureiros, guardas do Templo, músicos, padeiros, cantores e soldados profissionais (1 Crônicas 12:23,26; 27:5). É obvio que esses exemplos do uso bíblico da entrada do dízimo nunca se tornam exemplos para a igreja de hoje. É importante saber que na Antiga Aliança os dízimos nunca eram usados para evangelizar os não israelitas. Neste ponto o dízimo falhou. Vejam Hebreus 7:12-19. Os dízimos jamais estimularam os levitas e sacerdotes da Antiga Aliança a estabelecer uma única missão fora do país, para encorajar um só gentio a se tornar israelita (Êxodo 23:32; 34:12,15; Deuteronômio 7:2). O dízimo da Antiga Aliança era motivado e exigido por lei, não pelo amor. De fato, durante a maior parte da história de Israel, os profetas foram os principais portadores da Palavra de Deus e não os levitas e os sacerdotes que recebiam o dízimo. Ponto 9 – Os dízimos levíticos eram normalmente levados às cidades levíticas. Os falsos mestres querem que pensemos que todos os dízimos eram levados ao Templo e que agora devem ser levados ao armazém do edifício eclesiástico. O dízimo inteiro jamais foi para o Templo. Na realidade, a extraordinária maioria dos dízimos levíticos jamais foi para o Templo. Os que ensinam o contrário ignoram as cidades levíticas e as 24 localidades dos levitas e sacerdotes. Conforme Números 35, Josué, 20, 21 e 1 Crônicas 6, os levitas e os sacerdotes residiam nas cidades levíticas, em terras emprestadas, onde cultivavam o solo e criavam os animais dizimáveis. Está claro em Números 18:20-24; 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 10:37, que do povo comum esperava-se que trouxesse dízimos às cidades levíticas. Por que? Porque lá vivia a grande maioria dos levitas e sacerdotes com suas famílias, a maior parte do tempo. Vejam também Neemias 13:9. Ponto 10 – Malaquias 10 é o texto do qual mais se tem abusado na Bíblia sobre o dízimo. O falso ensino sobre os dízimos em Malaquias ignora cinco fatos importantes da Bíblia. 1. - Malaquias é contexto da Antiga Aliança e nunca é citado na Nova Aliança para a Igreja (Levítico 27:34; Neemias 10:28-29; Malaquias 3:7; 4:4). 2. - Malaquias 1:6; 2:1 e 3:1-5 são muito claramente endereçados aos sacerdotes desonestos, os quais são amaldiçoados porque haviam roubado as melhores ofertas de Deus. 3. - As cidades levíticas devem ser consideradas, enquanto Jerusalém nunca foi uma cidade levítica (Josué 20, 21). Não faz sentido algum ensinar que 100% dos dízimos eram levados ao Templo, quando a maioria dos levitas e sacerdotes não morava em Jerusalém. 4. - Em Malaquias 3:10-11, os dízimos ainda são apenas alimentos (Levítico 27:30-33). 5. - As 24 localidades residenciais dos levitas e sacerdotes também devem ser levados em conta. Começando com os Reis Davi e Salomão, eles foram divididos em 24 famílias. Essas divisões também continuavam a vigorar no tempo de Malaquias, com Esdras e Neemias. Visto como normalmente apenas uma família servia ao Templo e por uma semana da cada vez, não havia, absolutamente, qualquer razão para que todos os dízimos fossem enviados ao Templo, quando 98% daqueles a quem se destinavam como alimento ainda se encontravam nas cidades levíticas (1 Crônicas 24:26; 28:13,21; 2 Crônicas 8:14; 23:8; 31:2, 15-19; 35:4-5,10; Esdras 6:18; Neemias 11:19,30; 12:24; 13:9-10; Lucas 1:5). Desse modo, quando o contexto das cidades levíticas, as 24 famílias dos sacerdotes, os filhos menores, as viúvas, Números 18:20-28, 2 Crônicas 31:15-19, Neemias 10-13 e todo o livro de Malaquias são avaliados, vemos que apenas 2% do total do primeiro dízimo eram normalmente exigidos no Templo de Jerusalém. Tanto a bênção como a maldição de Malaquias 3:9-11, perduraram somente até o término da antiga Aliança, ou seja, até o Calvário. A audiência de Malaquias havia voluntariamente reafirmado a Antiga Aliança (Neemias 10:28-29. “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém” (Deuteronômio 27:26, citado em Gálatas 3:10). E Jesus Cristo deu um fim a essa maldição, conforme Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Hoje em dia, a classe mais pobre é a que mais contribui para beneficência. E, mesmo assim, ela permanece na pobreza. A loteria e os dízimos não são uma garantia para alguém enriquecer depressa, em vez da educação, da determinação e do árduo trabalho. Se Malaquias 3:10 funcionasse realmente com os cristãos da Nova Aliança, nesse caso milhões de cristãos dizimistas já teriam escapado da pobreza e se tornado o grupo mais rico do mundo, em vez de continuar sendo pobre. Portanto, não existe evidência alguma de que a vasta maioria dos pobres “pagadores do dízimo” tenha sido abençoada pelo mero fato de o entregar. As bênçãos da Antiga Aliança já não estão em efeito (Hebreus 7:18-19; 8:6-8, 13). Ponto 11 – O dízimo não é ensinado no Novo Testamento. O falso ensino é que Jesus ensinou a dizimar, em Mateus 23:23, dizendo que isso está claro no Novo Testamento. A Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3:19, 24, 25; 4:4). O dízimo não é ensinado na igreja, depois do Calvário. Quando Jesus falou sobre o assunto em Mateus 23:23, Ele estava simplesmente ordenando a obediência às leis da Antiga Aliança, a qual ele endossou e obedeceu até chegar ao Calvário. Em Mateus 23:23, Ele mandou que os judeus obedecessem aos escribas e fariseus, porque estes se assentavam na cadeira de Moisés. Por acaso Ele ordenou que os gentios por Ele curados comparecessem diante dos sacerdotes judeus? Não existe um único texto do Novo Testamento que ensine a dizimar após o período do Calvário. (Atos 2:42-47 e 4:32-35 não são exemplos para se dizimar, a fim de sustentar os líderes da igreja). Conforme Atos 2:46, os cristãos judeus continuavam a adorar no Templo. E conforme Atos 2:44 e 4:33,34, os líderes da igreja compartilhavam igualmente o que recebiam com todos os membros da igreja (o que hoje não se faz). Finalmente, Atos 21:20-25, prova que os cristãos judeus ainda observavam fielmente toda a Lei de Moisés – até 30 anos depois – devendo aí ser incluído o dizimar, pois se não o fizessem, não poderiam ter permissão de entrar no Templo para adorar. Desse modo, todos os dízimos coletados pelos primeiros cristãos judeus eram para o sustento do Templo e não para sustentar a igreja. Ponto 12 – Os sacerdotes da Antiga Aliança foram substituídos pelos pastores bíblicos. O falso ensino é que os anciãos e pastores da Nova Aliança estão simplesmente continuando de onde os sacerdotes da Antiga Aliança deixaram e por isso devem receber o dízimo. Comparem Êxodo 19:5, 6 com a 1 Pedro 2:9-10. Antes do incidente do bezerro de ouro, Deus havia pretendido que todo israelita se tornasse um sacerdote e o dízimo jamais foi mencionado. Os sacerdotes não dizimavam, mas recebiam 1/10 do primeiro dízimo (Números 18:26-28 e Neemias 10:37-38). A função e o propósito dos sacerdotes da Antiga Aliança foram substituídos, não pelos anciãos e pastores, mas pelo sacerdócio de todos os crentes. Como outras ordenanças da Lei, o dízimo foi apenas uma sombra temporária, até a vinda de Cristo (Efésios 2:14-16; Colossenses 2:13-17; Hebreus 10:1). Na Nova Aliança cada crente é um sacerdote de Deus (1 Pedro 2:9-10; Apocalipse 1:6; 5:10). E como sacerdote cada crente oferece sacrifícios a Deus (Hebreus 4:16; 10:19-22; 13:15-16). Então, cada ordenança que havia sido previamente aplicada ao antigo sacerdócio foi anulada no Calvário. Visto não pertencer à Tribo de Levi, até mesmo Jesus Cristo foi desqualificado. Desse modo, o propósito original de dizimar já não existe (Hebreus 7:12-19; Gálatas 3:19, 24, 25; 2 Coríntios 3:10). Ponto 13 – A Igreja da Nova Aliança não é um edifício nem um armazém. O falso ensino é que os edifícios cristãos chamados “igrejas”, “tabernáculos” ou “templos”, substituíram o Templo do Velho Testamento como locais de habitação divina. A Palavra de Deus jamais descreve os grupos da Nova Aliança como ”tabernáculos”, “templos” ou “edifícios”. Os cristãos não “vão à igreja”. Eles se “reúnem para adorar”. Também, visto que os sacerdotes do Velho Testamento pagavam o dízimo, então, logicamente, o dízimo não pode continuar. Nesse caso, é errado chamar um edifício de “armazém do Senhor” para receber os dízimos (1 Coríntios 3:16-17; 6:19-20; Efésios 1:22-23; 2:21; 4:12-16; Apocalipse 3:12). Com respeito à palavra “armazém” comparem a 1 Coríntios 16:2 com a 2 Coríntios 12:14 e Atos 20:17, 32-35. Durante vários séculos após o Calvário, os cristãos nem mesmo possuíam um edifício próprio (que chamassem de armazém), visto como o Cristianismo era uma religião ilegal. Ponto 14 – A Igreja cresce quando usa os melhores princípios da Nova Aliança. O falso ensino é que os princípios de dar graças não são tão bons como os princípios do dizimar na Antiga Aliança. Sob a Nova Aliança: 1 – Conforme Gálatas 5:16-23, não existe lei física que possa controlar o fruto do Espírito Santo [Infelizmente o Espírito Santo é Quem mais tem sofrido nas igrejas neopentecostais, que o transformaram num office-boy, o qual tem “obrigação” de descer quando invocado e de fazer tudo que os pastores semi-bíblicos e os crentes imaturos dessas igrejas acham por bem exigir dEle. Essas pessoas mal conhecedoras da Bíblia se comportam com o Espírito Santo exatamente como os feiticeiros se comportam com os maus espíritos]. 2 - A 2 Coríntios 3:9-10 ensina: “Se o ministério da condenação [Antiga Aliança] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça [Nova Aliança]. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória”. 3 - Hebreus 7 apenas faz a menção pós-Calvário de dizimar, numa explanação de porque o sacerdócio levítico deve ser substituído pelo sacerdócio de Cristo, porque aquele era fraco e ineficiente. Estudem Hebreus 7 e sigam a progressão do verso 5 ao verso 12 e ao verso 19. 4 – A maneira pela qual o dízimo é hoje ensinado reflete o fracasso da igreja em crer e agir segundo os muito melhores princípios do amor, da graça e da fé. O princípio do dízimo obrigatório não pode nem poderia ter sido mais próspero à igreja do que os princípios guiados pelo verdadeiro amor a Cristo e às almas perdidas (2 Coríntios 8:7-8). [Se o dízimo fosse usado para sustentar os missionários, as viúvas pobres e os órfãos, ele seria um princípio de amor e graça, mas, infelizmente, ele é usado hoje em dia para comprar aparelhos de som e para outros fins nada cristãos...] Ponto 15 – O Apóstolo Paulo preferia que os líderes da igreja se auto-sustentassem. O falso ensino é que Paulo ensinou e praticou o dízimo. Nada poderia estar mais longe da verdade. Como um rabino judeu, Paulo estava entre os que insistiam em trabalhar com as próprias mãos pelo seu sustento (Atos 18:3; 1 Tessalonicenses 2:9-10; 2 Tessalonicenses 3:8-14). Embora ele não tenha condenado os que recebiam sustento pela obra em tempo integral, também não ensinou que tal sustento fosse ordenado por Deus, para difusão do Evangelho. (1 Coríntios 9:12). De fato, duas vezes em Atos 20:29, 35 e também na 2 Coríntios 12:14, ele até mesmo encoraja os anciãos da igreja a trabalharem para manter os necessitados da igreja [Eu só queria ver um dos pastores atuais trabalhando para ajudar os pobres da igreja!]. Para Paulo, a expressão “viver do evangelho” significava “viver segundo os princípios da fé, do amor e da graça” (1 Coríntios 9:14). Conquanto verificasse ter “direito” a alguma ajuda, ele concluía que a “liberdade” de pregar o seu evangelho era mais importante, a fim de cumprir a sua vocação de Deus (1 Coríntios 9:15; 11:7-13; 12:13,14; 1 Tessalonicenses 2:5-6). Enquanto trabalhava como artesão de tendas, Paulo aceitou uma certa ajuda, porém se gloriava de que o seu pagamento ou salário era o fato de poder pregar livremente, sem se tornar um fardo para os outros (1 Coríntios 9:16-19). Ponto 16 – O dízimo não se tornou uma lei na igreja, até o Ano 777 d.C. O falso ensino é que a igreja histórica sempre ensinou o dízimo. Até mesmo em Atos 21:20-26, algumas décadas após o Calvário, os primeiros cristãos judeus em Jerusalém continuavam seguindo fielmente a lei da Antiga Aliança e ainda adoravam e ajudavam a manter o templo judaico. Como eles eram judeus obedientes, a lógica nos força a concluir que eles continuavam a entregar os dízimos dos alimentos colhidos ao sistema do Templo. Conquanto discordando dos seus próprios teólogos, muitos historiadores da igreja escrevem que o dízimo não se tornou uma doutrina aceita na igreja, durante mais de 700 anos após o Calvário. Os antigos pais da igreja, antes de 321 d.C. (quando Constantino tornou o Cristianismo uma religião legal) se opunham ao dízimo, considerando-o uma doutrina puramente judaica. Clemente de Roma (Ano 95), Justino Mártir (150), o Didaquê (150-200) e Tertuliano (150-220) se opunham ao dízimo. Até mesmo Cipriano (200-258) rejeitou a introdução do dízimo incluído na distribuição aos pobres. De fato, os antigos líderes da igreja praticavam o ascetismo. Isso quer dizer que ser pobre era a melhor maneira de servir a Deus. Eles copiavam sua adoração conforme as sinagogas judaicas, as quais tinham rabinos que se auto-sustentavam, recusando-se a receber dinheiro para ensinar a Palavra de Deus (Ver Schaff – “History of Christian Church”, vol. 2, 63, 128, 98-200, 428-434). Segundo os melhores historiadores e enciclopédias, 500 anos se passaram até que a igreja, no Concílio de 585, tentasse, sem sucesso algum, forçar os seus membros a dizimar. Mas não foi antes de 777 d.C. que o Imperador Carlos Magno permitiu legalmente que a igreja coletasse dízimos [É claro que a Igreja de Roma, a qual coroou Carlos Magno, foi quem ressuscitou o dízimo, por causa da sua desmedida ganância por riqueza material]. Conclusão Na Palavra de Deus o vocábulo ”dízimo” não aparece sozinho. Ele é sempre “o dízimo do alimento”. O dízimo bíblico era muito estritamente definido e limitado pelo próprio Deus. Os verdadeiros dízimos bíblicos sempre eram: 1. – Apenas em alimentos. 2. – Somente de fazendeiros e pecuaristas. 3. – Somente dos israelitas. 4. – Somente de quem vivia dentro da Terra Santa de Deus, das fronteiras nacionais de Israel. 5. – Somente sob os termos da Antiga Aliança. 6. – A fartura só poderia provir da mão de Deus. Por conseguinte: 1. – Itens não alimentícios não podiam ser dizimados. 2. – Animais limpos caçados e peixes não podiam ser dizimados. 3. – Os não israelitas não podiam dizimar. 4. – Alimentos que viessem de fora da Terra Santa de Deus não podiam penetrar no Templo. 5. – O dízimo legítimo não acontecia quando não houvesse o sacerdócio levítico. 6. – O dízimo não podia provir do que fosse fabricado pelas mãos do homem, produzido ou apanhado na pesca. Convido os líderes de igrejas para uma discussão aberta sobre este assunto. O estudo cuidadoso em oração da Palavra de Deus é essencial ao crescimento da igreja.AMEM! Que Deus os abençoe. ==Russel Kelly/Mary Schultze, agosto 2006. russkellyphd@earthlink.net

O QUE É INDULGENCIA DA IGREJA CATOLICA ROMANA?=  Itens  1 a 5  - Preceitos que os católicos precisam saber sobre as indulgências (parciais e plenárias). Os tópicos subseqüentes, aprofundam o tema. 

Perguntas e respostas

1 O que é indulgência?

R: É a remissão - total ou parcial - da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa que o fiel alcança por meio da Igreja, sob determinadas condições. (cf. N. 1). 

O fiel perdoado quanto à culpa não está necessariamente perdoado quanto à pena. O que apaga esta a pena temporal é a indulgência, concedida especificamente pela Igreja também através da oração ou obras de piedade, penitência ou caridade.  

2 Entendendo a diferença entre a PENA e a CULPA

R: O pecado de Adão trouxe como conseqüência a morte (Ver exemplos no item 19). Todo pecado que cometemos traz consigo uma duplaconseqüência: a CULPA e a PENA. Quando um fiel confessa seus pecados ao sacerdote,  este lhe concede o perdão dos pecados quanto à CULPA.  Fica, porém, a PENA TEMPORAL, que implica em sofrimentos diversos: Tribulações cotidianas,  provas de todo o tipo, doenças graves, representam para o cristão um momento de graça, de purificação e expiação.  Esta pena temporal pode nos ser aplicada tanto na vida como após a morte (no purgatório).  Por isso, quando a Igreja concede tempos ou lugares de indulgências, podemos também oferecê-las pelos defuntos, que estão no purgatório ainda cumprindo as penas temporais devidas, ou seja, a conseqüência dos pecados que cometeu em vida. No purgatório cessou para as almas o tempo das indulgências, e por isso, elas agora só podem beneficiar-se se os vivos oferecerem em seu favor as indulgências que a Igreja concede.  Nisto se resume a comunhão dos santos. 

3 Então a expressão "já perdoados quanto à culpa", indica os pecados confessados no sacramento da confissão? 

R: Sim. Os pecados, já confessados e perdoados são remidos "quanto à culpa" mas, como citamos,  não livra o penitente da "pena temporal",  isto porque permanece a mancha, ou porque foi, ou porque será ocasião de queda para outros. As indulgências,  portanto, são o completemento perfeito do sacramento da Confissão, pois, enquanto esta nos livra do pecado quanto "à culpa",  aquela nos livra da "pena temporal". (Cf. notas - item 37) 

4 - Qual a diferença entre Indulgência Parcial e Indulgência Plenária? 

R:  A indulgência plenária apaga totalmente a pena temporal dos pecados já confessados e por isso a condição é o sacramento da Confissão, sem o qual não existe indulgência plenária (salvo o que está prescrito nos itens 11 e 12 do presente documento).  Já a indulgência parcial, como o nome diz,  nos redime parcialmente dessa pena. (Cf. N.2) 

5 - Quais as condições para obter a Indulgência Plenária? 

R:  Estabelecendo a Igreja Indulgência Plenária para determinada data ou festividade, para que os fiéis as recebam,  são necessárias as seguintes condições:  

<> Confissão sacramental; <> Comunhão Eucarística; <> Oração nas intenções do Sumo Pontífice (normalmente o Credo, Pai-Nosso e oração mariana); <> Cumprir uma obra prescrita pela Igreja - (visita a um santuário, gruta, etc...).  Requer-se ainda rejeitar todo o apego ao pecado, mesmo venial.  (Cf. N. 7) 

 

Aprofundamento   

6 - O que habilita alguém a beneficiar-se das indulgências

R:  "Para ser capaz de lucrar indulgências, é necessário ser batizado, não excomungado, e encontrar-se em estado de graça, pelo menos ao final das obras prescritas". (Conforme artigo 996 § 1º, Cap. IV - Das Indulgências - do Código de Direito Canônico). 

Obs: "Estado de graça" - É a condição do fiel após a confissão sacramental e sua aversão ao pecado.      

7 - Com que freqüência se podem obter indulgências? 

R:  A indulgência plenária só pode ser adquirida uma vez ao dia (ressalvada a questão dos moribundos - ver item 10 - abaixo). Já a indulgência parcial pode ser adquirida várias vezes no mesmo dia, salvo se houver disposição expressa em contrário. (Cf. N.6)  

8 - Se a Igreja conceder  indulgência plenária para determinada festa e, em hipótese, estabelecer sua duração por um período de 10 dias,  terei de me confessar todos os dias? 

R:  Não é necessário. Basta uma só confissão sacramental (no primeiro dia) para adquirir as 10 indulgências plenárias (uma por dia), desde que, em todos os dias sucessivos se receba uma comunhão sacramental e façam-se as orações pelo Sumo Pontífice. (Cf. N. 9) 

9 - Pode-se transferir as indulgências (parciais ou plenárias) em oferecimento à alma de um falecido?

R:  Sim, inclusive, a Igreja enaltece esta prática, onde "os fiéis exercem de maneira excelente a caridade. Elevando seu pensamento para as coisas celestes, tratam as terrestres de modo mais correto".

Na norma número 3, o Papa Paulo VI estabalece: 

"As indulgências, ou parciais ou plenárias, podem sempre aplicar-se aos defuntos por modo de sufrágio".

 

O código de direito Canônico (Cap. IV - § 994) correlata: 

"Todo fiel pode lucrar para si mesmo ou aplicar pelos defuntos, em forma de sufrágio, as indulgências tanto parciais como plenárias".

10 - E se o fiel deixar de cumprir o sacramento da Confissão, mas cumprir as outras?

R:  A indulgência será apenas parcial (não plenária).  No entanto, ressalta-se que o Papa Paulo VI, apesar de sugerir o cumprimento das três condições no mesmo dia, permite que elas sejam preenchidas em dias diversos para obter-se a indulgência plenária. (Cf. N. 7) 

11 - Em caso de doença ou outra circunstância que impeça o fiel de sair de casa, é possível este receber a indulgência plenária?

R:  Podem os bispos locais conceder aos fiéis, caso residam onde é impossível ou ao menos difícil confessar-se ou comungar, a possibilidade de alcançar a indulgência plenária, contanto que estejam dispostos a se aproximarem desses sacramentos logo que puderem. (Cf. N. 11) 

12 - E quando houver de risco de vida?

R:  Não havendo um padre para administrar a um fiel em perigo de morte, os sacramentos e a bênção apostólica com a indulgência plenária a ela ligada, a Igreja concede a graça de lucrá-la "in articulo mortis" (em artigo de morte), desde que, durante a vida tenha habitualmente recitado algumas orações. Para aquisição dessa indulgência, é louvável empregar um crucifixo ou uma cruz. É só neste caso (de perigo de morte), que o fiel pode receber mais de uma indulgência plenária por dia.  (Cf. N. 18) 

13 - Existe, além das indulgências,  outra forma de se apagar a "pena temporal", sejam as nossas, sejam a dos defuntos que padecem no purgatório

R: Sim, pelo exercício da oração, obras de piedade, penitência e caridade, também o uso de objetos religiosos (ver item seguinte).

 "O fim intencionado pela autoridade eclesiástica na concessão das indulgências é não apenas ajudar os fiéis a pagarem as penas que devem, mais ainda incitá-los ao exercício da oração,  das obras de piedade, de penitência e de caridade e, particularmente, das obras que conduzem ao progresso da fé e ao bem geral. Se os fiéis transferem as indulgências a favor dos defuntos, exercem então de maneira excelente a caridade e, elevando seu pensamento para as realidades celestes, tratam as coisas terrestres do modo mais correto".  (Artigo III - tópico 11) 

Existem diversas formas de piedade, sendo uma delas a esmola que, segundo as Escrituras, "apaga multidão de pecados", tanto os nossos, quanto dos que já se foram. É, portanto, um ato de caridade oferecer nossas orações, sacrifícios e obras às almas do Purgatório.  Para elas cessou o tempo e não podem mais obter indulgências, a não ser através de nós.  A Comunhão dos Santos é esta: os vivos oferecendo-se pelos mortos e os mortos, intercedendo por nós. (Lembremo-nos que as almas que ainda padecem no purgatório também podem interceder por nós junto a Deus). 

14 - O uso de objetos religiosos, também nos proporcionam indulgências?                             

R: Os fiéis que usam um objeto de piedade - cruxifixo, cruz, terço, escapulário, medalha - recebem indulgência parcial, desde que tais objetos estejam abençoados por um padre.  Se um dos mencionados objetos tiver sido eventualmente bento pelo Sumo Pontífice ou por um Bispo,  os fiéis que religiosamente o usam podem obter indulgência plenária no dia da festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, ajuntando, porém, a profissão de fé sob uma forma legítima (Normalmente o Creio, Pai-Nosso e oração Mariana nas intenções do Papa). (Cf. N.17) 

15 - Em alguns panfletos ou santinhos antigos que constam indulgências aplicáveis em dias ou anos, por exemplo,  uma oração acrescida de  "indulgência de 300 dias".  Ainda vigora esta modalidade de indulgência?

R: Não, o Papa Paulo VI aboliu a antiga disposição medida por dias e anos. A medida agora é proporcional à própria ação do fiel que cumpre a obra enriquecida duma indulgência.  Quer dizer, a  amplitude de uma indulgência parcial,  agora,  depende do nível da ação do fiel. Quanto maior for a caridade empreendida numa obra, tanto mais ampla será a indulgência. (Artigo V tópico 12)  

16 - É verdade que houve uma redução, pela Igreja,  das Indulgências Plenárias? 

R: O Papa Paulo VI restringiu a aplicação das indulgências plenárias quanto ao número, justamente para que os fiéis a valorizem adequadamente e, por isso, quando a Igreja a concede, normalmente exige que o fiel cumpra determinadas condições. No artigo V da Constituição Apostólica "Indulgenctiarum Doctrina" o Papa justifica isso expressando que "o que mais freqüentemente acontece, retém pouco a atenção; o que mais abundantemente se oferece, pouco se preza". O Papa quis, desta forma,  provocar nos fiéis o interesse pela busca e o real significado e importância das indulgências. (Artigo V tópico 12)  

17 - E no que toca às indulgências reais e locais e as relativas aos membros de pias associações?  

R: Os nomes "reais e locais" foram suprimidos e reduzido o seu número, enaltecendo-se assim mais a ação dos fiéis do que propriamente as coisas e lugares, uma vez que não são mais ocasiões de se adquirirem indulgências. Quanto aos membros de pias associações, estes podem obter as indulgências que lhes são próprias, realizando as obras prescritas, porém, não exigindo-se mais o uso das insígnias.   (Artigo V tópico 12)  

18 - Voltando à questão da "pena temporal", se não forem remidas,  serão expiadas no Purgatório?

R: Podem ser expiadas tanto no Purgatório,  quanto na vida presente. Quem recebe a graça da justificação, é de tal modo perdoada a ofensa que fica desfeita e abolida a obrigação, tanto da pena eterna, quanto da temporal a pagar, seja neste mundo ou no outro.  É o que estabelece claramente o Concílio Tridentino.  (Cf. notas, item 4)  

Reafirmando o que já foi dito no início, mesmo os pecados que confessamos ao sacerdote, estão em si, perdoados, mas quanto à culpa, somente. Porém, permanecem as penas temporais que, acarretam por conseqüência as penas inflingidas pela justiça divina.  Podem ser, nesta vida,  através de sofrimentos diversos, tristezas e sobretudo mediante a morte,  ou então no século futuro, pelo fogo, tormentos ou penas purgatórias.  Todo pecado, assim, mesmo que perdoado no confessionário, acarreta perturbação da ordem universal e as penas são impostas pelo julgamento de Deus para purificar as almas e glorificar a Deus.  Eis a importância das indulgências! Se os católicos assimilassem seu real sentido, ficariam sempre atentos, praticando regularmente as orações, esmolas, obras de caridade e, especialmente,  quando a Igreja concede aos fiéis tempos de indulgência plenária,  tanto para proveito próprio como para as almas de entes que já se foram. 

19 - Há exemplos, nas Escrituras,  sobre o perdão da "culpa", mas com  a permanência ou o perdão da "pena" temporal? 

R: O primeiro exemplo é o do próprio Adão, cujo pecado propagou-se e passa a todos os homens hereditariamente (pecado original). O fundamento dessa nossa relação sobrenatural é o próprio Cristo - o novo Adão, que veio para restabelecer todas as coisas, no qual Deus nos chamou a  ser inseridos. Cristo, que não cometeu pecado, foi ferido por causa das nossas iniqüidades. Imitando a Cristo, levamos nossa cruz em expiação de nossos pecados e dos já falecidos, convencidos de ajudar nossos irmãos junto a Deus, para que obtenhamos a salvação. É este o antiquíssimo dogma da comunhão dos santos. 

Exemplos de penas temporais estabelecidas e executadas por Deus

- Temos o exemplo de Moisés e Aarão, que fraquejaram diante dos israelitas, que lhes reclamaram a falta de água e comida. Caíram ambos com o rosto em terra após a repreensão do povo incrédulo. Foi quando Deus ordenou que Moisés golpeasse o rochedo duas vezes com a vara, tendo assim feito e jorrado água em abundância.  Deus, porém, pelo fato de não ter sido glorificado junto ao povo, lhes imputou a pena de não verem a terra prometida: 

"Disse o Senhor a Moisés e Aarão: 'Porque faltastes a confiança em mim e não glorificastes a minha santidade aos olhos dos filhos dos israelitas não introduzireis esta assembléia na terra que lhe destino'." (Nm 20,12)

- No Segundo Livro dos Reis, mais um exemplo clássico,  em que Deus perdoa a culpa de Davi, mas não lhe deixa de aplicar uma severíssima pena temporal

"Davi disse a Natã: 'Pequei contra o Senhor'. Natã respondeu-lhe: 'O Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás. Todavia, como desprezaste o Senhor com esta ação, morrerá o filho que te nasceu'". (2Rs 12,13-14)

Penas temporais prometidas, mas indulgenciadas por Deus

- No Livro de Jonas vemos que Deus, por causa da corrupção do povo,  havia decretado que Nínive seria destruída dali a quarenta dias e o profeta Jonas percorreu toda a cidade anunciando a fatal destruição:  

Porém, "Os ninivitas creram em Deus, marcaram um dia de penitência, vestindo-se todos de saco, do maior até o menor. O fato chegou ao conhecimento do rei. Ele se levantou do trono, tirou o manto, vestiu um pano de saco e sentou-se na cinza"  (Jonas, 3,  5ss) Decretou ainda o rei e os seus ministros que nenhuma pessoa ou animal pudesse beber água ou comer, e que deveriam deixar de lado seus crimes,  na esperança de que Deus revogasse o ardor da sua ira.  E por causa da penitência e promessa de conversão do povo, Deus aboliu o decreto

- No Livro de Isaías,  Deus diz ao profeta Isaías que transmita ao rei Ezequias: "Põe em ordem as coisas da tua casa, porque vais morrer e não viverás”.  Ezequias orou e derramou lágrimas; Deus manda que Isaías retorne a Ezequias, anula Sua Palavra empenhada e acrescenta quinze anos aos seus dias (Cf. Is 28, 1-5).

20 - Com o advento de Cristo,  o intercâmbio entre os vivos e os mortos para a salvação das almas, estabelece uma sólida concretização do dogma da comunhão dos santos:  

"Por isso entre os fiéis já admitidos na pátria celeste, os que expiam as faltas no purgatório e os que ainda peregrinam sobre a terra, existe certamente um laço de caridade e um amplo intercâmbio de todos os bens pelos quais, na expiação de todos os pecados do Corpo Místico em sua totalidade, é aplacada a justiça de Deus; e também se inclina a misericórdia divina ao perdão, a fim de que os pecadores arrependidos sejam mais depressa conduzidos a plenamente gozar dos bens da família de Deus"  (Cf. notas, item 16 e 17)  

21 - Desde quando e de que modo a Igreja concede aos fiéis e às almas a remissão das penas temporais?

"Consciente dessas verdades, desde o princípio a Igreja conheceu e praticou vários modos de agir para que os frutos da redenção do Senhor fossem aplicados a cada fiel e cooperassem os fiéis na salvação de seus irmãos, e assim todo o corpo da Igreja fosse preparado na justiça e na santidade para o pleno advento do Reino de Deus, quando Deus há de ser tudo em todos. Os próprios Apóstolos exortavam a seus discípulos a rezarem pela salvação dos pecadores; e tal usança santamente se manteve entre os muito antigos costumes da Igreja,  sobretudo quando os penitentes pediam a intercessão de toda a comunidade e os falecidos eram ajudados pelas preces de todos, especialmente pelo oferecimento do sacrifício eucarístico. E mesmo as boas obras, e primeiramente as difíceis de executar à fraqueza humana, eram na Igreja, desde antigos tempos, oferecidas a Deus pela salvação dos pecadores.  Doutro lado, como os sofrimentos dos mártires pela fé e pela lei de Deus eram considerados de alto preço, costumavam os penitentes pedir aos mártires que os ajudassem com seus méritos, a fim de mais rapidamente serem admitidos à reconciliação pelos Bispos. Eram com efeito a tal ponto estimadas as orações e as boas obras dos justos, que o penitente, afirmava-se, era lavado, purificado e remido graças à ajuda de todo o povo cristão". 

22 - E quanto à origem, pela Igreja, das "indulgências" propriamente ditas?

R:  "Pouco a pouco se propagou o uso das indulgências e se tornou um fato notório na história da Igreja desde que os Pontífices Romanos decretaram que certas obras favoráveis ao bem geral da Igreja "poderiam ser imputadas ao título de uma penitência total";  e aos fiéis "verdadeiramente penitentes, que tivessem confessado seus pecados" e realizassem tais obras, esses mesmos Pontífices "pela misericórdia de Deus e... confiando nos méritos e na autoridade dos apóstolos", "na plenitude do poder apostólico" concediam o perdão não só pleno e abundante, mas até o mais cabal, de todos os seus pecados".  Pois "o Filho unigênito de Deus adquiriu um grande tesouro para a Igreja Militante... Esse tesouro... quis ele fosse distribuído aos fiéis para sua salvação por são Pedro, portador das chaves do céu, e por seus sucessores, seus vigários na terra, e fosse, por motivos particulares e razoáveis, a fim de remir ora parcial ora completamente a pena temporal devida ao pecado, misericordiosamente aplicado, em geral ou em particular, como diante de Deus se julgasse mais útil, aos que, verdadeiramente penitentes se tivessem confessado. Sabe-se que os méritos da Bem-aventurada Mãe de Deus e de todos os eleitos contribuem para a riqueza desse tesouro".

Essa remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à falta foi chamada propriamente "indulgência" .

23 - Na Igreja, quem tem o poder de conceder indulgências?                                                                   

 

R:  Só podem conceder indulgências aqueles a quem o direito reconhece este poder, ou que o tenha concedido o Romano Pontífice.  Nenhuma autoridade inferior ao Papa pode outorgar a outros o poder de conceder indulgências, a não ser que expressamente o tenha outorgado a Sé Apostólica. É o que estabelece o cânon 995 parágrafos 1 e 2,  no capítulo IV do Código de Direito

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