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As Tradições dos Homens nas Igrejas dos Homens

As Tradições dos Homens nas Igrejas dos Homens

 São as tradições dos homens realmente “neutras” aos olhos de Deus? A verdade é que estas tradições que consideramos tão preciosas têm feito danos maciços ao Corpo de Cristo. Tornaram-se um substituto confortável em lugar do Senhorio de Jesus Cristo e Ele como Cabeça de Sua Igreja. Ele respondeu: “Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens’. Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens.” (Marcos 7:6-8) O próprio Jesus continuamente violou as tradições aparentemente “inofensivas” e “convenientes”, completamente ciente que isso iria trazer indignação aos líderes religiosos. Um exemplo: Tendo terminado de falar, um fariseu o convidou para comer com ele. Então Jesus foi, e reclinou-se à mesa; mas o fariseu, notando que Jesus não se lavara cerimonialmente antes da refeição, ficou surpreso. Então o Senhor lhe disse: “Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do prato, mas interiormente estão cheios de ganância e maldade. Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o interior? Mas dêem o que está dentro do prato como esmola, e verão que tudo lhes ficará limpo. Ai de vocês, fariseus, porque dão a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a sorte de hortaliças, mas desprezam a justiça e o amor de Deus! Vocês deviam praticar estas coisas, sem deixar de fazer aquelas. Ai de vocês, fariseus, porque amam os lugares de honra nas sinagogas e as saudações em público! Ai de vocês porque são como túmulos que não são vistos, por sobre os quais os homens andam sem o saber!” Um dos peritos na lei lhe respondeu: “Mestre, quando dizes essas coisas, insultas também a nós.” (Lucas 11:37-45) Note como teria sido tão natural e simples se conformar com os líderes religiosos e lavar as mãos como eles queriam. Será que não seria o momento de mostrar um pouco de amor Cristão, paciência e respeito, e “andar a segunda milha”? Qual seria o mal? “Precisamos nos identificar com as pessoas” e “tornarmos tudo para com todos”. Bem, realmente, Jesus é a personificação completa do amor—ELE e SOMENTE ELE é a nossa definição de amor Cristão, paciência e respeito. “Tudo para com todos?” Somente uma vida em Jesus pode definir o significado disso para com o Pai. E Jesus fez muitas coisas, como esse ato aparentemente grosseiro, que foram contrárias às tradições religiosas do dia. Outra vez Jesus e os discípulos ao atravessarem as plantações de trigo no dia de Sábado, propositalmente aos olhos dos críticos religiosos, arrasaram a interpretação deles do Sábado e as exigências daquilo, mesmo tendo começado como um princípio genuíno de Deus. Estes “peritos da lei” tinham se colocado em oposição ao próprio Deus com a maneira que estavam aplicando as Escrituras. E Jesus foi duro com eles e não deu abertura para as interpretações que inventaram. Por quê? Esperamos descobrir a resposta a esta pergunta enquanto seguimos. Fique em oração! A quantidade de ritual que Jesus desenvolveu enquanto andou pelas estradas com Seus doze amigos, deve ser exatamente a mesma quantidade de ritual que Ele quer para os Seus seguidores hoje. Os Doze bem treinados em que Cristianismo deveria e não deveria ser, eram então chamados para liderar 3108 (ou mais) novos Crentes para dentro da Vida de Cristo, depois do Dia de Pentecostes, até uma plenitude de suas vidas com Jesus. O que eles trouxeram para esta multidão crescente de pessoas que tinham entregado as suas vidas ao Filho é a quantidade certa de ritual e coreografia pré-programada para nós também. E, se a verdade fosse encarada, até com milhares de membros numa só “congregação” da igreja da Bíblia, não havia nem uma pista de qualquer programa, rito ou esquema (“ordem de culto”, “lista de homens para servir” etc.). Não havia nenhum tipo de estrutura organizacional—pelo menos da maneira que fazemos hoje—estilo IBM ou AMWAY. Isto é, sem tirar versículos de contexto e sem uma imaginação bem ativa. Mais uma vez: As nossas adições humanas à Igreja de Deus, que são freqüentemente referidas como “tradições inocentes”, têm efetivamente bloqueado (juntamente com falta de santidade pessoal, falta de andar pela fé e o sentimento de estar satisfeito consigo mesmo) a grande parte da atividade de Deus neste planeta desde algum tempo nos meados da virada do primeiro século. Mesmo que tenhamos nos desviado muito do melhor de Jesus para nós, estes programas, atrações especiais e hierarquias têm sido pelo menos algo para nos apoiar durante estas gerações. Alguns iriam corretamente argumentar que a maioria do “fruto” que realmente tivemos em nossas igrejas tem sido em função destes programas, hierarquias e coisas externas. Verdade. E é necessário que crianças tenham regras e uma estrutura externa para governá-las. Aleijados precisam de muletas e cadeiras de rodas. Mas e se as crianças crescessem? E se o corpo atrofiado e enrugado fosse sarado? E se a igreja viesse à maturidade da Estatura do Filho…? Algo para pensar. . . e aplicar! Um pouco de “Vocabulário Religioso” que realmente Não Existe na Bíblia (Conceitos vagos ou errados que traduções fracas ensinam )… “IGREJA” “Ministério” “Batismo” “Religião” “Pastor” “Oração” “Cristo” “Apóstolo” “Salvação” Mesmo sendo estas palavras comuns no Cristianismo hoje, e as traduções que temos de fato usam estas palavras, eu gostaria que você considerasse por um momento, comigo, algumas coisas. Se as palavras que Jesus falou às multidões e as palavras que Paulo escreveu às igrejas de seu dia, tivessem um significado complemente diferente daquele que ouvimos ou lemos hoje. O sistema religioso de hoje tem (mais por causa de herança do que engano desmascarado, com certeza) adotado um vocabulário eclesiástico (“de igreja”) de palavras da Bíblia traduzidas de maneira pobre ou até “transliteradas”. Infelizmente, estas palavras não representam tudo que Jesus, ou Paulo, ou os outros tiveram em mente quando as usaram ou escreveram. Quando você ler a sua Bíblia daqui em diante, tente ouvir o que eles ouviram, ao invés de ouvir estes termos religiosos em seus sentidos degradados do presente, combinado? Dê uma olhada—é uma busca da Verdade que é desafiante e até gostosa. Alguns conceitos fundamentais do mundo religioso de hoje—que são inexistentes na Igreja da Bíblia… Cultos; Escola Dominical; Sermões; Seminários; Corais; Convites e Dispensa de Pregadores;(entrevistas, votação, etc.); Domingo como o dia especial; Homens escolhidos antemão para orar, pregar, ou dirigir a música nas reuniões Cristãs etc., etc., etc…. Um pouco de história… Paulo não pregava sermões e nem freqüentava estudos bíblicos ou “cultos” Prédios de Igrejas……… As raízes do conceito de um prédio para a igreja parecem originar-se em torno do ano 320 quando o Imperador Constantino decidiu que, uma vez que todas as religiões pagãs tinham templos, o seu novo deus, Jesus Cristo, deveria ter templos também. Os arqueólogos não têm achado nenhum vestígio que poderia ser explicado como uma estrutura religiosa durante os dias de Jesus, ou dos doze, ou durante os 200 anos depois deles. Isso é impressionante a luz do fato que quase todos os novos convertidos ao Cristianismo cresceram “indo para igreja”—para as Sinagogas e Templos judaicos ou para os Templos Pagãos. Teria sido a coisa mais lógica e natural do mundo para os Crentes construírem grandes edifícios (como os homens fazem hoje) para terem “cultos de louvor” neles. Mas não fizeram isso. Por dois séculos. Por que não? Porque o conceito de “freqüentar igreja” num dia especial, num lugar especial, é totalmente oposto à essência e substância de Jesus e a Igreja da Bíblia, a qual Ele morreu para estabelecer. Tire alguns momentos para orar comigo sobre alguns pensamentos que são o “x” da questão sobre aquilo que Jesus trouxe do Céu para a Terra…uma comunhão com Deus em Sua Igreja. Poderá lhe mudar para sempre, e é emocionante também! Todavia, o Altíssimo não habita em casas feitas por homens. Como diz o profeta: “O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? diz o Senhor, ou onde seria meu lugar de descanso?” (Atos 7:48-49) As doze portas eram doze pérolas, cada porta feita de uma única pérola. A rua principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro são o seu templo. (Apocalipse 21:21-22) Este é o coração de Deus. E a Sua Igreja ainda é para ser “de acordo com o padrão”, “assim na terra como no céu”. Uma verdadeira Comunidade (Igreja) de crentes que está andando em vitalidade, e que também possui, no momento, uma estrutura com um teto, realmente não é a questão. Isso não tem muito a ver com o que estamos considerando aqui. Estamos tentando enxergar esse “cristianismo” que tem uma “aparência de piedade” mas nega a realidade disso em suas vidas individuais ou juntos como um todo. Vez após vez a Palavra de Deus testifica de um novo Caminho Glorioso. A igreja nova na cidade de Éfeso, por exemplo, estava enfrentando um desafio sério. Esta cidade foi agraciada com a presença marcante de uma das sete maravilhas do mundo, o Templo de Diana. A denominação prevalecente da cidade (e sem duvida muitos deles se converteram a Jesus) tinha o melhor prédio do mundo. Como os Cristãos poderiam competir com aquilo?! Paulo gastou muito de sua carta para eles elevando “os olhos dos seus corações” para verem a majestosa Visão de um Reino e de um “prédio” que só pode ser visto com olhos do Espírito (João 3:3,8; 1Co. 2:8-16; Mt. 11:25-27)! E “este caminho novo e vivo” ultrapassa e muito qualquer coisa que poderia ser restrita a prédios construídos por meros homens. Deus está fazendo de VOCÊ uma Habitação, uma Casa para a Sua Glória! Não fique, então, tão impressionado com mera arquitetura de homens; vocês são “pedras vivas” extraídas da mesma grande pedra que é o próprio Jesus! Deus nos ressuscitou com Cristo e com Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus…(Efésios 2:6) Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito. (Efésios 2:19-22) (Veja também Mt 24:1-2; Jo 2:18-22; Mc 14:58; 1Co 3:9-10; 1Pe 2:1-12; Is 51:1-2; Jo 14:1-3; 14:15-21) NÓS SOMOS O SEU TEMPLO! Nós somos Sua Morada! Nós somos o único Prédio da Igreja Cristã que existe e existirá! Pessoas…não lugares e horas. Estaremos, sim, em alguns lugares, algumas horas, às vezes, mas se for tudo em torno disso, algo está seriamente defeituoso. Não é a Sua Igreja, Seu Reino, se for sujeito ou caracterizado por certos lugares e horas! Certa vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem de maneira em que um estudo científico (“paratarsis”) poderia detectar; nem se dirá: ‘Aqui está ele’ ou ‘Lá está ele’; porque o Reino de Deus está entre vocês.” (Lucas 17:20-21) Não busquem ansiosamente o que hão de comer ou beber; não se preocupem com isso. Pois o mundo pagão é que corre atrás dessas coisas; mas o Pai sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, o Reino de Deus, e essas coisas lhes serão acrescentadas. Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino. Vendam o que têm e dêem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói. Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração. (Lucas 12:29-34) Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:21-24) Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez? Vocês estão observando dias especiais, meses, tempos definidos e anos! Temo que os meus esforços por vocês tenham sido em vão. (Gálatas 4:9-11) Quão precioso e grandioso é ver o que Deus tem realmente feito por nós e em nós, e viver assim na expressão máxima. Viver em torno de horários estabelecidos, lugares e agendas de homens ao invés de permitir que o Cabeça da Igreja, Jesus Cristo, Ele próprio, dirigir nossas vidas e agrupamentos, é perder uma herança gloriosa. Hoje, sentimos a necessidade de garantir uma experiência de “louvor excitante”, então preparamos pregações emocionantes e que intrigam (da Bíblia é claro), com dias, semanas ou anos de antecedência e programamos os coros e a liturgia e os atores envolvidos no palco do drama que então chamamos de “culto”. Nunca foi o desejo de Deus ter um Cristianismo que fosse definido primordialmente por bancos num “santuário”, e nem sermões no domingo para uma audiência bem vestida, concursos, marketing, comitês; tampouco dirigentes profissionais (i.e. empregados pagos pela igreja para serem os líderes), ou qualquer outra coisa semelhante. E ao passar do tempo, temos visto que o resultado dessas coisas nos deixou bem longe dos caminhos de Jesus, dos doze e da igreja que os conhecia. Vidas de homens e mulheres, meninos e meninas, são desnecessariamente deixadas como preza fácil para as pressões do mundo e os ataques de satanás. É realmente muito sério. A coisa real é a igreja que, como Cristo Jesus disse, “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Os programas e as tradições não têm funcionado. Somente Cristo expressado em Seu Povo—uma igreja verdadeiramente “ajustada e unida pelo auxílio de todas as juntas”, um Reino de Sacerdotes, uma Família sujeitando-se ao Seu caminho ao invés do caminho do homem, poderá destruir os poderes da Escuridão. Quando retornamos para dar uma olhada racional à história da religião e vermos como chegamos ao ponto que estamos, vamos perceber que o Cristianismo caracterizado como aquilo que ocorre dentro de um prédio deu um grande passo no século 16. Os Protestantes tomaram conta dos templos vazios dos Católicos Romanos após a reforma de Lutero, e usaram estes templos basicamente da mesma maneira que os Católicos os usavam. Citando o apóstolo Paulo: “É o mesmo hoje”. Sem dúvida, algumas “reformas” muito necessárias foram incorporadas durante a vida de Lutero. Devemos ser gratos que homens, como ele, foram dispostos a arriscarem suas vidas para desafiarem a estrutura religiosa humana dos seus dias que era controlada com poder e zelo. Entretanto, um volume considerável de bagagem ainda controla a maioria do contexto religioso até hoje e foi transferido dos dias que Lutero era um monge. A Igreja que Jesus construiu (e está construindo) não é um Reino caracterizado por sendo “aqui ou ali” em determinadas horas e lugares—como todas as outras religiões e judaísmo eram. Isto quer dizer que terá menos atividades, menos frutos e menos ajuntamentos na Igreja? NÃO!!! Muito, muito mais! Deus permitiu as muletas de boas intenções e a promoção das causas dEle por meios humanos por muito tempo, por causa da dureza dos nossos corações. “Mas não foi assim desde o princípio!” Deus deu para as “crianças” um sábado como “dia santo”. Mas Ele deu a nós, Jesus Cristo, o “Descanso Sabático” (Hb 4:1-11; Mt 11:25-30). Todos os dias, se estivermos todos reunidos ou não, são igualmente cheios de potencial quando estamos realmente “sentados com Cristo nos lugares celestiais”, e “nEle vivendo, movendo e existindo”. Quando vivemos por completo nEle, as muletas de tradições, ordens previstas, dias e horas, calendários criativos nos restringe quando compararmos com o que poderia acontecer quando o Povo de Deus é libertado para viverem a Vida dEle Juntos, em vez de só estudar ou cantar sobre ela! Seria possível que os homens e mulheres que exigissem um “Reino aqui ou ali” com horários e lugares estipulados num calendário e uma ordem de eventos do que vai acontecer são, geralmente, aqueles que ainda não nasceram de novo ou que não tiveram nenhum compromisso com Deus? Por que iriam ter um interesse investido em ritual, tradições ou coisas previsíveis? Porque “buscar em primeiro lugar o Seu Reino” iria atrapalhá-los! Possivelmente o fato de se dar por completo à Vida de Deus e à Seus ajuntamentos, “diariamente em lugares públicos e de casa em casa”, não é conveniente o suficiente para poder ser encaixado em seu estilo de vida idólatra deste século 20? Este é o caminho de Deus: Uma Nação Santa, que busca em primeiro lugar o Seu Reino, com Jesus vivendo dentro deles: Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos por meio dos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo, Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos. (Atos 2:42-47) O único aspecto “cultural” da passagem acima é que eles eram “peregrinos”, “alienígenas”, “forasteiros”, e “estrangeiros”, que foram transladados do seu egoísmo para dentro do “Reino do seu Filho amado”. Pura e simplesmente, aqueles que têm Jesus vivendo dentro deles irão “andar como Jesus andou”—”O zelo pela tua casa me consumirá”. É só colocar em prática na sua vida Lucas 6:1-14:35 e o que terá é algo muito parecido com Atos 2! Dá para você pensar numa boa razão para não viver para Aquele que morreu por você? Eu também não. Então vamos lá! Outras origens interessantes… Escola Dominical—em 1840, EUA (Hoje, sentimos pena de uma igreja sem uma “Escola Dominical”. Alguns dizem: “Quando eles crescerem, vão poder ser uma verdadeira igreja como a qual Pedro e João faziam parte…uma com Escola Dominical e culto especial para crianças”. A verdade é que a Escola Dominical é um conceito muito recente criado pelo homem para colocar numa sala de aula aquilo que Jesus e os Apóstolos tiraram de propósito dessa mentalidade de sala de aula que os Judeus e Gregos tinham!) Bancos na igreja—Idade Média, Católicos Romanos Púlpitos—600 dC-Católicos; 1520 dC; Martinho Lutero Seminários—1300 dC (Para “treinar” homens para o “ministério”—completamente estranho aos caminhos e ensinamentos de Jesus e ao Novo Testamento. No Reino de Jesus, homens crescem em maturidade no dia a dia da Vida, nunca num contexto de sala de aula com “provas” para se tornarem líderes) Universidades Cristãs—1640 dC (para oferecer “educação cristã”) Vestir roupas especiais no domingo—Idade Média (Gravatas evoluíram porque homens competiam para ver quem poderia usar o guardanapo mais chique no jantar. O salto alto evoluiu, dizem os arqueólogos e a revista “National Geographic”, dos açougueiros Egípcios que não queriam ficar pisando nos restos que caíam no chão em função de sua profissão.) Lembre-se entretanto que, em si mesmo, não tem nada errado com “roupas bonitas”, gravatas ou saltos. Mas esperar que seja assim no culto de Domingo, entra em choque com os ensinos e a vida do Cabeça da Igreja, Jesus Cristo. “Se nos vestimos bem para o enterro do tio que morreu, por que não iríamos vestir bem para ir à igreja?” Mesmo que isso soe como um argumento lógico para a nossa mentalidade do século 20, não foi e não é o jeito de Jesus ou da igreja que Ele estabeleceu de se vestir: todo enfeitado para “ir para igreja”. Ele não fez assim, eles não fizeram assim, e nós não devemos fazer assim. Eu sei que tudo isso soa estranho comparado com tudo que crescemos vendo em Cristianismo. Mas lembre-se, também não estamos vendo os resultados da igreja que lemos na Bíblia, não é mesmo? Tudo isso não é apenas trivialidades! Temos sido anestesiados por tradições de homens aparentemente inofensivas e chegou a hora de deixarmos essa criancice para trás! (Marcos 7:13; 12:38-40). O Apóstolo Paulo escreveu para não deixarmos que alguém nos julgue enquanto vivemos na Liberdade do Evangelho de Jesus. (É claro, não seja um contrariado, mas também veja as coisas da maneira que Deus as vê.) Mais algumas tradições que deveriam nos deixar arrepiado: Pregadores, Pastores (agindo como os principais oradores, os mestres de cerimônia ou os cabeças da igreja)—1520 dC. Lutero usou ex-padres convertidos para continuarem a “enterrar os mortos”, a fazer as cerimônias de casamentos e, durante a versão Protestante da missa no domingo, a dar seus discursos ou “sermões”. Dá para ver as similaridades? Puxa! Colar Especial para o “Clero”—É claro que Jesus, até em seu dia, denunciou a prática de usar roupas distintas para chamar atenção para a religiosidade de alguém ou as suas credenciais. Recentemente, algumas fontes nos indicam que somos devedores desta prática a um grupo de homens Metodistas na época da colonização Americana. Aparentemente, eles andavam a cavalo de um vilarejo a outro pregando para qualquer um que desse ouvidos. Estes “pregadores ambulantes” começaram a usar um lenço no pescoço e no nariz por causa do pó e do suor e este lenço os identificaram, com o passar do tempo, como sendo “pregadores ambulantes”. E então, nos parece, surgiu o “colar clero” moderno. Engraçado, não é? Campanários, Sinos, Altares, Organizações Missionárias, “Louvorzões”, “Ministérios” que são operados mais como empresas, etc—deu para pegar a idéia? Nenhuma destas coisas caracterizava Cristianismo no primeiro século. Aliás, elas colocam barreiras no nosso caminho para conhecermos por experiência a própria Vida daqueles primeiros Crentes, como de um “Reino de Sacerdotes”. Eu preciso enfatizar mais uma vez um ponto que levará alguns a gritarem “Aleluia!” que nem sabiam que essa palavra fazia parte do seu vocabulário, mas fará outros rosnarem e a sua pressão cair. Grande parte do cristianismo hoje tem sido lesada por estes suportes artificiais herdado da hierarquia Católica Romana; sabe pouco mais do que alguns versículos da Bíblia e sabe como ser uma audiência e como participar de programas e comitês. Se o Criador das Galáxias estivesse realmente envolvido em nossas organizações, não deixaria de ser muito mais evidente do que é? Mesmo que as “muletas” mencionadas acima aparentem ser inofensivas, tente imaginar como seria a sua igreja sem nenhuma delas. Quando você aplicar essa realidade para o contexto onde você está, qual é o resultado? Uma igreja com o poder do livro de Atos (eles não tiveram nenhuma dessas coisas), ou como uma bagunça? Se você fosse tirar todas essas muletas, o que sobraria da sua igreja? Se a sua igreja não pode ser mantida e até florescer em Unidade e Poder de Deus sem as muletas de programas, prédios, homens pagos, associações, e reuniões marcadas com coreografia pré-definida, então está sobre a fundação errada. Enquanto os sistemas, hierarquia e forma são estranhos à igreja da Bíblia (e eles cresceram até mais ou menos 15.000 membros numa só congregação) é esse o conceito que basicamente todos os descrentes e, tragicamente, a grande maioria de crentes, têm do Cristianismo no século 20. Irmãos, não deveria ser desse jeito! A verdade é que a maioria do que guardamos e protegemos só é necessário porque nos falta um relacionamento com Ele, a Realidade, a Substância de tudo que Deus sempre quis fazer em você e em Sua Igreja (Hb 8:1-10:25; Cl 2:16-17). Quando realmente O conhecemos, a nossa segurança e direção, minuto por minuto, vem através de um relacionamento e não por um conceito. O relatório da ação da Igreja dirigida pelo Espírito, que chamamos de o “Livro de Atos”, foi escrito sobre e para “Teo-filo”—Alguém que ama Deus, não Teo-logos (Atos 1:1). O relatório de Suas obras Gloriosas entre meros homens não foi escrito ou direcionado para teólogos (alguém que ama lógica sobre Deus). Talvez precise pensar sobre isso um pouco mais. Para ser verdadeiramente livre, a sua vida em Cristo, seu Cristianismo, precisa ser baseado num relacionamento de amor, não num conceito. Agora, isso nos aponta para a solução, não é mesmo?! Não é que agora nos aderimos a uma nova doutrina de “não ritual” (mesmo que o ritual precisa ser destruído para que aprendamos a confiar em Deus e agir a cada momento, debaixo das ordens do Cabeça do Senhor da Igreja). Em lugar disso precisamos desesperadamente ser sarados da nossa vaidade do século 20: carreira profissional, casas na praia, poupança, nível social, diplomas, preguiça, televisão, “divertimento” vão (ou mau) para a nossa carne, fome por informação, conforto, e inúmeros outros ídolos que permitimos em nossas vidas por descuido. Só vamos poder ver o mundo e a Igreja “não mais segundo a carne”—quando os ídolos que nos cegam da Verdade forem desarraigados e destruídos (Ez 14:3). Então poderemos gozar de Jesus e da Sua Vida cheia de Glória, a qual Ele foi o pioneiro e deixou como herança para nós! (Hb 3:1, 12:1-2; Jo 17:5,22; Lc 12:32; Mt 16:19, 13:43,52). Contraste isso com aquilo que Jesus deixou para aqueles andando por rito e não nEle: Mt 21:43, 23:13,38. Não é muito bom! Talvez eu deva terminar com um trecho de um outro escrito, posso? Isso tem sido breve, e o intuito é somente que isso possa servir como estímulo para mais oração e consideração. Lembre-se: se a sua reação para com tudo isso for dar à sua mente um “novo conceito”, então o estado final vai tornar-se “pior do que o primeiro”. Somente pelas crianças crescendo e então as roupas ficando muito pequenas, é que vamos achar a Vontade de Deus. Se simplesmente desprezarmos e arrancarmos a roupa da criança, vamos acabar tendo uma criança nua e vulnerável. O homem aleijado precisa desesperadamente de cadeira de rodas, rampas, assistência especial e banheiros preparados. Melhor seria, entretanto, curar o homem, ao invés de melhorar os artifícios (programas, atrações e hierarquias) que geram vida e liberdade simulada. Moisés foi o começo de uma era de lugares, coisas, tempos e formas “por causa da dureza do coração de vocês… Mas não foi assim desde o princípio!” Vamos dar os nomes certos para as coisas—e ir em frente!!! Há ESPERANÇA! Qual é então a verdadeira aparência do Reino de Deus? Como vai ser uma igreja hoje que está andando na Presença de Deus e cheia de Graça? Como posso reconhecer o Espírito de Cristo, e o Seu melhor Caminho para o Seu povo e para mim? A Noiva de Cristo, Sua Igreja, é uma Moça muito especial, uma “Noiva PREPARADA para a volta do Noivo”, o REI da Glória. Ela é “uma igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável”. Ela está num jugo com Jesus para fazer a sua parte—compassiva, mas cheia de fúria contra hipocrisia; sensível, mas cheia de ardor para completar a obra do Seu Pai. Esta é a igreja que Jesus comprou com Seu próprio Sangue… Ela será uma igreja que não é limitada por tempo ou espaço, mas “diariamente, em lugares públicos e de casa em casa”. Ela será “ajustada e unida pelo auxílio de todas as juntas”, todos membros um do outro, “confessando pecados uns aos outros”, sempre amando e servindo e “levando as cargas uns dos outros” com gozo e gratidão (e algumas lágrimas). As reuniões, com todos juntos, só serão uma conseqüência daquilo que está acontecendo nas ruas e nas casas de todos. “Todos os que criam estavam juntos, tendo um só coração e alma, e tinham tudo em comum”. A igreja será caracterizada por “grande poder” e “grande graça”. Pecado será exposto e desarraigado com força “cada vez maior” nas vidas daqueles na igreja. Cativos serão finalmente LIVRES. O cantar de louvores ao nosso Deus não será mais escrito num boletim dias antes, mas fluirá daquilo que Deus estiver fazendo em nosso meio naquele momento. E olha lá!—esses Seus Santos, cheios de gozo e fé, poderão explodir em canto no estacionamento do McDonalds quando a igreja acaba indo lá para um lanche. O que for real num lugar certamente deve ser real em todo lugar! (Este Vinho Novo, esta Água Viva, tem efeitos estranhos…sabia, né. É um Cristianismo Bíblico, normal, cheio de Jesus!) Juntos, com intimidade de relacionamentos, VIVEREMOS como o nosso Senhor viveu. Jesus, o Cristo de Deus, agora vive em nós, individualmente e como um Povo (Cl1:26-27, 3:4; Gl 2:20; At 17:28; Ef 5:18; 1Jo 2:6; Rm 8:9). Esta passagem é o padrão Eterno da igreja que Jesus estabeleceu, e é para toda geração que andará com Ele, pelo Seu Espírito: O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu para levar as boas notícias de salvação aos desanimados e aflitos. Ele me mandou anunciar a chegada do dia em que o Senhor vai mostrar a todos a sua graça, e também o dia em que Deus vai Se vingar de Seus inimigos. Ele me mandou consolar os que estão chorando, e dar a todos os que estão de luto em Sião uma bela coroa em vez de cinzas sobre a cabeça, perfume de alegria em vez de lágrimas de tristeza no rosto, roupas de festa e louvor em vez de espírito triste e abatido. Porque o Senhor vai plantar esse povo; eles serão fortes e belos como carvalhos, e darão glória a Ele. Eles vão reconstruir as cidades destruídas, as antigas ruínas, tornarão a edificar o que ficou arrasado por séculos e séculos. Mas vocês serão chamados sacerdotes do Senhor e servos do nosso Deus”. (Isaías 61:1-7, Lucas 4:18,19) A versão de Deus é muito melhor do que a do homem, não é mesmo?! E tais igrejas realmente existem! Se você quiser fazer parte disso, esteja certo de uma coisa: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus”. Você vai fazer de tudo para alcançar isso, sem dar importância ao que a maioria das pessoas está fazendo? Pagará o preço? Sei que vai. Vale a pena, com certeza. “Aquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” (Efésios 3:20) AMÉM? Epílogo Sempre foi a esperança de todo homem e mulher com o coração quebrantado e que amam a Deus de que mais um excitante sermão, mais um novo e melhor programa, um novo prédio, ou um novo grupo de diáconos bem treinados, vai sarar as feridas e decepções de suas igrejas. Discípulos de Jesus sinceros e tementes a Deus estão abalados pela sua incapacidade em ver que estatisticamente, as suas igrejas têm o mesmo número de divórcios que o mundo, em vez de inexistente que é o padrão de Deus. Eles assistem, horrorizados, que 60% dos adolescentes admitiam ter tido relação sexual. Mesmo diante destas provas irrefutáveis que estas igrejas institucionais, e outras organizações paralelas a ela, não estão vivendo cheios de Poder, Amor e Santidade ao nosso Deus, alguns ainda defendem com zelo a situação como ela é. As razões muitas vezes incluem medo de ser rejeitado, medo de falhar, e no caso do clero—geralmente os principais adversários do abandono do ritual e da hierarquia—medo de perder o emprego, orgulho ou influência familiar. Note estes motivos por trás daqueles que se iram com os pensamentos oferecidos aqui. Se você expor indiferença e hipnose religiosa, certamente irá enfrentar tal oposição, assim como Jesus! Esteja preparado, respondendo em sabedoria e amor, mas os dias de “fazer de conta” já passaram. Precisamos seguir em frente com o nosso Deus em tudo que Ele tem preparado para nós! O profeta Isaías declarou que a Palavra de Deus “não voltará para mim vazia”. Mas Jesus elaborou um pouco mais, com fortes implicações. O nosso Senhor nos ensinou que haveria ainda UMA coisa que poderia invalidar e “anular” a Palavra de Deus em sua vida: Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa. (Marcos 7:13) E finalmente… Amados, mesmos falando desta forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vocês, coisas próprias da salvação. Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. Queremos que cada um de vocês mostre esta mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, herdam as promessas. (Hebreus 6:9-12) Um Mundo Sem Cidades (uma alegoria) Imagine por um momento que cidades não existem. Séculos no futuro o mundo ficou de tal maneira que ninguém tem pessoalmente conhecido ou experimentado vida na cidade. A vida tornou-se pós-cidade, impessoal e institucional. Nessa geração, a única coisa que restou são documentos históricos que relatam como as cidades eram quando homens eram homens e pessoas e famílias eram mais do que divisões de região. Pare e pense um pouco comigo como seria viver nesse mundo sem cidades. Suponha que um grupo de pessoas desta geração resolva mudar as coisas e fazê-las como eram antigamente. Eles decidem “Restaurar A Cidade” e restabelecê-la como sendo a base de unidade desta comunidade. Será chamada “X ville”. Deve ser exatamente como as cidades eram antigamente. A primeira coisa a fazer, é pesquisar os “escritos antigos” e estudar, estudar e estudar para aprender tudo que podem sobre cidades. Baseado em seus estudos, eles fazem um pacto: restaurar a “vida de cidade” em sua geração. Juntos eles constroem uma cidade de papelão e pedaços de madeira; com mercado, restaurante, hotel, casas, banco, escola, loja, e uma pequena delegacia policial. Estes homens e mulheres dedicados, se entregam ao trabalho de restaurar a verdadeira “vida de cidade” para um mundo perdido e sem cidades. Eles decidem que por uma hora, todos os dias, vão praticar “vida de cidade”. O homem que fez o papel de dono do mercado (ele foi escolhido para fazer isto, mas não era isto que ele realmente era) arranjou alguns legumes para o seu mercado. O professor (ele sempre desejou ficar na frente de pessoas e ser admirado) pegou alguns livros e algumas crianças desapercebidas para sua escola. O policial, na tentativa de restaurar a sua função “pelos padrões estabelecidos”, se achou em maiores problemas (figuras autoritárias sempre precisam ser mais “criativas” numa cidade de papelão). Assim como cidades desapareceram, armas também não existem. Mas isso não foi empecilho. Onde há um pouco de criatividade, dá-se um jeito. Ele estudou cuidadosamente a língua original e descobriu uma maneira de sair dessa. Ele achou num livro empoeirado o registro que na Inglaterra, na década de 80, os policiais (conhecidos como “Bobbies”) não usavam armas, eles usavam cassetetes. Ficou claro (para ele) que policiais só precisavam de armas nos séculos anteriores, para se estabelecerem como autoridades. Depois disso ele decidiu que a sociedade tinha avançado a tal ponto que eles não precisavam mais de armas para “confirmarem” a sua autoridade. Então, outros países da década de 80 que ainda usavam armas eram obviamente atrasados e não-civilizados. Assim o dilema foi resolvido. Armas era uma questão cultural. Ele poderia fazer as coisas de maneira que era mais conveniente para a situação. Um beneficio a mais é que agora ele podia ensinar e fazer conferencias para os policiais em treinamento porque todos os seus estudos do original o tornou um perito no assunto. Assim, uma multidão cada vez maior de homens e mulheres sinceros, ia todos os dias, religiosamente, para as suas cidades de papelão e praticavam “vida de cidade”. Quando as pessoas compravam os pepinos e alface do mercado, o comerciante corria para o banco com os lucros de suas vendas. O policial ficava de guarda para verificar que ele não fosse assaltado. O professor estava ocupado ensinando. Pelo menos durante aquela hora que a cidade estava em sessão todos os dias, todos tentavam (dentro do limites possíveis) usar o vocabulário do século das “cidades”, e fazer os seus deveres de cidade, de modo apropriado. Tudo isso passou a ser um passatempo muito popular para mais e mais pessoas. É claro que tinham dificuldades em certas ocasiões, mas isso é de se esperar. Alguns poderiam dizer que as cidades de papelão “melhores e mais sofisticadas” que foram surgindo, vieram em conseqüência de divisão ou ambição. Mas a maioria se sentia mais a vontade com a idéia que era “em busca da verdade”, ou “crescimento” ou “abrir cidades”. Certo dia, um homem do passado, de uma verdadeira cidade, apareceu. Ele observou enquanto os homens desta cidade artificial, cumpriam diligentemente os seus deveres. Com grande seriedade, corriam de lá pra cá, como se tudo dependesse do resultado de cada conversa e negócio fechado. Afinal, essa questão de restaurar a “vida de cidade” é a das mais sérias. O homem do passado ficou triste, confuso, surpreso e irado, tudo ao mesmo tempo. Qual era a razão para tudo isso? Restauração da “vida de cidade”…isso?! Ele estava ansioso e interessado em ensiná-los que havia muito mais para vida real numa cidade do que colocar exteriormente tudo no seu devido lugar para só aparentar uma cidade. Todos os estudos dos livros que tinham feito sobre a sua era, só serviram para dar-lhes um substituto que parecia preencher todas as categorias de “vida de cidade”, item por item…mas sem a Vida por trás dela. Esse recém chegado a “cidade” era muito crítico para os gostos dos “cidadãos”. As coisas estavam até que bem confortáveis, igual uma família. “Claro que há problemas, mas será que ele não poderia simplesmente trabalhar com a gente e adaptar-se ao sistema, ao invés de ser tão santinho e melhor que os outros?” eles diziam um para o outro em cochichos quando se viam. “É um fato que realmente somos uma cidade”. Eles tinham todas as provas que precisavam. “Tem algo errado com bancos tendo dinheiro?” eles relutavam. “Não são verdadeiros os legumes no mercado?” perguntavam. “Os livros na escola, não são reais?” (Quanto mais eles percebiam as implicações que este desafio do recém chegado iria trazer, mais as perguntas deles cresciam em intensidade, num esforço para silenciá-lo). “Tente roubar o dinheiro do banco para ver se o cassetete do policial é de brincadeira”, eles zombavam. “Escute aqui, meu caro”, alguns diziam, “se você não gosta da maneira que construímos, então comece a construir um prédio de corpo de bombeiros se quiser. Você sabe onde fica o papelão. Ao invés de criticar, por que não constrói junto conosco? Você é melhor que todo mundo por acaso?” Nem precisa falar que o estrangeiro saiu triste e confuso. E os “cidadãos” continuavam indo à cidade fielmente, todos os dias na hora marcada, em cada oportunidade, toda vez que as portas estavam abertas. Fiel até a morte, com ordem e decência. Dá para ver? O manto do medo e orgulho nunca os deixou ver a diferença entre “ir para a cidade”…e ser uma cidade. Que os homens desta cidade possam nos ensinar a não confundir REALIDADE com conhecimento histórico. Que possamos estar determinados a não aceitar algo menos do que a expressão plena, por dentro e por fora, e nunca uma réplica ou um simulado bem montado. Tudo no seu próprio lugar baseado num estudo detalhado não produz uma cidade, nem uma igreja. Nem falar o linguajar da cidade ou estudar cidades, pode comparar-se com a experiência, alegrias e benefícios de vida na cidade, ou vida no Reino de Deus. Os benefícios e poder da verdadeira Vida nunca existirão enquanto as nossas cidades, ou as nossas igrejas, forem só cenários altamente técnicos e detalhados. Não se satisfaça em passear pelo museu de cera, quase real. Entre para dentro da SUBSTÂNCIA desta Vida com todo seu coração… Não fique satisfeito com “explicações lógicas” ou com a necessidade de ser paciente para as próximas dez gerações ou mais. Oratória emocionante de um pregador atrás de um púlpito não é um substituto para a expressão verdadeira do Coração de Deus pelo Seu POVO nestes dias (Ef. 3:10—“AGORA”). Que Deus abençoe e ajude a todos nós, enquanto procuramos ser Seu povo, uma Noiva “adornada para o seu marido”, nosso Glorioso Senhor, Jesus Cristo. Louvado Seja Seu Nome! C.Z., N.B., M.P.