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PROCURA-SE FILHOS PERDIDOS

PROCURA-SE FILHOS PERDIDOS

 

O pródigo amor de Deus


“E levantando-se, foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se ao seu pescoço e o beijou.”(Lucas 15.20)

 

Deus é amor. Ele nos ama com amor eterno e imutável. A causa do seu grande amor está no próprio Deus, e não em nós. Ele nos ama, não por  causa de nós, mas apesar de nós. Seu amor transcende todas as palavras humanas.

 

O poeta, num arroubo de entusiasmo, escreveu: “Ainda que todos os mares fossem tinta e todas as nuvens fossem papel; ainda que todas as árvores fossem penas e todos os homens escritores, nem mesmo assim se poderia descrever o amor de Deus”. A Bíblia diz que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).

 

O Senhor Jesus em Lucas 15.1-24. Contou três parábolas para enaltecer o amor de Deus. Nelas podemos destacar três aspectos desse sublime amor:

 

1. O amor que procura (Lucas 15.4,820)

 

Deus é representado pelo pastor que procura a ovelha perdida, pela mulher que diligentemente procura a dracma perdida e pelo Pai que corre  para abraçar e beijar o filho que retorna ao lar. O amor de Deus é incansável no propósito de buscar o perdido. Deus nos atrai para si com cordas de amor. Ele não abre mão do direito que tem de nos ter. Deus não abdica do direito que tem de nos conquistar com o seu amor. Fato digno de nota é que Deus nos busca quando não o buscamos. Deus nos ama mesmo quando não devotamos a ele nenhum amor. Deus amor é incondicional.

 

Se Deus não nos buscasse, jamais poderíamos  encontrá-lo.  A ovelha desgarrada e caída não poderia salvar-se a si mesma. A dracma perdida não poderia encontrar-se em si mesma. O filho pródigo não poderia ser aceito de volta ao lar se o pai não o acolhesse. O pecado nos afastou de Deus. Caímos num estado de depravação total. O diabo cegou o nosso entendimento. O pecado nos trouxe escravidão e morte. A não ser que Deus nos estenda a mão, jamais poderemos nos levantar. A não ser que Deus nos infunda vida, jamais poderemos levantar-nos dentre os mortos. Nossa esperança está no fato de que Deus nos ama com amor eterno e jamais desistiu de nos procurar.

 

2. O amor que perdoa (Lucas 15.21-24)

 

A parábola do filho pródigo é o clímax das três parábolas. Ela retrata a triste trajetória do filho que, insatisfeito, saiu da casa do pai e foi para um país distante, onde dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Atraído pelos encantos do mundo, bebeu todas as taças dos prazeres, cercado de amigos.

 

Porém, sua aparente felicidade transformou-se em solidão amarga, em pobreza extrema e em fome assoladora. Foi parar no fundo do poço, ou seja, num chiqueiro de porcos. Ali estava só, faminto e maltrapilho. Então, lembrou-se de seu pai e tomou a decisão de voltar; agora, não mais como filho, mais apenas como um empregado. Para sua surpresa, o pai o avistou de longe; correu, abraçou-o, beijou-o, mandou colocar nele a melhor roupa, o anel no dedo e as sandálias nos pés.

 

O pai lhe perdoou e restaurou, dando-lhe a dignidade de filho. É assim o amor de Deus por nós. Ele nos perdoa e nos restaura. Perdoa completa e incondicionalmente. Deus apaga as nossas transgressões e desfaz nossos pecados como a névoa. Ele sepulta nossos pecados nas profundezas do mar, nos recebe e nos restaura como filhos amados.

 

3. O amor celebra (Lucas 15.6,9,23,24)

 

Nas três parábolas, a da ovelha perdida, a da dracma perdida e a do filho perdido, encontramos o mesmo desfecho: a celebração festiva pelo encontro que estava perdido. O pastor chamou seus vizinhos e amigos para festejar com ele (Lucas 15.6). A mulher, igualmente, chamou suas vizinhas e amigas para celebrar com ela (Lucas 15.9), e o pai mandou preparar um banquete, dizendo: “...comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, havia se perdido e foi achado...” (Lucas 15.23,24).

 

Há mais alegria pelo que se arrepende do que por 99 que pensam que não precisam de arrependimento (Lucas 15.7). Há júbilo diante dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende (Lucas 15.10). Há festa na casa do pai quando o pródigo volta ao lar (Lucas 15.23,24). Deus festeja e celebra nossa volta para ele. Que grande amor! Que imenso amor! Que sublime amor, o amor de Deus!

 

Você tem um valor infinito para Deus. O pastor perdeu uma ovelha dentre cem; a mulher, uma dracma dentre dez; o pai, que tinha dois filhos, viu um abandonar o lar. O pastor não desistiu da ovelha que se desgarrou do rebanho. Ele foi atrás ate encontrá-la. A mulher não se conformou em perder uma das moedas. Ela acendeu a candeia, varreu a casa até encontrá-la. O pai jamais desistiu de esperar o filho voltar para seus braços. Deus se importa com você. Ele o ama com amor eterno. Ele não cessa de procurar por você, para perdoá-lo e celebrar a sua volta!