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O QUE VC SABE SOBRE A BIBLIA?

O QUE VC SABE SOBRE A BIBLIA?

 


 

Dos ateus aos mais ignorantes religiosos, muitos afirmam que, a história de vida de Jesus, assim como as outras “Historinhas” da Bíblia não podem ser provadas, e por isso não passam de “conto de fadas”. Mas você sabia que o Novo Testamento é o registro mais bem comprovado dentre os escritos do mundo antigo?

Talvez você já  tenha feito a leitura completa da Bíblia! Certamente já foi edificado pela Palavra de Deus! Quem sabe você até tenha uma Bíblia preferida – aquela que usa para os momentos devocionais e que quando a vê envelhecendo pensa consigo mesmo “o que será de mim quando ela estiver tão velha que não dê para usar?” Esta é a Bíblia, querida por alguns e detestada por outros. Praticada por muitos, e usada por outros como um amuleto. Enquanto muito a estudam no intuito de encontrar falhas, outros a defendem, mesmo sem  ter o hábito de lê-la com frequência.

Lida ou não, praticada ou não, em um ponto, os leitores e admiradores (a admiram, mas não leem) certamente não se divergem; quando aparece alguém para dizer que a Bíblia é mentirosa, ou não passa de uma “historinha”, todos nós, com muita bravura, queremos defendê-la!

Embora a Bíblia não precise de defesa para continuar sendo o que é (verdadeira), o nosso conhecimento a respeito dela fortalece a nossa fé e nos dá ferramentas para defendermos nossa crença diante daqueles que a ofendem prazerosamente. Pensando nisto, a seguir, algumas informações valiosas sobre a Bíblia o ajudarão a introduzi-la, e em seguida detalhes sobre o Novo Testamento o auxiliarão na compreensão do mesmo além de mostrar os indícios de sua autenticidade fortalecendo ainda mais a sua fé!

Pensando em tudo isto, este post foi elaborado no intuito de lhe convidar a embarcar no fascinante mundo do conhecimento e da fé! Vamos nessa?

A Origem, Estrutura e os Livros da Bíblia

O vocábulo Bíblia, em grego, significa “livros”. Portanto a Bíblia é  uma coleção de  livros,  embora, tecnica- mente, nem todos os escritos  nela contidos possam ser  considerados como tais. Salmos  e  Provérbios, por  exemplo,  são coletâneas  de poemas e ditos, e a maioria dos livros do Novo Testamento são, na ver- dade, cartas.

A Bíblia foi escrita ao longo de 1200 anos – entre 1100 a.C. e 100 d.C. – por vários autores, a maioria desconhecida (principalmente os do Antigo Testamento). Esses homens viviam em lugares diversos: Palestina, Babilônia, Corinto, Éfeso, Roma, Antioquia e a ilha de Patmos, para citar apenas alguns.

A Bíblia já foi traduzida para aproximadamente 2000  línguas e mais de 80% da população mundial  tem a- cesso à Palavra de Deus – ou pelo menos a uma porção dela – em sua língua nativa.

O Que São as Duas Alianças (Testamentos)?

Embora a Bíblia seja constituída de muitos livros, ela é, na verdade, um só livro, uma “história” contínua com duas partes distintas. A estas chamamos “testamentos”. Este vocábulo, derivado do latim testamentum, significa “aliança” ou “acordo”.

Antigo Testamento apresenta a aliança de Deus com o povo de Israel no monte Sinai. “Agora, pois, se di- ligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade pecu- liar dentre todos os povos.” (Êx 19.5 – grifo do autor.)

Novo Testamento revela a aliança entre Deus e a humanidade, predita pelo profeta Jeremias. “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança.” (Jr 31.31 – grifo do autor.) Esta foi instituída por Jesus na última ceia, quando disse: “Este é o cálice da nova aliança no seu sangue derramado em favor de vós” (Lc 22.20 – grifo do autor).

O Antigo Testamento

O Antigo Testamento da Bíblia evangélica contém trinta e nove livros; o da católica, quarenta e seis; e o da ortodoxa, cinquenta. (Ver próxima seção.) Eles são divididos em quatro categorias gerais, como veremos a seguir.

Pentateuco ou Torá.   É composto dos cinco livros “fundamentais”; Gênesis, Êxodo, Levítico, Núme- ros e Deuteronômio.   Neles vemos como  Deus  escolheu os israelitas para ser o seu povo, liberou-os da escravidão no Egito e firmou com eles uma aliança no monte Sinai.   O Pentateuco também contém os pre- ceitos da lei judaica instituída por Deus.

Os livros históricos. Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias  e Ester. Estes livros relatam a história de Israel ao longo de um período de  800 anos, começando  com a en- trada do povo na terra prometida (Canaã) sob a liderança de Josué em 1250 a.C. Além disso, dão deta- lhes da conquista daquela terra durante os 200 anos de governo dos juízes.

Os profetas. Inclui o compêndio dos quatro profetas “maiores” – Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel – e dos doze profetas “menores” – Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias. Há  também  o  livro das La- mentações que registra a tristeza de Jeremias pela destruição de Jerusalém, efetuada pelos babilônios no ano 586 a.C.

* Os livros devocionais ou de sabedoriaSão eles: Já, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares (também chamado de Cântico dos Cânticos).

O Novo Testamento

O Novo Testamento consta de vinte e sete livros, divididos em quatro grupos.
* Os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Trazem o relato da vida, da morte e da ressureição de Jesus.

* Os Atos dos Apóstolos. É o registro histórico do início da igreja em Jerusalém e das três viagens mis- sionárias de Paulo (de 30 d.C. a 60 d.C.).

* As Cartas ou Epístolas (epistolos em grego significa “carta”). Consta de trezes cartas  cuja  autoria é a- tribuída a Paulo. Destinavam-se originalmente ás igrejas em Roma, Corinto, Galácia, Éfeso, Filipos, Colos- sos  e  Tessalônica. Há também  cartas pessoais, destinadas a Timóteo, Tito e Filemom. Nesse grupo, es- tão  ainda a carta aos hebreus e as sete epístolas gerais de Tiago, Pedro, João e Judas. 

* O Apocalipse de João. Relata as visões escatológicas mostrando a soberania de Deus e o extermínio definitivo do mal.

Os Livros Apócrifos. Por que há diferença entre as bíblias católica e protestante?

A  Bíblia  dos  cristãos  primitivos, que falavam grego, era a Septuaginta. Quando Alexandre, o Grande, con- quistou  o  mundo antigo no  século IV a.C.,  a língua franca (ou comum) do mundo passou a  ser  o grego.

A Septuaginta contém quinze livros que não constam do cânon hebraico, entre eles Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus e Baruque. Quando Jerônimo traduziu o Antigo Testamento para o latim, por volta de 400 d.C., ele incluiu vários livros da Septuaginta. Ele advertiu aos leitores que não os considerassem inspirados por Deus como os demais constantes do cânon hebraico. 

Entretanto, com o passar do tempo, os livros deuterocanônicos (isto é, pertencentes ao “segundo cânon”) foram tidos como de importância igual à dos canônicos. Algumas doutrinas católicas têm sua origem na- queles livros. (Como, por exemplo, a do purgatório, que vem de 2 Macabeus 12.43-45.)

Quando Martinho Lutero e outros estudiosos traduziram a  Bíblia para as línguas mais comuns  em  sua é- poca (em meados de 1500), alguns deles colocaram os livros deuterocanônicos numa seção separada do Antigo e o Novo Testamento. O conjunto foi batizado de livros apócrifos  (Termo grego que significa “de  au- toria ou autenticidade questionável”). Já outros tradutores simplesmente os excluíram.

Os reformadores não aceitaram os livros deuterocanônicos porque estes não constavam  no  cânon hebra- ico, tendo sido rejeitado pelos anciãos. (Além disso, apesar de Jesus e os apóstolos terem citado diversas passagens do Antigo Testamento, nunca fizeram menção de nenhum trecho desses livros).

A igreja católica, para se opor aos reformadores que não aceitavam os livros deuterocanônicos e, principalmente, validar os ensinos baseados neles atribuiu plena veracidade a doze livros apócrifos durante o Concílio de Trento, em 1546.

Apesar de não serem inspirados por Deus, esses escritos constituem documentos importantes. Registros como  o  de 1 e 2  Macabeus narram  a  história do povo de Israel durante o período entre o Antigo e o Novo Testamento. Outros,  como  Sabedoria de Salomão, mostram algumas mudanças na doutrina judaica que começaram a ocorrer antes da vinda de Jesus. Uma delas, por exemplo, era a convicção crescente na exis- tência de uma vida após a morte, mencionada apenas superficialmente no Antigo Testamento.

A  Autenticidade no Novo Testamento

Os livros que constituem o Novo Testamento são relatos acerca das boas-novas sobre a vinda de Jesus, bem como cartas enviadas a comunidades cristãs. Na metade do século II, esses escritos foram compilados em um documento único, a respeito da nova aliança que Deus firmou com a humanidade.

O reconhecimento e a aceitação final dos livros do cânon do Novo Testamento não podem ser datados com precisão, como acontece com os do Antigo Testamento. Entretanto acredita-se que já na metade do século II havia um consenso sobre a veracidade de quase todos os livros. (As exceções eram Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João e Apocalipse.)

Os Critérios Usados na Escolha do Cânon

Foram  três  os  critérios  usados  para que um determinado livro constasse no cânon do Novo Testamento. Em primeiro lugar, o autor precisava ter credenciais apostólicas ou ter convivido com um apóstolo, como no caso de  Marcos e  Pedro, ou Lucas  e  Paulo. Em segundo lugar, o escrito tinha  de estar  em concordância com os ensinamentos da igreja. Por último,  o  documento  precisava gozar de ampla  aceitação  e  ter  sido posto em prática nas congregações cristãs. 

Podemos estar seguros da confiabilidade e autenticidade do Novo Testamento, pois existem mais de 5000 manuscritos gregos catalogados. Entre eles, estão registros completos como Codex Sinaiticus, descober- to no mosteiro de St. Catherine, próximo ao monte Sinai, em 1844 (atualmente no Museu Britânico em Lon- dres), e o Codex Vaticanus recuperado quase que em sua totalidade (atualmente na biblioteca do Vaticano em Roma). Ambos datam do século  IV. Para que o leitor possa fazer uma comparação, o manuscrito mais antigo  já  encontrado a respeito de Júlio César  foi escrito 1000 anos  após sua morte. Os textos mais anti- gos de Platão datam de 1.200 anos após seu  falecimento, e os de Aristóteles, 1400  anos. Estudiosos  de  todo o mundo  corroboram  a autenticidade  desses documentos.

Outro motivo de podermos confiar na veracidade do Novo Testamento, além do grande número de manuscritos existentes, é que eles foram registrados, no máximo, duas gerações após  a  morte  de  Jesus. 

As cartas mais antigas de Paulo datam do ano 50  ou  51, apenas vinte anos depois de  o  Senhor  ter  sido crucificado. Estima-se que o Evangelho de Marcos  foi  escrito por volta de 70,  isto é, quarenta anos após a morte  do  Mestre. 

Quase  todos os  livros  do  cânon podem ser datados, com certeza, como sendo de antes do fim do século I. De acordo com o estudioso britânico John A. T. Robinson, ” a fartura de manuscritos  e, acima  de  tudo, o breve intervalo entre a época em que foram escritos e a data das  cópias que chegaram até nós, sem som- bra de dúvida, fazem [ do Novo Testamento ] o registro mais bem comprovado dentre os escritos do mundo antigo”.

O texto acima foi selecionado do livro Manual da Fé Cristã. Muito mais poderia ter sido citado devido a riqueza de seu conteúdo, porém,  a seleção foi feita em processo  resumido!

Talvez através desta leitura, novos conhecimentos foram somados ao seu intelecto. Pode ser também, que, a partir de agora, e em uma nova oportunidade, você saiba melhor defender a sua fé. Uma outra hipótese, é a de que a partir desta leitura, a sua fé tenha ganhado  novas forças, seu interesse pela leitura da Palavra tenha crescido, e sua edificação pessoal sido verdadeira! Se ao menos uma desta hipóteses foi real para você, este post certamente valeu a pena!